O prefeito eleito Bruno Siqueira (PMDB) deve convidar integrantes do primeiro escalão da atual Administração para compor sua equipe de Governo. As conversas ainda estão acontecendo, mas é praticamente certa a permanência de quadros do primeiro time da gestão Custódio Mattos (PSDB) ainda que para outras funções. A opção pela manutenção de alguns nomes não deve contrariar o propósito do peemedebista de não ficar com nenhum dos atuais secretários. De acordo com aliados, quando Bruno vetou a continuidade dos atuais responsáveis pelas secretarias durante a campanha, ele se referia apenas à administração direta e não as autarquias e empresas, como Cesama, Funalfa, Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro), Emcasa e Empav. Embora com o aceno da possibilidade de manutenção, os escolhidos terão seus nomes anunciados em conjunto com os secretários apenas em dezembro. Até lá, conforme tem insistido o próprio Bruno, qualquer nome aventado não passa de especulação.
Além de aproveitar atuais dirigentes de empresas ou autarquias, o futuro secretariado terá representantes dos partidos que integraram a coligação encabeçada por Bruno. Com isso, é certa a presença, no primeiro escalão do prefeito eleito, do PMN e do PSD, além, é claro, do PMDB. O que ainda está em fase de definição é o tamanho da fatia a ser destinada a cada um deles. No caso do PMN, que é liderado pelo vereador Isauro Calais, todas as apostas indicam o nome de André Zatore, que integra a equipe de transição, para alguma secretaria, mais precisamente, Atividades Urbanas. Outro integrante do partido que deve integrar o novo Governo é o ex-prefeito José Eduardo Araújo. Além de participar da administração, Isauro trabalha com a hipótese de ter o apoio do prefeito eleito para seu projeto de chegar à Assembleia de Minas em 2014.
Quanto ao PSD, as conversas envolvem o deputado estadual Wilson Batista (PSD), que coordena a sigla na Zona da Mata. Considerado parceiro estratégico por conta do tempo de TV no horário eleitoral gratuito, o partido deve herdar uma cadeira no futuro Governo. O nome mais cotado é do vereador Luiz Carlos Santos (PTC), que não conseguiu se reeleger e é irmão de Wilson. A única dúvida envolve a permanência ou não do vereador no PTC, onde exercerá a primeira suplência a partir de janeiro de 2013. Ou seja, caso se filie ao PSD, Luiz Carlos perde a chance de assumir a cadeira de vereador em um eventual convocação do suplente.
No PMDB, é praticamente certo o aproveitamento dos dois vereadores não reeleitos - José Sóter de Figueirôa e Francisco Canalli - no primeiro escalão do Governo Bruno. As pastas a serem ocupadas por eles ainda não foram definidas. Quem também deve participar da administração é Paulo Gutierrez, que será eleito presidente do partido no próximo sábado, já que concorre com chapa única. André Borges, Michel Guedes, Fúlvio Piccinini e Alexandre Jabour, todos integrantes da equipe de transição, também devem assumir secretarias. Partidos aliados apenas no segundo turno não têm compromisso de participação no Governo. Ainda assim, alguns terão quadros técnicos contemplados.
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