quinta-feira, 12 de outubro de 2017

RECORDAR É VIVER - RECEBENDO DIPLOMA DE COLABORADOR EMÉRITO DO EXÉRCITO



FOTO DE ÂNGELO SAVASTANO

FOTO DE ÂNGELO SAVASTANO


12 DE OUTUBRO - DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL




O Comandante Responde - Especial Dia das Crianças




O soldado cidadão na política - Por Gen R/1 José Mauro Cupertino

"Ser soldado é mais que profissão, é missão de grandeza"
(Gen Ex Leônidas Pires, Ministro do Exército -1985/1990)

Constituem propósitos deste modesto ensaio, na atual conjuntura: rememorar alguns momentos de nossa rica história; ressaltar aspectos da atual crise ética e política, destacando as suas graves repercussões para o hoje e, principalmente, para o amanhã de sonhos e esperanças do nosso Brasil; e, por fim, trazer à reflexão e ao debate o crescimento da presença do soldado cidadão na questão política nacional, como contribuição à busca de soluções que se impõem, em prol de um amanhã melhor para o País. Tudo na mais absoluta fidelidade aos princípios constitucionais e legais que regem a democracia brasileira.
Relembremos alguns fatos e personagens de nossa história que possam aportar guias e inspirações para os tempos atuais de crises:
1) As batalhas de Guararapes em solo pernambucano (1648/1649), para a expulsão do invasor holandês, momento em que nasceu a Pátria e o Exército Patriota, unos e indivisíveis em torno de uma só gente brasileira.
2) O nascimento do Brasil livre e soberano, fruto de uma independência de pai para filho, construída por um português com alma brasileira - Dom Pedro I - e por um brasileiro com alma portuguesa - o patriarca José Bonifácio, sem recurso à guerra, como ocorreu nos países vizinhos de colonização espanhola.
3) No Império, a Guerra do Paraguai fez surgir um personagem marcante da nossa história: Duque de Caxias, o Pacificador. Exemplo de soldado, cidadão, chefe-líder militar, político e estadista, sua valorosa mensagem de coragem e conciliação é perfeitamente aplicável aos dias atuais.
4) A gradual transição do Império para a República, com a sua consolidação na espada de um soldado, o Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da República Federativa do Brasil, cuja mãe, a matriarca Rosa da Fonseca, hoje patrona da Família Militar, entregaria, a serviço do Exército e da Pátria, todos os seus filhos, em momentos conturbados daqueles tempos.
5) As convulsões do Século XX: na Velha República; e na Ditadura Vargas, durante o Estado Novo, com o Tenentismo, a Coluna Prestes e as revoluções de 1924, 1930, 1932, 1935 e 1937. Os ingredientes foram de natureza política, econômica, sociológica e, sobretudo, ideológica, com o surgimento do comunismo na Rússia.
6) Em um contexto da Guerra Fria, no mais perverso exercício do maniqueísmo, as instituições e a economia do Estado Brasileiro encontravam-se desestruturadas e em situação de total degradação. Nesse cenário, instadas pelo povo e pela grande mídia, tendo à testa as organizações Globo, as Forças Armadas intervieram no processo. Seus nítidos objetivos foram de reorganização e de manutenção do Brasil no regime de liberdade e de democracia, expurgando, naquela época, qualquer ideário que contrariasse a índole pacífica e cristã do povo brasileiro. 
O movimento, chamado de Revolução Democrática de 1964, caracterizou-se por deslocamentos ordeiros de tropas para o Rio de Janeiro e Brasília, sem derramamento de sangue; pela vacância do cargo de Presidente da República, em face do abandono e da consequente fuga para o exterior do Presidente João Goulart; e pela conformidade com a constituição em vigor, que previa a eleição de um novo presidente pelo Congresso Nacional, da qual participaram ilustres lideranças políticas, dentre elas, o Presidente Juscelino Kubitscheck.
Eleito pelo parlamento, o Marechal Castelo Branco passou, com competência e determinação, a reorganizar, sanear e pacificar o Estado, tendo como principal propósito o de devolver o poder aos civis. No entanto, o crescimento do conflito ideológico fez surgir várias fontes de exportação do comunismo para países como o Brasil e os vizinhos sul-americanos, dispostos a recorrer à luta armada para a tomada do poder. Sendo assim, fomos levados a uma guerra entre irmãos que nunca quisemos e que continuamos não querendo. Cabe acrescentar que durante todo o processo revolucionário, em que pese as medidas de exceção adotadas para a segurança do regime democrático, o povo nunca esteve totalmente afastado de votações e eleições livres e abertas para as esferas do poder, das quais podemos destacar: as eleições de 1965, apenas um ano após a revolução em que se elegeram governadores de nítida oposição - Negrão de Lima no Rio de Janeiro e Israel Pinheiro em Minas Gerais; as eleições de 1974, que levaram ao Senado Federal Itamar Franco, Franco Montoro, Orestes Quércia e outros ferrenhos adversários da revolução; a votação da Lei da Anistia em 1979, que promoveu a volta de todos os políticos sancionados pelo regime, denominados "fugitivos" pelo saudoso Ministro Leônidas; e a eleição de Leonel Brizola para governador do Rio de Janeiro, que teria amistosa convivência com o último Presidente militar João Figueiredo. 
