22 de Maio de 2013 - 19:54
Por Tribuna
Os usuários do serviço de telefonia celular da Oi em Juiz de Fora têm enfrentado problemas no sistema na última semana. As queixas contra a operadora - que é líder de reclamações no Procon -, reverberaram, inclusive, nas redes sociais. Os clientes ouvidos pela Tribuna reclamam de oscilação no sinal e dificuldade para conseguir linha. O Procon/JF afirma não ter meios para separar quais são os serviços com mais críticas - telefonia fixa, móvel, 3G ou TV - já que as reclamações são arquivadas pela razão social da empresa, mas confirma o aumento do número de protocolos contra a Oi.
O designer Ricardo Mello ficou uma semana sem receber ou realizar ligações. "Me atrapalhou muito, pois tinha trabalhos para entregar e não conseguia entrar em contato com ninguém". Somente na última segunda-feira, o seu celular voltou a funcionar, porém, ele foi obrigado a abdicar de funções do aparelho. "Tive que desligar o 3G para voltar a falar. É um absurdo. Vou mudar de operadora", lamentou. A advogada Paola Cury, desde o último fim de semana, sofre para a receber e efetuar chamadas."Meu celular está ligado, mas para quem tenta falar comigo, cai direto na caixa postal", afirmou. A jornalista Darlene Braga também possui um smartphone e convive com o mesmo problema. "Parece que fica sem rede, embora o aparelho esteja com todos os indicativos de sinal completos. Eu tento ligar, mas o celular fica mudo e não envia mensagens. Sou obrigada a ligar e desligar até conseguir usá-lo". Segundo os usuários, o problema se intensifica na região central da cidade.
A Tribuna entrou em contato nesta quarta-feira (22) com a assessoria da Oi, mas não obteve retorno. Na semana passada, quando começaram a aparecer as queixas dos usuários, a empresa informou que não tinha sido verificado nenhum tipo de problema na cidade. Conforme a assessoria, a causa das dificuldades pode ser congestionamentos pontuais da rede.
No Procon
Segundo o Procon/JF, do dia primeiro de janeiro de 2013 até às 17h desta quarta, a Oi foi alvo de 2.352 reclamações, ou seja, 19,53% do total das queixas (12.046). Isto representa um aumento de 67% com relação ao mesmo período do ano passado. Neste mês, já foram protocoladas 422 reclamações contra a empresa, 20,46% do total do ano.
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