terça-feira, 16 de outubro de 2012

Operação conjunta para intensificar a fiscalização de produtos controlados


Uma operação conjunta para intensificar a fiscalização de produtos controlados, especialmente os materiais explosivos, usados em detonações de caixas eletrônicos, teve início nesta terça-feira (16) no estado. Batizada de "Forças de Minas", a manobra está sendo realizada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Exército, polícias Militar e Civil, Receita Estadual e Ministério Público Estadual. Um dos objetivos é coibir a modalidade criminosa de arrombamento seguido de furto nos equipamentos bancários, já que as explosões teriam ligação com transporte e armazenamento ilegal desses materiais. Em Juiz de Fora, foi fiscalizada uma empresa de engenharia em explosivos, com sede no Bairro Alto dos Passos, Zona Sul. Policiais civis, militares do Exército e do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) da 3ª Companhia de Missões Especiais (CME) da PM estiveram no local e não encontraram irregularidades.
"Estamos fazendo uma operação conjunta com as polícias e a Receita Estadual com a finalidade de fiscalizar o movimento de transporte e estocagem de explosivos. O trabalho vem sendo feito de forma contínua pelo Exército e pelos órgãos de fiscalização da segurança pública em todo o país", explicou o chefe da equipe de fiscalização do 10º Batalhão de Infantaria, tenente Edson de Souza Medeiros. Segundo ele, na firma da cidade não foram constatadas alterações. "Checamos documentos, porque eles não trabalham com armazenamento e transporte de explosivos, apenas prestam serviço na área de construção no Brasil todo."
Em nota, a Seds informou que as empresas estão sendo fiscalizadas para reprimir a fabricação ilegal, o estoque inadequado e a falta de controle de explosivos. As empresas que estiverem em desacordo com a legislação poderão ser autuadas administrativa, penal e tributariamente. As penas vão desde a advertência até a cassação do registro de funcionamento. O objetivo também é orientar as entidades e pessoas que lidam com tais materiais. Ainda conforme a Seds, a operação conjunta é resultado do trabalho de uma comissão constituída em junho, incluindo os órgãos já citados, Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria de Estado da Fazenda e polícias Federal e Rodoviária Federal.
Com o compartilhamento das informações dos serviços de inteligência de todos os envolvidos, o grupo traçou um mapa dos furtos de explosivos e explosão de caixas eletrônicos. Após o trabalho, foi identificado que o transporte e acautelamento de explosivos no estado seriam a raiz do problema da detonação de caixas eletrônicos.

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