"Esses fatos nos encorajam a propor que ambas as partes se sentem à mesa, se perdoem pelos possíveis excessos cometidos, tirem ensinamentos e se voltem para o futuro de esperanças e de sonhos para todos." (Gen Villas Bôas - Comandante do Exército).
Vejamos agora a atual e profunda crise política, econômica, social e, sobretudo, ética e moral em que se encontra nosso Brasil. Sem uma análise aprofundada, nos damos conta da existência de uma crise sem precedentes em nossa história, que se agrava cada dia mais, já atingindo níveis inaceitáveis e intoleráveis. Recordemos os idos de 1994, quando, no início da Era FHC (1995 a 2003), em campanha, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso anunciava seu plano de governo nos cinco dedos da mão: saúde, educação, segurança, saneamento básico e transporte. Recordemos os idos de 2002, quando, no início da Era Petista – Lula e Dilma (2003-2016) - anunciava-se um dos mais ousados planos de resgate das desigualdades sociais, tendo como carro-chefe o combate à miséria e à fome, o que "nunca antes na história desse País" ocorrera. 
Decorrido todo esse tempo, podemos afirmar que as propostas das eras FHC e Petista foram equacionadas e solucionadas? De quem é a responsabilidade e a culpa pelos péssimos níveis de atenção a esses problemas, que se tornaram crônicos? Com as informações de que dispomos, podemos resumir essa terrível crise nos seguintes condicionantes:
1) Uma questão social perversa e não resolvida é o caso do Rio de Janeiro, onde um ex-governador deixa o Estado carioca totalmente falido, com seu povo e o seu funcionalismo sem o mínimo de atenção e dignidade, sobrevivendo à custa de cestas básicas doadas pela comunidade solidária. Além disso, existem as periferias desestruturadas nas mãos do crime organizado, fator gerador de violência, de difícil solução. Eis aí um exemplo gritante do descaso total do governo com a população, em benefício de uma elite política incompetente e antiética na gestão de recursos.
2) Outro componente é a injusta questão salarial. A título de exemplo, temos uma desmoralizada classe política com salários e benesses incompatíveis com a realidade do País. Políticos que não se dão conta de que devem ser servidores de uma nação que passa por sérias dificuldades.
3) A péssima gestão da coisa pública, quando campeia a incompetência na gerência de projetos, o desvio imoral de recursos públicos e a falta de continuidade nos planejamentos e execuções, ocasionando problemas nacionais graves e sem solução. De quem é, por exemplo, a responsabilidade pelos desastres na educação e na saúde em nosso País?
4) Por último e sintetizando, a corrupção nos setores público e privado. Políticos e empresários, em todas as esferas, locupletam-se e beneficiam seus grupos e partidos na busca pela perpetuação no poder, deixando em último lugar os anseios do povo, tão somente lembrado em campanhas mentirosas, e a solução dos problemas nacionais.
Enfim, vivemos uma crise de valores éticos e morais "nunca vivida antes na história desse País". A sociedade clama por esses valores tão raros e escassos na nossa classe política dirigente.
Como fecho deste ensaio, vejamos uma proposta de contribuição à solução dessa grave crise que, gerada nos mais altos níveis de decisão política de nosso País, vem merecendo prioritária atenção dos poderes constituídos, com ênfase para o Poder Judiciário, e que necessita, para o bem do Brasil, ser estancada em curto prazo, a partir das próximas eleições de 2018. Essa solução passa pela incrementação da presença dos soldados cidadãos na política nacional, com candidatura de militares nos níveis federal e estadual, tudo com base nos preceitos constitucionais e na legislação pertinente.
Tenhamos como premissas básicas dessa proposição: a democracia como o melhor regime, mesmo com todas as suas imperfeições; as instituições brasileiras em perfeito funcionamento e amadurecidas para enfrentar e vencer a crise; e uma sociedade e um povo que não precisam ser tutelados.


