Menos R$ 3,67 bilhões para a Defesa
Rio - Após o governo federal anunciar corte de despesas de R$ 28 bilhões no Orçamento da União, sendo R$ 3,67 bilhões só no Ministério da Defesa, os quartéis fazem as contas e já cogitam a adoção do meio expediente. Segundo fontes da Coluna, no Exército o expediente terminaria depois do almoço de segunda a sexta. Na Marinha e na Aeronáutica: jornada menor apenas nas segundas e sextas, sendo após o almoço no primeiro dia útil da semana e antes do almoço no outro.
O regime de meio expediente em todo o país significa diminuir pela metade as atividades dentro do Exército. Mesmo assim, a economia não bastará para cobrir o rombo de R$ 3,67 bi, com isso, alguns planos de compras de equipamentos terão que ser adiados. Neste caso, o aperto será maior na Marinha.
Oficialmente, o Ministério da Defesa informa que ainda começa a estudar, junto com a Marinha, Aeronáutica e o Exército, quais serão os bloqueios necessários. Apesar do silêncio oficial sobre o tema, crescem as especulações de bastidores e a preocupação com os jovens que apostam na carreira militar.
Por ano, quase dois milhões de jovens de 18 anos se alistam nas Forças Armadas, mas somente 80 mil viram recrutas. Em sua maioria são rapazes de origem humilde que necessitam do salário mínimo pago pelo governo. Com o meio expediente, fica afetado o caráter social do serviço militar. A pergunta é simples: “No tempo ocioso, o que vão fazer no tempo vago os recrutas que são impedidos de trabalhar pelo serviço militar?”
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2013-05-25/forca-militar-meio-expediente-nos-quarteis.html
O regime de meio expediente em todo o país significa diminuir pela metade as atividades dentro do Exército. Mesmo assim, a economia não bastará para cobrir o rombo de R$ 3,67 bi, com isso, alguns planos de compras de equipamentos terão que ser adiados. Neste caso, o aperto será maior na Marinha.
Oficialmente, o Ministério da Defesa informa que ainda começa a estudar, junto com a Marinha, Aeronáutica e o Exército, quais serão os bloqueios necessários. Apesar do silêncio oficial sobre o tema, crescem as especulações de bastidores e a preocupação com os jovens que apostam na carreira militar.
Por ano, quase dois milhões de jovens de 18 anos se alistam nas Forças Armadas, mas somente 80 mil viram recrutas. Em sua maioria são rapazes de origem humilde que necessitam do salário mínimo pago pelo governo. Com o meio expediente, fica afetado o caráter social do serviço militar. A pergunta é simples: “No tempo ocioso, o que vão fazer no tempo vago os recrutas que são impedidos de trabalhar pelo serviço militar?”
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