segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VISITANDO O COMPLEXO DE FORTES EM NITERÓI


8º Seminário de Cidades Fortificadas concomitantemente com o 3º Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, aconteceu no Forte de Copacabana de 22 a 26 de outubro, promovido pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx). 
Na quarta-feira, dia 24, seus participantes dentre os quais este Redator teve o prazer de reencontrar vários amigos como Eduardo Nakayama do Paraguai ou o Cel Reis, Diretor do Forte (Museu) do Brum do Recife dentre muitos, foram à Niterói visitar alguns grandes exemplos das melhores Fortificações antigas que temos, o complexo de Fortes de Niterói.
Pela manhã visitaram a famosa Fortaleza de Santa Cruz da Barra, criada em 1555, onde almoçaram.
Após o almoço, foram conhecer os Fortes Barão do Rio BrancoPico e São Luiz.

Na Praia de Fora, hoje conhecida como praia do Forte Barão do Rio Branco, foi criado em 1555, um Observatório que, em 1567, é armado e transformado em Bateria, com a construção das primeiras bocas de fogo.
Essa Bateria derrota, em 1596, a esquadra holandesa chefiada por Van Noorth e, em 1710, a expedição francesa de Duclerc
Os Fortes Barão do Rio BrancoSão Luiz e do Pico formam um conjunto histórico aberto à visitação guiada. 
São conhecidos como os fortes do complexo de Jurujuba, em Niteroi que inclui ainda a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, visitada pela manhã, e que data de 1555.
A construção do Forte Barão do Rio Branco sucedeu à Bateria da Praia de Fora, de 1711. 
Rio Branco, localizado em Niterói no bairro de Jurujuba, sucedeu como dito à primitiva Bateria da Praia de Fora ou da Vargem, que, em 1711, contava com seis peças, e, em 1730, com 24 peças. 
Em 1918, terminam as obras iniciadas pelo Marechal Hermes da Fonseca, que constrói uma fortificação mais moderna na parte mais elevada do terreno ocupado pelo Forte de São Luiz e Forte do Pico. O seu acervo inclui quatro canhões de 150 mm e uma área total construída de 5850 m2.
O Comandante do complexo de Fortes Barão do Rio Branco onde hoje está sediado o histórico 21 GAC, Tenente Coronel de Artilharia Luciano Batista de Lima, recebeu com honras militares o General de Divisão Eduardo José Barbosa, Diretor do DPHCEx que juntos foram receber a comitiva distribuída em vários ônibus precedidos dos batedores do 1 Batalhão de Guardas.
Todos saltaram dos ônibus e do palanque defronte já ficaram extasiados com a bela vista da praia do Forte
Foram em seguida para a Praça da Força Expedicionária Brasileira (FEB) onde um belo monumento tem o nome de todos eu foram para a Itália no Grupo Monte Bastione e inclui o tubo do Obuseiro de 105 mm que disparou o primeiro tiro naquele conflito. Nesta praça encontravam-se hasteadas as doze bandeiras dos países participantes do Seminário. 
- Brasil (anfitrião)
- Argentina
- Chile
- Cuba
- Estados Unidos
- Itália
- México
- Paraguai
- Países Baixos (Holanda)
- Porto Rico
- Portugal
- Uruguai 
Lá, o TC Lima fez um histórico das Unidades sob seu comando e em seguida os participantes foram divididos em quatro grupos e partiram para visitar a extensa área.
Um dos grupos, com o General Eduardo e o professor Marcos Albuquerque, famoso arqueólogo da Universidade Federal de Pernambuco que muito tem ajudado e orientado o TC Lima na preservação da velha muralha e outros pontos antigos, foram até a praia inaugurar uma escada – já de acordo com essa orientação – que substituiu uma de alvenaria do século XX encravada de forma ‘exótica’ na secular muralha. 
 O ponto alto da visitação do grupo como sempre foi o Forte do Pico onde subiram de van até o colossal portão de entrada mas ainda tiveram de subir até o Forte São Luiz onde no caminho foram recebidos por militares da Unidade servindo deliciosos e revigorantes cocos gelados.

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