Enunciemos, portanto, as razões que nos levam a tal proposta:

1) A formação de nossos soldados nas escolas militares. 
Educação com base nos valores, encimados pela ética e pela moral, a partir de currículos inteiramente ajustados ao perfil que se deseja, permanentemente reavaliados e aprimorados para fazer face às realidades conjunturais. Cabe acrescentar que essa formação acontece em vários níveis. No caso do oficialato, começa na graduação na Academia Militar das Agulhas Negras, passando pelo mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficias, pelo doutorado e os Cursos de Altos Estudos de Política e Estratégia na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e pelos cursos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra, onde civis e militares se detém nos grandes problemas nacionais, elaborando planos de governo com o objetivo maior de "estudar o Brasil para melhor servi-lo e amá-lo".

2) A vivência nacional de nossos soldados.
Eles servem ao Brasil nos mais diferentes rincões da Pátria, tendo oportunidades de conviver com toda a nossa gente, seus costumes, suas culturas e suas dificuldades. Em muitas regiões, como a Amazônia por exemplo (área prioritária para nossa integração e soberania), é o soldado a única presença e o primeiro conhecedor de toda a diversidade brasileira: fronteiras com os vizinhos, presença dos índios, questões do meio ambiente, problema do narcotráfico, potencial de riquezas do subsolo e outras situações.

3) A capacidade de gestão. 
O soldado que serve a uma nação com imensas dificuldades para atender aos anseios de seu povo é treinado, desde o início de sua formação, para fazer o mais perfeito jogo de necessidades e disponibilidades e selecionar prioridades, dando maior transparência e continuidade aos projetos. Nossos colégios militares, espalhados pelo território nacional, constituem-se em modelos de formação educacional e moral de civis e militares, para as mais diversas profissões e para a vida. Mantidos com recursos públicos, são exemplos de estabelecimentos de ensino de excelência no que realizam.

4) O mais absoluto respeito à hierarquia, à lei e à ordem. 
Ademais, um completo desapego das benesses e das riquezas materiais, usufruídas de salários incompatíveis com nossa realidade, caracterizam o perfil de uma liderança política buscada pela sociedade na hora atual. 

Por fim, trazemos à apreciação de todos a proposta de candidatura de militares para as eleições próximas e futuras, a fim de que tenhamos representatividade nos entes políticos decisórios (federal e estadual), em todas as casas legislativas e executivas. Para esse "mister" não nos falta, tampouco faltarão, militares da reserva, em perfeitas condições de contribuir para um processo de transformação na política nacional. Esses tantos, distribuídos por todos os Estados da federação, gozam de predicados e adjetivos que, notória e comprovadamente, conhecemos e cultuamos: atestada capacidade física, mental e intelectual; vasta vivência nacional e internacional; larga experiência geral e profissional; inegável competência na gestão de pessoas e da coisa pública; testada idoneidade; e arraigados valores morais e éticos, tão raros no cenário político atual. Nossa capacidade já fora testada outrora, desde os fatos citados neste ensaio, até a participação vitoriosa nas missões impostas nos tempos atuais: forças de pacificação; grandes eventos sediados no Brasil; segurança dos pleitos eleitorais; serviços da estabilização e da paz no mundo; combate à seca e à fome, entre outras.
E, assim, tenhamos, para essa contribuição, muito necessária nesse momento, civis e militares, todos cidadãos brasileiros, irmanados, com muita fé e esperança num futuro de grandeza para nosso BRASIL. Tudo isso, graças ao seu indiscutível potencial de riquezas e, mais ainda, aos exemplares VALORES da Gente Brasileira. 
BRASIL, ACIMA DE TUDO!

