Após levar um tiro no rosto na terça-feira, ex-pugilista de 50 anos estava sendo mantido vivo com ajuda de respirador artificial
Por Agências de notícias e GLOBOESPORTE.COMSan Juan, Porto Rico
Desde a madrugada de quinta-feira, a família de Hector "Macho" Camargo estudava a possibilidade de desligar os aparelhos que estavam mantendo o ex-pugilista vivo e doar seus órgãos. O porto-riquenho, tricampeão mundial de boxe, teve declarada a morte cerebral após levar um tiro no rosto quando entrava em seu carro, na última terça-feira, num estacionamento em Bayamón. Neste sábado, Hector sofreu uma parada cardíaca. Não havia mais nada a ser feito e as máquinas foram desconectadas.
De acordo com o médico Ernesto Torres, "não há nada no corpo de Macho Camacho que possa ser doado". Ele disse também que informou aos familiares que o corpo do atleta não podia suportar uma segunda parada cardíaca.
Hector Camacho foi baleado na mandíbula esquerda. O projétil fratural as vértebras cervicais (5 e 6) e se alojou no ombro direito. Ele também teve lesão na carótida que afetou o fluxo de sangue para o cérebro. O amigo, de 49 anos, Mojica Adrian Moreno, morreu no local do tiroteio. A Polícia investiga as câmeras de segurança do local do crime em busca de pistas.
O polêmico ex-pugilista teve uma carreira de sucesso, somando 79 vitórias, seis derrotas e três empates. Ele também enfrentou problemas com álcool e drogas, foi campeão dos pesos super leve, leve e meio-médio júnior, encerrando sua carreira esportiva em 2010.
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