DE BRASÍLIA
A rede pública de saúde vai passar a oferecer duas novas formulações de medicamentos contra a Aids a partir do ano que vem. São os chamados 3 x 1 (Tenofovir 300mg + Lamivudina 300mg + Efavirenz 600mg) e 2 x 1 (Tenofovir 300mg + Lamivudina 300mg).
Individualmente, essas substâncias são ofertadas pelo SUS. Agora, a ideia é que os pacientes diminuam o número de cápsulas tomadas, das atuais quatro para uma ou duas. Isso pode melhorar a adesão do paciente ao tratamento.
Esses dois medicamentos foram anunciados nesta quarta-feira pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde), que formalizou 21 parcerias envolvendo laboratórios públicos e privados e transferência de tecnologia para entes públicos.
Com os acordos, o SUS passará a contar com seis novos produtos: os dois contra a Aids e outros já anunciados: fator 8 recombinante (contra hemofilia e outros problemas do sangue), rituximabe, contra a artrite reumatoide, e as vacinas contra a hepatite A e a catapora.
O restante dos acordos servirá para que o país passe a produzir internamente o que antes era importado. Segundo o ministério, R$ 940 milhões serão economizados por ano com essas iniciativas.
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