"Exército Brasileiro, ontem, hoje e sempre, fiador da integração e coesão nacionais"
(Gen Ex Zenildo de Lucena, Ministro do Exército - 1992/1999)


http://eblog.eb.mil.br/index.php/o-soldado-cidadao-na-politica

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Morre ex-editor do Diário Regional, Luiz Antônio Magri

O jornalista fez parte da equipe do jornal por 16 anos. Foto: Arquivo/Diário Regional
O ex-editor do Diário Regional, Luiz Antônio Magri, faleceu nessa terça-feira, 10, devido a decorrências de problemas cardíacos. O corpo foi velado na capela 2 do Cemitério Municipal durante essa terça. O sepultamento será realizado nesta quarta-feira, 11, no mesmo local.
Antes de integrar a equipe do jornal, Magri trabalhou como repórter policial por dez anos. Em novembro de 1994, após quatro meses do início das atividades do Diário Regional, o jornalista entrou na equipe a convite do fundador do jornal, Josino Aragão.
Na edição de 20 anos do Diário Regional, Magri relembrou o seu período na redação do jornal. “Mesmo que minha memória já não me permita lembrar ao certo quando, algum tempo depois comecei a colaborar como editor, selecionando pautas e revisando matérias, até ter a chance de direcionar as atividades da editoria ‘Geral’, o que representou uma nova guinada em minha carreira como jornalista. [...] E foi exatamente essa guinada, um dos aspetos que fez da experiência do jornal tão única”.
Magri permaneceu no Diário Regional por cerca de 16 anos e saiu quando se aposentou. Aos 69 anos, ele deixou esposa e um casal de filhos.
O Diário Regional lamenta pela perda do grande profissional e presta solidariedade aos familiares.
http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/20279-morre-ex-editor-do-diario-regional-luiz-antonio-magri

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

ALAE PROMOVE JANTAR BENEFICENTE - VAMOS PARTICIPAR


Promoção beneficente do Corpo de Voluntárias da ALAE, com renda integral para o Projeto de Atendimento aos seus assistidos e famílias! 

Compareça! 

Difunda! 

Ajude a ALAE! 

Retirada e pagamento de convites na secretaria da entidade.

 Telefone para contato e melhores informações (32) 32154628

Contamos com sua Generosidade e Solidariedade!

José Mauro Cupertino - Voluntário

LIGA CANCELA DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA DE JUIZ DE FORA EM 2018


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

CEL AUGUSTO PEREZ ESTÁ VENDENDO SEU APARTAMENTO EM BRASÍLIA

DESCRIÇÃO

Kitinete no Ed. Línea, melhor prédio de kitinetes do Sudoeste, com excelente infraestrutura interna de lazer (piscina de adulto, piscina infantil, sauna, cinemateca, hall de estar, espaço goumert, lan house e academia). 
No térreo do prédio, na área externa, tem salão de beleza, lanchonete, restaurante, etc. 
O prédio e a kit ficam de frente para uma praça com ótimos comércios, inclusive padaria. 
A Kitinete fica no segundo andar, tem ar condicionado, muitos armários, mobília básica, uma vaga de garagem, varanda, nascente, de frente para a praça central em frente ao bloco, excelente oportunidade. 
Preço venal: R$ 380.000,00.
Melhores informações poderão ser obtidas no endereço abaixo:
http://www.wimoveis.com.br/propriedades/linea-kit-mobiliada-mtos-arm.-garagem-36m2-melhor-2934033684.html

URGENTE - VAMOS AJUDAR A CRECHE CARLOS MORAES

Foto: Jéssica Pereira

O temporal com ventos fortes que atingiu Juiz de Fora no fim da tarde da última segunda-feira, 02 de outubro, causou estragos no telhado da Creche Cooperativa Carlos Moraes, localizada na Rua Dr. Alberto Surek, nº 35, no bairro Furtado de Menezes, região Sudeste. Conforme relatos dos moradores das proximidades, três carros que estavam na rua no momento das chuvas foram atingidos pelas telhas que caíram do teto e foram parar sobre as casas ao lado e no meio da rua.
Com o incidente, cerca de 130 crianças ficaram sem poder ser assistidas pela creche enquanto suas mães trabalham.
Assim sendo, estamos abrindo uma campanha de doações de materiais (telhas galvanizadas, perfis, entre outros...) ou em especie diretamente na conta bancária abaixo:
Caixa Econômica Federal
Agência 0126
Operação 003
Conta nº 1486-9
Amigos, vamos ajudar quem mais precisa neste momento, pois não é uma creche pública e sim comunitária e a comunidade, em questão, é pobre e não tem como prover ajuda.
Melhores informações poderão ser obtidas na coordenadoria da creche através do telefone: 3235.0568.

