segunda-feira, 30 de julho de 2012

Caminhonete bateu contra poste de iluminação por volta das 6h de domingo. Dois morreram na hora e uma terceira pessoa ficou ferida


Foto Megaminas.com
O Núcleo de Ações Operacionais (Naop) da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil vai investigar o acidente que deixou dois mortos, um ferido e resultou na prisão do motorista, no início da manhã de domingo (29), na Avenida Rio Branco, na altura da Garganta do Dilermando, próximo ao Bairro Quintas da Avenida, na região Nordeste da cidade. A ocorrência foi registrada por volta das 6h, quando uma Toyota Hilux, que subia a via em direção ao Centro, rodou na pista, invadiu a contramão e chocou-se contra um poste de iluminação pública. Após o violento impacto, o passageiro do banco traseiro Samuell Mendes Fabri, 27 anos, foi arremessado para fora do veículo e morreu na hora. Evelyn Franklin de Paula, 28, estava sentada ao lado dele e também não resistiu aos ferimentos. Já uma mulher ocupante do carona, 32, foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ela sofreu ferida contusa no couro cabeludo e escoriações pelo corpo, foi medicada e permaneceu em observação.
Segundo informações da Polícia Militar, o motorista da caminhonete, um empresário, 31, saiu ileso e teria se recusado a fazer o teste do bafômetro. Ele recebeu voz de prisão em flagrante, porque apresentaria sinais de ter ingerido bebida alcoólica, e foi apresentado ao plantão da 1ª Delegacia Regional. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o condutor teve o flagrante confirmado pelo crime de homicídio, combinado com o artigo 70 do Código Penal (concurso formal), que prevê aumento da pena "quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não". O suspeito foi encaminhado ao Ceresp na noite de domingo e permaneceu à disposição da Justiça.
Risco
Em seu despacho, o delegado de plantão Hamilton Joaquim da Silva Júnior considerou que o motorista assumiu o risco, porque dirigia em velocidade superior à permitida no trecho da via, que é de 40km/h, e sob efeito de bebida alcoólica. Essa última constatação foi feita com base na análise clínica do condutor, realizada por um médico legista, que teria comprovado a incapacidade dele para dirigir por apresentar reflexos alterados e hálito etílico. Ainda segundo a Polícia Civil, não houve materialidade do crime de embriaguez porque o suspeito se recusou a ter sangue colhido para exame de alcoolemia.
Ao prestar declarações, o motorista negou que tivesse ingerido bebida alcoólica e atribuiu o acidente a um suposto problema mecânico na roda dianteira direita da Hilux. Ele confirmou ter estado com amigos durante a noite em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis no Bom Clima e em uma casa noturna no Mariano Procópio, na mesma região. A perícia realizou os levantamentos de praxe no local da batida, e os corpos das vítimas passaram por necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

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