O Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, impõe desde esta terça-feira (9) a operação Ágata 6, ofensiva contra o tráfico de drogas, o contrabando de armas e de equipamentos, além do combate aos crimes ambientais na região de fronteira com a Bolívia, faixa que passa pelo Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em uma extensão de 4.200 km.
A investida envolve ao menos 10 mil militares e não tem prazo para acabar, informou o chefe do Comando Militar do Oeste (CMO), general João Francisco Ferreira. Até a manhã desta quarta (10), não havia sido feita nenhuma divulgação sobre os resultados do primeiro dia da operação.
A última versão da operação Ágata, em agosto de 2011, segundo o Ministério da Defesa, prendeu 31 pessoas e apreendeu seis toneladas de drogas, principalmente maconha, e 11 toneladas de explosivos.
O general informou ontem em Campo Grande que, além dos militares das Forças Armadas, a operação conta com a participação de forças civis, helicópteros, embarcações, aviões e também das chamadas aeronaves remotamente pilotadas, as ARPs.
Levantamento do CMO indica que os principais crimes identificados em operações anteriores na região de fronteira têm ligação com o narcotráfico, contrabando de armas e de madeiras e roubos de animais.
Além dos militares armados com fuzis e carros de guerra, a população que habita a fronteira com a Bolívia vai contar com outro serviço, como o atendimento odontológico, consulta com médicos especialistas e também com eventos culturais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário