POR VICTOR CORRÊA
Personagem surta por amor | Foto: Reprodução Internet
Para um coronel do exército, que preferiu não se identificar, Théo demonstrou que os militares são pessoas normais. “Foi uma ação passional. Existem pessoas normais por trás da farda. Militar não é um super-homem”, defende.
Casal se separa | Foto: Divulgação
A advogada Débora Quaresma é implacável ao analisar as atitudes de Théo. “Acho que podemos configurar como abuso de poder dele, que parece ter usado de sua patente de capitão para invadir as áreas restritas do aeroporto. Além disso, ele foi desobediente ao fugir dos funcionários do local. Em relação à moto, será que ele arranhou ou causou algum estrago? Não devemos desconsiderar o crime de dano”, avalia Quaresma.
Para o juiz federal Paulo Cesar Rodrigues, que não assistiu às cenas de ‘Salve Jorge’, houve apenas o crime de furto. “O fato de ter entrado no aeroporto não chega a constituir crime algum, a menos que tivesse recebido alguma ordem de não entrar e a tivesse desobedecido. Eu não vi a cena, mas abuso de poder só se ele tivesse se valido do fato de ser militar. E mais: furto é subtrair para si ou para terceiros.Pode ser que o juiz considerasse que a intenção foi só usar momentaneamente, e nem julgasse que houve furto”, esclarece Rodrigues.
Ainda de acordo com o juiz, por não ter antecedentes criminais, Théo responderia à soma das penas mínimas. Se fosse indiciado por abuso de poder, desobediência, furto e dano, ele pegaria, no máximo, dois anos de prisão.
Resultados da paixão
Resultados da paixão
Resultados da paixão
De acordo com Regina Navarro Lins, psicanalista e colunista do jornal O DIA, as atitudes de Théo têm explicação. “Uma pessoa apaixonada pode fazer coisas impensáveis. A paixão sempre foi considerada perigosa. A pessoa acaba se afastando da realidade, abandona todas as regras , vira sua vida do avesso e só vê em sua frente o objeto amoroso”, diz.
O que o capitão da cavalaria sente por Morena pode nem ser exatamente amor, segundo a psicanalista. “As pessoas confundem amor com paixão. A paixão é um período, dura um tempo. Ninguém fica apaixonado a vida inteira”, avalia.
As loucuras de Théo pela mocinha do Complexo do Alemão podem chegar ao fim, segundo a psicanalista. “Se essa paixão tiver a ver com você, não é só uma coisa inventada, pode se tornar uma relação amorosa mais calma. Estudos que medem os estímulos do cérebro já comprovaram que não suportamos tanto tempo a paixão”, observa Regina.
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