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 04 DE OUTUBRO DE 2017


Tarcísio Delgado

Denizio Luiz de Oliveira

Amanda Caçador



terça-feira, 3 de outubro de 2017

CRECHE CARLOS MORAES PRECISA DE SOCORRO URGENTE

Foto: Elenice Simas
Amigos, bom dia!
Ontem tivemos uma difícil noite para a Creche Carlos de Moraes, da qual sou Presidente voluntária. A chuva arrancou todo o telhado, alagou a creche, o telhado caiu sobre a fiação elétrica, casas e carros. Bastante destruição. Precisamos da ajuda de todos que possam e queiram contribuir. Temos 130 crianças que no momento, e não sabemos por quanto tempo, estão sem creche para ir. Agradeço antecipadamente a todos. Certamente Deus proverá de formas diversas.
Antonieta Maria

Nota do editor: A creche Carlos Moraes fica na Rua Dr. Alberto Sureck, nº 35, no bairro Furtado de Menezes, o telefone de contato é 3235.0568, falar com Fernanda.

Meu povo! Vamos ajudar, pois são 130 crianças sem creche já faz dois dias.

CADASTRAMENTO NAS CRECHES MUNICIPAIS DE JUIZ DE FORA EM 2018


domingo, 24 de setembro de 2017

Abertura do Exercício Felino - 2017

Ocorreu no dia 18 de setembro no Pátio Marechal Mascarenhas de Morais, a formatura de abertura do Exercício Felino 2017.
A solenidade contou com a presença do Maj Brigadeiro Hudson Costa Potiguara, Subchefe de Operações do Estado Maior Conjunto das Forças Armas; do Maj Brigadeiro Ricardo Cesar Mangrich, Chefe do Estado Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais; do Gen Div José Eduardo Pereira, 1º Subchefe do Comando de Operações Terrestres; do Gen Bda Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, Comandante da AMAN e do Gen Bda Carlos Andre Alcântara Leite,Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Mth).
Participaram da formatura, as delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Brasil, países participantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Os Exercícios da Série Felino são planejados para um ciclo de adestramento de dois anos. No primeiro ano é realizado no formato Exercício na Carta e no segundo com Forças no Terreno, em sistema de rodízio entre os países da CPLP.
Esses Exercícios têm como objetivo a preparação de uma Força Tarefa Conjunta Combinada (FTCC) no âmbito da CPLP, para atingir, manter e aperfeiçoar a capacidade de intervenção em missões de paz e de ajuda humanitária.
Este ano o exercício desenvolvido, está sendo no Brasil, utilizando instalações e áreas do campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende - RJ.
Após a formatura de abertura, o Gen Costa Neves, Comandante da AMAN, realizou uma palestra para os militares participantes do Exercício Felino, onde apresentou um pouco da história da Academia e as características da formação do oficial de carreira da linha de ensino militar bélica, destacando os desafios de formar os futuros lideres aptos a atuarem em um ambiente operacional contemporâneo. Apresentou também as modernas práticas de ensino adotadas pela Academia, como as metodologias ativas de aprendizagem.
Ao final da sua apresentação o Comandante da AMAN ressaltou que, apesar da utilização de modernos meios de ensino e de instrução, o mais importante na formação do futuro oficial são os valores e as tradições cultuadas, que bem são explicitadas pelo Código de Honra do Cadete do Exército Brasileiro – “Ser Cadete é cultuar a verdade, a lealdade, a probidade e a responsabilidade”.
http://www.aman.eb.mil.br/noticias/comando-da-aman/abertura-do-exercicio-serie-felino-2017

Os últimos soldados da paz no Haiti - Emocione-se

Os últimos meses dos soldados do Brasil no Haiti são narrados no vídeo final da série sobre o término da Missão das Nações Unidas pela Estabilização no Haiti (MINUSTAH).



