O prefeito Bruno Siqueira (PMDB) optou por manter o ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da gestão Custódio Mattos (2009-2012), André Luiz Zuchi da Conceição, na Prefeitura de Juiz de Fora. Ele foi nomeado no último sábado como coordenador de projeto e vai atuar na sua antiga pasta. Seu nome já havia sido cotado para integrar a nova equipe de governo ainda antes do anúncio oficial do secretariado, quando Bruno antecipou que, por questão de natureza técnica, alguns nomes do primeiro escalão tucano poderiam ser aproveitados. Antes de Zuchi, o superintendente da Funalfa, Toninho Dutra, havia sido reconduzido. O mesmo destino deve ter o superintendente da Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro), Douglas Fasolato. A entidade apresenta a lista tríplice a ser entregue ao prefeito na próxima quinta-feira. No segundo escalão, o ex-subsecretário de Tecnologia da Informação, Marcos Kopschitz, foi nomeado agora para coordenar o Siga-Saúde.
Embora nomeado como coordenador de projeto, a permanência de Zuchi na função deve ser curta. Isso porque o prefeito deve encaminhar à Câmara Municipal em breve um projeto de lei dividindo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico em duas. Atualmente à frente da pasta, Elizabeth Jucá ficaria apenas com foco no planejamento, e Zuchi com o desenvolvimento econômico. A alteração integra a série de ajustes previstos por Bruno, que começou ainda antes da posse com a transformação da Agência de Gestão Ambiental de Juiz de Fora (Agenda JF) para Secretaria de Meio Ambiente. Por ora, não há mudança prevista em outras pastas, que devem continuar atuando com as mesmas estruturas. Entretanto, à medida que os secretários forem tomando conhecimento das atividades de suas pastas, novas alterações não estão descartadas.
Em relação aos 590 cargos de comissão na administração direta e indireta que tiveram seus ocupantes exonerados, ainda não há definição sobre o aproveitamento das vagas. O prefeito espera uma resposta do secretário da Fazenda, Fúlvio Piccinini, sobre a saúde financeira do município para saber se serão necessárias medidas mais severas de contenção de gastos, que podem implicar em redução de cargos. Até agora foram preenchidas apenas cerca de 20% das funções comissionadas. A prioridade, por enquanto, tem sido os cargos de segundo escalão, que têm os maiores salários, caso dos subsecretários, que recebem hoje R$ 8.279,40 mensais, dos coordenadores de projeto, com rendimentos de R$ 5.528,82 e dos chefes de departamentos, que possuem salários de R$ 4.526,52.
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