O prefeito Custódio Mattos (PSDB) condicionou seu apoio no segundo turno das eleições a conversas com o senador Aécio Neves (PSDB) e com o governador
Custódio Mattos (PSDB) |
Antonio Anastasia (PSDB). "Temos que conversar e ouvir a opinião dos meus líderes que são especificamente o senador Aécio Neves e o governador Anastasia. Se há um pesar que tenho é não ter podido corresponder ao que eles fizeram por Juiz de fora, esses dois personagens. Gostaria muito que uma vitória ou a continuidade na disputa fosse uma homenagem a tudo que eles fizeram. Os dois são uma parte extremamente decisiva para tudo que nós fizemos." Custódio também colocou o PSDB de Juiz de Fora como importante interlocutor antes de tomar qualquer tipo de decisão e citou seu filho e vereador reeleito Rodrigo Mattos (PSDB) como personagem das articulações a partir de agora. Ele não soube informar, no entanto, quando essas conversas devem acontecer. "O dia da eleição não é um dia propício para a gente falar sobre isso porque são coisas que envolvem outros partidos."
Custódio conversou com jornalistas no comitê da sua campanha pouco tempo depois da totalização dos votos. Ele começou seu discurso agradecendo os 60.378 votos que lhe garantiram apenas o terceiro lugar na disputa e mandou recado para os eleitores dos candidatos Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT), que disputarão o segundo turno no próximo dia 28 de outubro. "Quero agradecer os 60 mil eleitores que confiaram no meu trabalho e falar para as demais que eu as respeito muito. Não tenho ressentimento." O prefeito não comentou quais aspectos teriam sido determinantes para sua derrota, mas considerou o fato de o apelo à renovação ter ecoado em Juiz de Fora. "O espírito da campanha é de renovação quer goste eu ou não do conceito de renovação colocado. Votaram pela renovação. Só me cabe acatar."Sobre o processo eleitoral, ele lamentou apenas o fato de não poder dar continuidade às realizações em curso. "Estamos fazendo um grande trabalho na cidade e poderíamos continuar fazendo. O futuro vai dizer qual foi o resultado da mudança."
Quanto aos três meses finais da administração, Custódio disse que vai trabalhar para deixar para seu sucessor ou sucessora uma situação melhor do que aquela que encontrou em 2009. "Minha prioridade absoluta é entregar a Prefeitura no dia 31 de dezembro com todos os resultados finalizados e que o próximo prefeito, que seja ele ou ela, tenho certeza que receberá uma Prefeitura em muito melhor condições que eu recebi. Muitas obras grandes em andamento com recursos assegurados. A situação é diversa daquela que eu recebi." Ainda segundo ele, mesmo sem definir apoio no segundo turno, seu trabalho nos próximos meses terá caráter mais importante. "Estarei ajudando mais ao próximo prefeito ou prefeita me dedicando mais à Prefeitura." Ele antecipou, no entanto, que o legado de dívida herdada não foi sanado completamente. "É impossível cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (que veda rolagem de dívidas ao término do mandato) ao pé da letra em Juiz de Fora por conta do déficit que eu recebi. Era absolutamente impossível anular o déficit em quatro anos dada a sua dimensão."
Custódio conversou com jornalistas no comitê da sua campanha pouco tempo depois da totalização dos votos. Ele começou seu discurso agradecendo os 60.378 votos que lhe garantiram apenas o terceiro lugar na disputa e mandou recado para os eleitores dos candidatos Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT), que disputarão o segundo turno no próximo dia 28 de outubro. "Quero agradecer os 60 mil eleitores que confiaram no meu trabalho e falar para as demais que eu as respeito muito. Não tenho ressentimento." O prefeito não comentou quais aspectos teriam sido determinantes para sua derrota, mas considerou o fato de o apelo à renovação ter ecoado em Juiz de Fora. "O espírito da campanha é de renovação quer goste eu ou não do conceito de renovação colocado. Votaram pela renovação. Só me cabe acatar."Sobre o processo eleitoral, ele lamentou apenas o fato de não poder dar continuidade às realizações em curso. "Estamos fazendo um grande trabalho na cidade e poderíamos continuar fazendo. O futuro vai dizer qual foi o resultado da mudança."
