domingo, 29 de setembro de 2013

NOTA DE FALECIMENTO: Morre, aos 73 anos, o ator Cláudio Cavalcanti

Cláudio teve complicações de uma cirurgia feita na coluna, levando a um quadro de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos

Publicação: 29/09/2013 20:41 Atualização: 29/09/2013 21:43

 ( Lourival Ribeiro/SBT)

Morreu, por volta das 18h deste domingo (29/9), o ator Cláudio Cavalcanti, 73 anos, no Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro. Segundo a Prefeitura do Rio, na qual o artista trabalhava como secretário municipal de Defesa dos Animais da região, Cláudio teve complicações de uma cirurgia feita na coluna, levando a problema cardíaco e, em seguida, a um quadro de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos. O artista estava internado desde 16 de setembro.

O ator começou a carreira em 1956, quando foi chamado a participar do Teatro Brasileiro de Comédias. Nesse ano, Cláudio também fez a primeira aparição na televisão. A partir de então, somaram-se ao currículo do artista, mais de 50 produções, entre novelas, minisséries e especiais, além de 22 filmes, sem esquecer do teatro, que ele nunca abandonou.

Tarcísio Meira (E), Cláudio Cavalcanti e Cláudio Marzo em cena da novela Irmãos Coragem (Arquivo/TV Globo)
Tarcísio Meira (E), Cláudio Cavalcanti e Cláudio Marzo em cena da novela Irmãos Coragem
A primeira novela de destaque de Cláudio foi Anastácia, a mulher sem destino, exibida pela TV Globo em 1967, onde interpretou o mocinho Jean Paul. Depois, vários sucessos tiveram a participação do ator, como Salvador da PátriaA viagem,Mulheres de Areia, e Chiquinha Gonzaga.

O folhetim mais importante da carreira de Cláudio foi Irmãos Coragem, exibida em 1970. Nela, o ator viveu Jerônimo, um dos três irmãos Coragem, ao lado de Cláudio Marzo e Tarcísio Meira. 

Em novelas, a última participação foi em Amor e revolução, exibida pelo SBT em 2011. O último trabalho do ator foi na segunda temporada do seriado Sessão de terapia, que será exibido pelo canal pago GNT.

Além dos palcos e da televisão, Cláudio também seguiu carreira política. Em 2000, ele foi eleito vereador do Rio de Janeiro e reeleito em 2004. Em 2006, conseguiu se eleger como deputado estadual. A plataforma sempre era a favor do respeito aos animais. 

Ainda não há informações sobre onde será feito o funeral e o enterro do ator.

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