Margarida Salomão (PT) cai nas pesquisas, e disputa deve ir para o segundo turno
Publicado no Jornal OTEMPO em 07/10/2012
LUCAS PAVANELLI E CAROLINA LIMA
Especial para O TEMPO
FOTO: SAMUEL AGUIAR - 31.8.2012
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o cenário que parecia em um primeiro momento, tranquilo para a candidata Margarida Salomão (PT), mudou. A disputa no quarto maior colégio eleitoral de Minas deve ser definida apenas daqui a três semanas, com o embate, em segundo turno, entre a petista e o deputado estadual Bruno Siqueira (PMDB).
A disputa sofreu uma reviravolta após a Justiça ter recebido, no dia 20 de setembro, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que acusava Margarida de ter cometido ato de improbidade administrativa por irregularidades quando ocupava o cargo de reitora na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), função que exerceu entre 1998 e 2006.
Conforme a denúncia, o Ministério da Saúde repassou à instituição R$ 17 milhões para a construção de um espaço anexo ao Hospital Universitário, cujas obras foram concluídas em 2006. Desse montante, de acordo com auditoria feita pela Procuradoria Geral da República, despesas no valor R$ 8 milhões não foram comprovadas.
Por meio de nota, a assessoria da candidata afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as contas do período em que Margarida foi reitora. Segundo a campanha da petista, houve "divergência de interpretação na análise das notas emitidas pela empresa contratada e não um caso de irregularidade".
Números. A partir do recebimento da denúncia, a candidata Margarida Salomão caiu nas pesquisas. Em levantamento Ibope divulgado nesta semana na cidade, a petista perdeu o posto de liderança, ficando com 28% das intenções de voto, enquanto seu adversário Bruno Siqueira (PMDB) aparece na frente, com 30%. Considerando a margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois principais candidatos chegam no dia decisivo empatados tecnicamente. Desde o início da disputa, ainda segundo o Ibope, Margarida perdeu nove pontos e Siqueira, subiu oito.
O atual prefeito e candidato à reeleição Custódio Mattos (PSDB) permanece com o maior índice de rejeição, e com a preferência de 20% dos eleitores. No dia em que se define o próximo prefeito da cidade da Zona da Mata, 13% dos eleitores dizem não saber em quem votar.
A disputa sofreu uma reviravolta após a Justiça ter recebido, no dia 20 de setembro, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que acusava Margarida de ter cometido ato de improbidade administrativa por irregularidades quando ocupava o cargo de reitora na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), função que exerceu entre 1998 e 2006.
Conforme a denúncia, o Ministério da Saúde repassou à instituição R$ 17 milhões para a construção de um espaço anexo ao Hospital Universitário, cujas obras foram concluídas em 2006. Desse montante, de acordo com auditoria feita pela Procuradoria Geral da República, despesas no valor R$ 8 milhões não foram comprovadas.
Por meio de nota, a assessoria da candidata afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as contas do período em que Margarida foi reitora. Segundo a campanha da petista, houve "divergência de interpretação na análise das notas emitidas pela empresa contratada e não um caso de irregularidade".
Números. A partir do recebimento da denúncia, a candidata Margarida Salomão caiu nas pesquisas. Em levantamento Ibope divulgado nesta semana na cidade, a petista perdeu o posto de liderança, ficando com 28% das intenções de voto, enquanto seu adversário Bruno Siqueira (PMDB) aparece na frente, com 30%. Considerando a margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois principais candidatos chegam no dia decisivo empatados tecnicamente. Desde o início da disputa, ainda segundo o Ibope, Margarida perdeu nove pontos e Siqueira, subiu oito.
O atual prefeito e candidato à reeleição Custódio Mattos (PSDB) permanece com o maior índice de rejeição, e com a preferência de 20% dos eleitores. No dia em que se define o próximo prefeito da cidade da Zona da Mata, 13% dos eleitores dizem não saber em quem votar.
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