Nos últimos dias em sites de clubes militares, revistas militares online e redes sociais tem surgido vários textos bem articulados direcionados a parlamentares e outras autoridades.
Militares de varias posições e até alguns no último posto das carreiras – generais – tem se queixado bastante do tratamento recebido por parte do governo federal, que concedeu um reajuste salarial bem abaixo das perdas inflacionárias de 2015. Contudo, sem associações de classe e representantes no Congresso Nacional os militares das Forças Armadas dificilmente terão como pressionar com eficácia o executivo federal.
Em documento publicado essa semana pelo CLUBE NAVAL, um coronel questiona o reajuste.
“Pergunta-se: Desde quando um reajuste de 5,5% compensará a inflação de 10,53% ocorrida em 2015, à qual, forçosamente, teremos que somar a inflação superior a 5,5% que ocorrerá nos sete primeiros meses de 2016? E o que dizer sobre a inflação até o final do ano, porquanto o reajuste seguinte só ocorrerá em 1º jan 2017?.
A concessão do reajuste em quatro parcelas é um artifício do qual se vale o governo para se esquivar de rediscutir a matéria ano a ano como determina a Constituição (art. 37, X).
hoje contam-se aos milhares os militares que contraíram empréstimos consignados e vivem próximos da penúria. Esforçam-se para manter a dignidade, o aluguel e o pagamento do colégio dos filhos em dia, a proteína no prato das crianças, mas está difícil.“
Outras categorias com maior poder de pressão, como os fiscais da receita, permanecem em negociação salarial e perseguem índices maiores que 30%.
A exemplo do que foi feito no passado, quando foram penduradas faixas com pedidos de reajuste em vários locais do país, os militares tentam chamar a atenção de alguma maneira.
Uma nova forma de protesto tem surgido essa semana. Fotografias de peças de fardamento que simbolizam o militar e sua insatisfação com a situação salarial “aparecem” nas redes sociais com textos reclamando da situação salarial.
Vejam algumas imagens. Ao que tudo indica, logo serão muitas. Envie pelo email socmilitar@gmail.com ou pelo https://facebook.com/SocMilitar
Revista Sociedade Militar
http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2016/01/militares-insatisfeitos.html
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