Rodrigo Neto de Faria foi assassinado a tiros quando saia de bar.
Comissão de Direitos Humanos deve visitar cidade na próxima semana.
A investigação sobre a morte do jornalista Rodrigo Neto de Faria na cidade de Ipatinga, no Leste do estado, é acompanhada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De acordo com a assembleia, uma comitiva deve visitar o município na próxima semana para obter informações e pedir agilidade no caso.
Faria foi assassinado com três tiros na madrugada de sexta-feira (8) quando saía de um bar no bairro Canaã. De acordo com a comissão, o jornalista morto apurava informações sobre a possível existência de um grupo de extermínio na região formado por policiais e conhecido como “Sindicato do Crime”. Ele ainda denunciava chacinas e assassinatos que supostamente teriam a participação de policiais.
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A polícia Civil informou que o delegado Emerson Morais, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Belo Horizonte, assumiu o caso. Ele está com uma equipe desde sábado (9) na cidade. A investigação do crime está sob sigilo.
Ameaças de morte
O promotor Bruno Cesar Jardini afirmou que o jornalista Rodrigo Neto havia encaminhado ao Ministério Público diversas denúncias de ameaças de morte vinda de policiais.
A Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial abriu uma investigação que será chamada de “Notícia de Fato”, na qual foram anexadas as denúncias feitas pelo radialista.
Ainda segundo o promotor, existem outras informações, enviadas por Faria, de crimes que envolvem policiais na região do Vale do Aço.
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/03/almg-quer-agilidade-em-investigacao-sobre-morte-de-jornalista-em-ipatinga.html
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