Tupynambás diz ter verba garantida e confirma participação na Segundona.
O Tupynambás irá retornar ao futebol profissional e, após nove anos fora, disputará a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Pelo menos é o que garantiu o presidente do clube, Francisco Quirino. Em contato com o GloboEsporte.com, o mandatário do Leão do Poço Rico disse que já tem confirmada a verba necessária para montar a equipe. Embora a Prefeitura de Juiz de Fora tenha negado o repasse de R$ 30 mil mensais para o Baeta, Chiquinho, como Francisco Quirino é conhecido, ratificou a participação da agremiação no Conselho Técnico, marcado para o dia 10 de maio, às 14h, na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), em Belo Horizonte. O nome do Tupynambás está presente na lista de convocados para a reunião, que contém mais 13 clubes. A Segundona Mineira, que na prática é o terceiro nível do futebol profissional do estado, tem início previsto para julho.
Segundo Francisco Quirino, o Baeta conseguiu viabilizar R$ 20 mil dos R$ 30 mil mensais que teria caso a Prefeitura patrocinasse o clube. Ele considera o montante suficiente para colocar em prática a parceria com a empresa de Consultoria Esportiva de Alberto Simão, agente de jogadores de futebol e ex-diretor executivo do Tupi-MG. O contrato entre as partes ainda está para ser assinado. Chiquinho disse ainda que, mesmo se não conseguir os R$ 10 mil restantes, colocará a equipe em campo da mesma forma.
Francisco Quirino confirmou participação do Tupynambás na Segundona Mineira (Foto: Bruno Ribeiro)
- Está tudo tranquilo (a questão dos patrocínios). Em breve vou divulgar como isso foi feito. A participação do Baeta (na Segundona Mineira) está confirmada - resumiu o presidente.
A confirmação de retorno do futebol do Tupynambás esteve sob risco após a Prefeitura negar o repasse de R$ 30 mensais ao clube durante o período de competições, como autoriza a Lei 12.489/2012. O argumento da Prefeitura para não patrocinar o Tupynambás é amparado pela Lei 9.504/1997, que regulamenta as eleições. O parágrafo 10 do artigo 73 diz que, "no ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública". As exceções, conforme o texto, são "nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior".
A alegação do Executivo é que, como há uma eleição municipal em 2016, o repasse ao Tupynambás esbarra no fato de ser proibida a distribuição gratuita de valores. Como a situação não se enquadra em nenhuma das exceções citadas, a Prefeitura argumenta que infringiria a regra caso patrocinasse o clube. Os R$ 30 mil mensais corresponderiam a um montante entre 30% e 40% do orçamento previsto para o Baeta.
http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/2016/04/tupynambas-diz-ter-verba-garantida-e-confirma-participacao-na-segundona.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário