quarta-feira, 10 de abril de 2013

Fumacê vai fortalecer combate à epidemia de dengue em Juiz de Fora




Juiz de Fora vive uma epidemia de dengue. Até a manhã desta quarta, 10, o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental havia registrado 1.539 casos suspeitos, sendo 1.051 confirmados e 140 descartados. Outros 343 casos aguardam o resultado de exames. As informações foram dadas pelo secretário de Saúde, José Laerte Barbosa, e a subsecretária de Vigilância em Saúde, Glênia Campos, durante entrevista coletiva. Na ocasião também foi informada a existência de três casos de óbitos suspeitos em investigação.

“A sensação de epidemia já era sentida por nós, profissionais de saúde, mas somente quando houve a notificação acima de 1.500 casos foi possível caracterizar a situação da cidade como epidemia”, explicou o secretário José Laerte. Durante o encontro com a imprensa, foram apresentadas ações de enfrentamento para evitar que casos de maior gravidade e até óbitos sejam registrados na cidade. Ainda na tarde desta quarta-feira, uma reunião com profissionais da Secretaria de Saúde, especialistas da área de epidemiologia, além de representantes de entidades parceiras, como a Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes) delinearam como será a execução dos planos de ação a serem aplicados junto à população a partir de agora.

Até o final da próxima semana, carros de fumacê serão enviados pelo Governo do estado para atuar em toda a cidade, começando pelas áreas mais infestadas. Testes rápidos para a dengue já foram distribuídos aos laboratórios do Hospital Regional Doutor João Penido, Hospital de Pronto Socorro (HPS), Acispes, Monte Sinai e Santa Casa. Como pontos estratégicos de atendimento e acolhimento dos pacientes da doença, serão utilizados o HPS, as Unidades de Pronto Atendimento à Saúde (Upas), Santa Casa e João Penido. Mais 33 agentes estão em fase final de treinamento para atuar nas ações de bloqueio e eliminação dos focos. Profissionais da atenção básica e também todos os que atuam nas unidades de urgência e emergência já foram treinados e vão contribuir ainda mais para o correto número de notificações dos casos suspeitos.

Entretanto, é muito importante que a população tenha atenção quanto ao seu papel dentro deste cenário. Segundo a subsecretaria de Vigilância em Saúde, Glênia Campos, “o trabalho realizado sistematicamente pelos agentes de endemias tem mostrado que 90% dos focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, estão dentro das casas. Não é só denunciar o vizinho. A população precisa perceber que tem uma responsabilidade compartilhada com o poder público e os órgãos de saúde. Afinal, é um sério problema de saúde pública que coloca a todos nós em risco.”

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde, pelos telefones 3690-7123 ou 36920-7389.

SECRETARIA DE SAÚDE

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