O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (20) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com o hospital, o artista morreu em função de complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que sofreu em 7 de março.
Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O velório do cantor será realizado na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio. Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada.
Vencedor de diversos festivais de música, Emílio iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos como "Saygon", "Lembra de mim" e "Verdade chinesa". O último disco do cantor foi "Só danço samba (ao vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD.
Paixão pela música
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. "Transas de amor", seu primeiro compacto, saiu em 1973. A estreia em um álbum cheio aconteceu dois anos mais tarde. Autointitulado, o trabalho trazia interpretações de canções de nomes como Ivan Lins, Gilberto Gil, Nelson Cavaquinho e Jorge Ben.
Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba. Em 1988, lançou "Aquarela brasileira", o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como "Sampa" (Caetano Veloso), "Anos dourados" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A série "Aquarela brasileira", responsável por aumentar consideravelmente sua popularidade no país, teve mais seis volumes, o último deles lançado em 1995. Um de seus mais importantes trabalhos, "Feito para ouvir", de 1977, foi reeditado pela Dubas Musica em 2009. Outro relançamento em sua carreira aconteceu em 1989 com "Brasileiríssimas", seu segundo disco, originalmente de 1976. Entre seus maiores sucessos estão "Saigon", "Verdade chinesa", "Lembra de mim", "Vai e vem", "Tudo que se quer" e "Flor de lis".
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. "Transas de amor", seu primeiro compacto, saiu em 1973. A estreia em um álbum cheio aconteceu dois anos mais tarde. Autointitulado, o trabalho trazia interpretações de canções de nomes como Ivan Lins, Gilberto Gil, Nelson Cavaquinho e Jorge Ben.
Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba. Em 1988, lançou "Aquarela brasileira", o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como "Sampa" (Caetano Veloso), "Anos dourados" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A série "Aquarela brasileira", responsável por aumentar consideravelmente sua popularidade no país, teve mais seis volumes, o último deles lançado em 1995. Um de seus mais importantes trabalhos, "Feito para ouvir", de 1977, foi reeditado pela Dubas Musica em 2009. Outro relançamento em sua carreira aconteceu em 1989 com "Brasileiríssimas", seu segundo disco, originalmente de 1976. Entre seus maiores sucessos estão "Saigon", "Verdade chinesa", "Lembra de mim", "Vai e vem", "Tudo que se quer" e "Flor de lis".
Seu último disco saiu em 2012, uma versão ao vivo de "Só danço samba", de 2010 – que, por sua vez, foi o primeiro trabalho do selo Santiago Music. O álbum é uma homenagem ao "rei dos bailes" Ed Lincoln, trazendo canções que fizeram sucesso nos clubes do Rio de Janeiro nos anos 60, além de músicas atuais de artistas como Mart'nália, Jorge Aragão e Dona Ivone Lara. Ao todo, sua discografia conta com 30 álbuns e 4 DVDs.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/03/cantor-emilio-santiago-morre-no-rio.html
O artista plástico Evandro Jr, melhor amigo de Emílio Santiago, se emocionou ao falar do cantor, que morreu na manhã desta quarta, 20, no hospital Samaritano, no Rio, após complicações causadas por um AVC.
“É muito difícil. Éramos amigos há mais de 30 anos, vivemos muita coisa juntos. Tínhamos combinado de envelhecer juntos, de sermos interessantes quando ficássemos velhos, de não termos um monte de manias”, disse o artista plástico, bastante abalado.
Segundo Evandro, Emílio tinha descoberto uma arritmia cardíaca há cerca de dois anos, o que provavelmente causou o AVC. Na noite desta terça, 19, ele teve uma piora após uma trombose na perna. “Estive no hospital, ele ainda estava sedado, não consegui falar com ele”.
Evandro falou com Emílio pela última vez pouco antes de o cantor passar mal. “Ele tem uma casa em Itaipava (Região Serrana do Rio), onde eu moro. Nos víamos sempre, nos divertíamos muito. A gente debochava um do outro, dizia as coisas mais esdrúxulas. Ele era um homem lindo, especial, sofisticado. Estava sempre cheiroso, bem-vestido. Era chique até de moletom”, lembrou, com carinho.
Evandro falou com Emílio pela última vez pouco antes de o cantor passar mal. “Ele tem uma casa em Itaipava (Região Serrana do Rio), onde eu moro. Nos víamos sempre, nos divertíamos muito. A gente debochava um do outro, dizia as coisas mais esdrúxulas. Ele era um homem lindo, especial, sofisticado. Estava sempre cheiroso, bem-vestido. Era chique até de moletom”, lembrou, com carinho.
Emílio deu força para Evandro quando este perdeu seu companheiro. “Ele ficou do meu lado quando fiquei viúvo. Emílio era um amigo-irmão. Como vou viver sem meu melhor amigo?”, disse Evandro, chorando muito.
Segundo o artista plástico, Emílio não tinha contato com parentes próximos, principalmente após a morte de sua mãe, dona Ercília, há seis anos.
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/03/melhor-amigo-de-emilio-tinhamos-combinado-de-envelhecer-juntos.html
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