segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PSDB terá que se reconstruir, diz Pestana


Por: Tribuna
Transporte e saúde serão os principais desafios para próxima gestão na avaliação do prefeito Custódio Mattos (PSDB), que votou ontem, às 16h, na Igreja do Bairro
Custódio Mattos (PSDB)
Marcus Pestana (PSDB)
 
 Tarcísio Delgado (sem partido)
 
 Júlio Delgado (PSB)
Bom Pastor. Na saída, o político, que saiu derrotado no primeiro turno, fez um balanço sobre a campanha eleitoral, que considerou civilizada, e diz ter deixado uma herança positiva para a cidade. "Acho que esses quatro anos vão ficar na história como um dos governos mais úteis de Juiz de Fora", diz referindo-se aos resultados econômicos e crescimentos setoriais. Custódio garantiu que se manterá na vida pública. "Eu venho de uma experiência intensa de trabalho e de um período de tristeza, porque tinha muita expectativa de continuar um trabalho que achava que estava indo muito bem." Quanto à sua derrota, ele garante não ter mágoas. "Se eu não estivesse preparado para derrota, eu não estaria preparado para ser prefeito de Juiz de Fora."

"O partido vai ter que se reconstruir", disparou o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana. Na entrada do Colégio Jesuítas, em São Mateus, onde votou, o parlamentar avaliou o desempenho da sigla tucana na cidade. "Fizemos só um vereador e perdemos a Prefeitura. É um resultado muito ruim", admitiu. Para Pestana, as urnas mostraram que o destino do partido na cidade depende de mudanças e que a visão crítica é necessária, mesmo que ácida. "Qualquer construção do futuro tem que partir de um diagnóstico do passado.  Na sua opinião, a sigla não ressurgirá das mãos de "medalhões tucanos". "Eu e o Custódio devemos passar o bastão para a nova geração, deixar a juventude recriar, reinventar o PSDB em Juiz de Fora."

Já o ex-prefeito Tarcísio Delgado (sem partido) avaliou este processo eleitoral como diferente do tradicional. Após votar no Clube Bom Pastor, bairro homônimo, à tarde, ele disse ter ficado surpreso com poucas manifestações nas ruas. "A Margarida fez dois ou três comícios. O Bruno, nenhum. Não percebíamos que existia campanha na cidade. E sempre que o processo eleitoral corre assim, o resultado não é tão bom. Só é positivo quando há polêmicas, discussões e confrontos de ideias de maneira forte. Isso não aconteceu." Desencantado, ele explicou que não pretende se filiar a algum partido político. Sobre Bruno à frente da PJF, disse torcer para ser um bom governo. "Só fico com dúvida no aspecto político. Nada tenho contra o Bruno. Queria era tirar os tucanos de Juiz de Fora. Eles não ganharam com o titular, mas venceram com o reserva. Cabe ao Bruno provar que não é reserva. Se conseguir, vou bater palmas."

O deputado federal Júlio Delgado (PSB), que também votou pela manhã, no Clube Bom Pastor, fez uma avaliação negativa da divulgação de pesquisas de intenção de voto a menos de 20 dias da eleição, situação que ele considera direcionar o voto dos eleitores. "Vimos alterações logo no 1º turno. Existe uma discussão nacional sobre a divulgação destas pesquisas.

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