terça-feira, 15 de outubro de 2013

ÔNIBUS DA FROTANOBRE OPERAM IRREGULARES E SÃO PEGOS PELO DER/MG

15 de Outubro de 2013 - 10:59

DER e MP agem contra esquema de transporte clandestino e tiram sete coletivos de circulação

Por Eduardo Valente

Uma operação contra o transporte irregular de passageiros, desmantelada no início da manhã desta terça-feira (15) pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/MG), interceptou sete ônibus da Frotanobre que operava a linha entre Matias Barbosa e Juiz de Fora. A ação foi determinada pelo Ministério Público Estadual, após comprovar que a empresa realizava o serviço sem a concessão pública, vencida desde 31 de março deste ano. O trabalho contou com o apoio da Polícia Militar e foi acompanhado por fiscais da Receita Estadual.
A previsão inicial do departamento era de interceptar os oito primeiros ônibus que chegariam a Juiz de Fora, na Praça da Estação. O último, no entanto, teria tido a viagem cancelada. Conforme o diretor de Fiscalização do DER/MG, João Afonso Baeta Costa Machado, a concessão pública não foi renovada porque a empresa não está em dia com os pagamentos de impostos, e por isso não apresentou certidão negativa de débito. Segundo informações do DER a empresa tem dívida com o fisco, além de cerca de 200 multas administrativas emitidas pelo DER/MG, não só pelo transporte irregular, como também pela situação dos veículos. Os ônibus tirados de circulação foram substituídos por outros, de empresas legalizadas, para que não houvesse prejuízos imediatos a quem necessita do serviço. Conforme Baeta, é um fato inédito uma empresa que era regular se tornar clandestina.
Por volta de 9h desta terça-feira, os ônibus interceptados foram levados para o pátio do departamento, no Bairro Santa Terezinha, onde passaram por vistorias, já que uma das denúncia era de precariedade e falta de manutenção dos coletivos. Entre os problemas mais comuns encontrados estavam falhas graves nos sistemas de direção, suspensão e freio. Segundo o vistoriador Ildefonso Avelar, tal situação poderia resultar em acidentes graves, pois os veículos não ofereciam segurança para os passageiros.
A reportagem tentou contato com a Frotanobre, mas ainda não teve retorno.

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