ANIVERSARIO DE AMIGOS - TEN R/2 AGNALDO FEITAL




segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Cel Muniz Costa - Do que falou o General

A balbúrdia política que tomou conta do Brasil é tão grande que prejudica até a compreensão de fatos evidentes que dizem respeito a todos nós. Parece que há no País um default de bom senso e conhecimento.
Quando um ex-presidente prega, em seu exclusivo benefício, uma eleição que não está prevista em lugar algum da Constituição, simplesmente para confrontar a Lei que ele violou, a ideia toma foros de legitimidade e os golpistas por natureza comemoram.
Quando se levantam os protestos contra um presidente no exercício do mandato que tenta levar generais ao Planalto para lhe emprestarem solidariedade contra um outro poder constituído, as vivandeiras profissionais fazem cara de paisagem.
Mas quando um general de quatro estrelas afirma que o Exército tem planejamentos para atuar na eventualidade de uma falência das instituições nacionais, em um momento que o País enfrenta a mais grave crise em mais de cinquenta anos, as cassandras do pseudolegalismo se agitam.
E aí entra em ação o velho esquema movido a má fé e ignorância que se vale de desgastados clichês para fazer crer que os generais ameaçam a democracia e o Estado de Direito. 
Será? Antes de mais nada, é bom distinguir quem ameaça o quê.

De que generais precisa o Brasil?
Dos que empoleirados no poder calam e consentem ante um quadro de flagrante deterioração social e política do País? E que, anônimos e serviçais, ainda por cima criticam os que, por fé de ofício, posicionam-se diante desse quadro?
Ou o Brasil precisa dos generais que dizem o que a Nação espera ouvir: que, na hipótese de persistir a degringolada política e institucional do País, o Exército atuará de acordo com suas responsabilidades constitucionais, segundo um estudo de situação continuamente atualizado e um planejamento consistente? E que, movidos pelo dever, o fazem desassombradamente?
Persiste em largos segmentos da sociedade brasileira o desconhecimento sobre o Exército e o seu papel. Tanto daqueles que vêm pregando uma intervenção à revelia dos poderes constitucionais, quanto dos que pretendem que ele se quede mudo e omisso diante da falência desses mesmos poderes.
Mas uns e outros podem guardar suas faixas e apitos, por que não vai acontecer nem uma coisa e nem outra.
O Comandante do Exército, o General Mourão e outros chefes militares têm falado a mesma coisa: que o Exército atuará sempre de acordo com suas missões constitucionais, orientando-se em meio a essa grave crise pelos princípios da legitimidade, legalidade e estabilidade.
Que a situação é grave ninguém de bom senso e minimamente informado desconhece ou nega. Mas o que parece não estar sendo percebido pela sociedade é a extensão e agudeza dessa gravidade.
Existem interesses nacionais de grande relevância para a sociedade brasileira que não podem ser comprometidos diante de um apagão institucional.
O mais crítico, neste momento, é o da segurança, já em colapso no Rio de Janeiro, onde as Forças Armadas não vêm recebendo os recursos orçamentários mínimos para cumprir suas missões, ou pior, estão sendo colocadas à disposição de quem não tem competência alguma para empregá-las.
E diga-se, como em outras áreas públicas, recursos em montante inferior ao encontrado no apartamento de um único corrupto, o que suscita a hipótese de o crime no Brasil dispor de mais poder e recursos do que as instituições que defendem o Estado, a sociedade politicamente organizada, no caso, todos nós.
Mas se no Rio de Janeiro e em outros Estados as ameaças já são dramáticas, existem outras, menos visíveis, mas nem por isso menos importantes, que atingem a soberania, a incolumidade do patrimônio nacional e a paz social, todas inalienáveis.
O Estado de um país com o tamanho, a complexidade e a importância do Brasil não pode entrar em colapso ou ser capturado por interesses não nacionais.
Essa hipótese existe? Existe sim.
O General Mourão não precisa de intérpretes ou defensores. Nem ele falou em nome do Exército, que só se manifesta pela voz de seu Comandante. Para entender as manifestações das Forças Armadas é preciso estuda-las e compreende-las, como instituições, nas suas estruturas, culturas e missões.
As palavras do General Mourão expressam uma unanimidade do Alto Comando em torno do compromisso da instituição Exército com o Brasil. Há décadas, as Forças Armadas brasileiras não trabalham com hipóteses, mas sim com capacidades.
E o general falou da capacidade do seu Exército, do meu Exército, do nosso Exército - instituição nacional, regular e permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina - atuar na defesa da Pátria e como última barreira na manutenção da Lei e da Ordem.
Para decepção de golpistas, vivandeiras e cassandras, o general falou do Exército que o Brasil tem.