O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (21) que mandou abrir uma sindicância para investigar quem são os autores de cartazes fixados em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que anunciam “passagem livre para tráfico de drogas e armas”.
As faixas coladas nos postos policiais fazem parte de um protesto de integrantes da corporação, que, após serem proibidos de dar continuidade à operação-padrão, decidiram entrar em greve na segunda (20).
O cartaz contém a inscrição "Posto PRF fechado! Passagem livre para tráfico de drogas e armas: esta é a resposta do governo federal para a segurança pública!"
"Me parece que [os cartazes] são claramente ofensivos à lei. Assinei hoje uma determinação para que se abra sindicância para apurar quem são os responsáveis. Comprovada a autoria, vamos aplicar as punições devidas e determinadas pela lei"”, afirmou Cardozo, durante a solenidade de posse da nova ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Assusete Magalhães.
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O ministro também disse que o governo federal não irá tolerar ilegalidades por parte dos grevistas.
Ele afirmou que baixou uma orientação aos dirigentes da Polícia Federal e da PRF para que seja aberto processo disciplinar contra os servidores que desobedecerem a lei durante a paralisação das categorias. A pasta também promete levar os casos de indisciplina à Justiça.
"“Liberdade de expressão é uma coisa. Desrespeito à lei é outra. O Ministério da Justiça não tolerará o desrespeito à lei. Vamos aplicar as sanções devidas e as punições"”, disse o ministro.
Cardozo afirmou que o governo está decidido a cortar o ponto dos servidores que aderiram à greve do funcionalismo. Segundo o ministro, a determinação é do Palácio do Planalto e vale para todo o governo.
Mas ele disse que, antes de executar os descontos nos contracheques, o Executivo vai negociar com os representantes dos funcionários públicos.
O cartaz afixado em posto da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)Mas ele disse que, antes de executar os descontos nos contracheques, o Executivo vai negociar com os representantes dos funcionários públicos.
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