Militares saíram pela rua Duque de Caxias, em Joinville - Salmo Duarte / Agencia RBS |
Foram liberados, na manhã desta quarta-feira, praticamente todos os militares do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville (SC), que estavam aquartelados na instituição desde o último dia 25. A decisão pelo aquartelamento decorreu do sumiço de 47 armas enviadas ao batalhão para destruição.
De acordo com o chefe do Estado-Maior do Exército, coronel Pedro Osvaldo Andrade Carolo, as armas foram destinadas ao batalhão pelos órgãos de Segurança Pública para serem inutilizadas no quartel, e depois derretidas em uma siderúrgica de Joinville. O sumiço foi percebido no último dia 25, quando determinado o aquartelamento dos 592 militares pertencentes à unidade.
"Era necessário apurar os fatos. Dentro das normas vigentes e apoiado pela Justiça Militar, o comandante do batalhão tomou essa decisão", esclareceu Carolo. Ele explicou que o procedimento está previsto nas normas militares e que pode ocorrer em casos como esse. "É normal que afete a rotina das pessoas. Devido a uma questão extraordinária, houve uma alteração no cotidiano dos militares que ali trabalham, inclusive no âmbito familiar", informou.
Ainda segundo o coronel, a rotina dentro do batalhão não foi alterada, os militares apenas não podiam deixar o quartel enquanto apuravam os fatos e tentavam recuperar as armas furtadas. "Desde o comandante até o soldado ficaram na mesma situação", esclareceu Carolo.
Dois suspeitos, um cabo e um soldado estão aguardando definição do pedido de prisão solicitado à Justiça Militar de Curitiba, tendo em vista as provas apuradas. Eles estão prestando esclarecimentos na unidade e colaboram com as investigações.
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