Quanto aos três meses finais da administração, Custódio disse que vai trabalhar para deixar para seu sucessor ou sucessora uma situação melhor do que aquela que encontrou em 2009. "Minha prioridade absoluta é entregar a Prefeitura no dia 31 de dezembro com todos os resultados finalizados e que o próximo prefeito, que seja ele ou ela, tenho certeza que receberá uma Prefeitura em muito melhor condições que eu recebi. Muitas obras grandes em andamento com recursos assegurados. A situação é diversa daquela que eu recebi." Ainda segundo ele, mesmo sem definir apoio no segundo turno, seu trabalho nos próximos meses terá caráter mais importante. "Estarei ajudando mais ao próximo prefeito ou prefeita me dedicando mais à Prefeitura." Ele antecipou, no entanto, que o legado de dívida herdada não foi sanado completamente. "É impossível cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (que veda rolagem de dívidas ao término do mandato) ao pé da letra em Juiz de Fora por conta do déficit que eu recebi. Era absolutamente impossível anular o déficit em quatro anos dada a sua dimensão."
Derrotados falam sobre apoio no 2º turno
Diante do resultado desfavorável nas urnas, Laerte Braga (PCB), Marcos Aurélio Paschoalin (PRP) e Victória Mello (PSTU), mostraram posturas distintas em relação
Victória Mello (PSTU) |
Laerte Braga (PCB) |
Marcos Aurélio Paschoalin (PRP) |
aos apoios sobre o segundo turno. Victória conversou com seu partido e afirma que o PSTU irá orientar seu eleitorado a anular seu voto.
Laerte diz que o PCB irá definir seu posicionamento em até uma semana, após avaliação da empreitada comunista e deliberações dos diretórios estadual e nacional.
Por ouro lado, Paschoalin demonstra anseio em apoiar Bruno Siqueira (PMDB). "Assim como eu, ele mostrou coragem ao enfrentar caciques políticos da cidade, até mesmo dentro do PMDB. Tenho a obrigação de apoiá-lo."
Os três candidatos fizeram avaliações positivas de suas participações nas eleições municipais. Juntos, os três candidatos não atingiram 2% dos votos válidos e responderam por um total de 5.118 eleitores. O melhor desempenho foi de Victória, com 2.757 votos, fechando o 1º turno com aproximadamente 1% dos votos válidos.
"Enfrentamos uma situação desigual, com as maiores candidaturas ostentando mais recursos e espaço nos meios de comunicação e na propaganda oficial. Mesmo assim, apresentamos nosso programa como uma alternativa viável para os trabalhadores, propondo uma inversão de prioridades e contrária à privatização da máquina pública. Muitos se aproximaram de nossos ideais, e registramos aumento na militância e no número de filiados", avalia Victória.
Laerte também destacou o saldo político alcançado pelo PCB, independente dos 1.422, que correspondem a menos de 1% do eleitorado. "O partido entende que sai vitorioso. Mostramos uma cara claramente comunista, indo para as ruas defender os ideais marxistas. Não tínhamos compromisso com vitória ou derrota. Eleição é um meio, não um fim. Amealhamos um capital político muito grande, e vamos dar continuidade à luta."
Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral(TRE), Paschoalin somou 939 votos e também registrou votação inferior a 1%. "Diante de todas as dificuldades, saio satisfeito. Tivemos problemas com a mídia, e também esperávamos um número maior de doações. Mesmo assim, percebemos que todas as outras candidaturas adotaram algumas de nossas ideias. Isso prova que apresentei um discurso político viável, cumprindo meu papel de mostrar para o povo que vivemos em uma cidade diferente."
Com relação às definições sobre com quem irão caminhar no 2º turno, os três candidatos mostraram posturas distintas. Victória conversou com seu partido e afirma que o PSTU irá orientar seu eleitorado a anular seu voto. Laerte diz que o PCB irá definir seu posicionamento em até uma semana, após avaliação da empreitada comunista e deliberações dos diretórios estadual e nacional. Por ouro lado, Paschoalin demonstra anseio em apoiar Bruno Siqueira (PMDB). "Assim como eu, ele mostrou coragem ao enfrentar caciques políticos da cidade, até mesmo dentro do PMDB. Tenho a obrigação de apoiá-lo."
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