16 de Julho de 2013 - 07:00
Despesas chegaram a R$ 666 mil de janeiro a junho, contra R$ 530 mil em igual período de 2012
Por RENATO SALLES
Os 19 vereadores da atual configuração da Câmara Municipal já gastaram mais de R$ 666 mil em despesas com a manutenção de seus gabinetes nos primeiros seis meses de 2013. A marca é 25% maior do que a despendida entre janeiro e junho do ano passado, quando os gastos giraram em torno de R$ 530 mil. O aumento corresponde a quase quatro vezes o valor do IPCA acumulado nos últimos 12 meses, estimado em 6,7%. Porém, fica abaixo do reajuste de 48% concedido no apagar das luzes da legislatura passada, em 21 de dezembro, sobre os valores destinados ao reembolso das despesas com os mandatos. À época, o limite dos recursos à disposição de cada parlamentar para o custeio de gastos com combustível, telefone e correspondência, entre outros, saltaram de R$ 5.382,37 para R$ 8 mil.
Até aqui, o vereador que mais fez uso das chamadas verbas indenizatórias foi Wanderson Castelar (PT), que, no primeiro semestre, gastou pouco mais de R$ 45 mil. A média mensal do petista é de quase R$ 7.600, valor muito próximo do limite estabelecido. Chico Evangelista (PP), com despesas de mais de R$ 44 mil, e Ana Rossignoli (PDT), mais de R$ 43 mil, completam o pódio dos gabinetes mais caros nos primeiros seis meses da atual legislatura. Entre os parlamentares de primeiro mandato, Nilton Militão (PTC) foi quem declarou os maiores gastos, quase R$ 39 mil, aparecendo na 9ª posição da lista.
Na outra ponta da relação, o veterano José Fiorilo (PDT) foi o vereador que apresentou as despesas mais contidas, despendendo pouco mais de R$ 14 mil. Os valores gastos por Fiorilo correspondem a menos de um terço dos declarados por Castelar. Entre os mais econômicos, aparecem ainda os novatos Jucelio Maria (PSB), com despesas de aproximadamente R$ 20 mil, e Antônio Aguiar (PMDB), com os custos de gabinete na casa dos R$ 24 mil até aqui.
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