Miscelânea de Memórias
“Vamos nos lembrar da Leiteria Astória na esquina da Rio Branco com Halfeld, a revendedora de veículos VW – CIAMPI na Av. Rio Branco entre Halfeld e Marechal Deodoro, o Bar Choupana na Av. Independência, bailes no Clube Caiçaras, o DA de Engenharia na Galeria Pio X, Joalheria Windsor na Halfeld, o Xalé no Bom Pastor, os ótimos bailes de carnaval em todos os clubes (muita fantasia, excelentes bandas, muita paquera) …..e por aí vai. Excelente a ideia desta matéria. “ Fernando Nascimento
Girafão Club
Em uma época em que o Centro de Juiz de Fora era cheio dos “fervos” noturnos, a Rua Floriano Peixoto também tinha seu representante: o Girafão Disco Club, que funcionou entre os anos 1970 e 1980. Além de noitadas, a casa também, realizava matinês aos domingos e recebia alguns shows de artistas locais e nacionais, pondo os juiz-foranos para mexer o esqueleto na pista. “Ia muito nas matinês de domingo e lembro de quando teve um show d’As Frenéticas lá, me acabei! Era um tempo muito bom de diversão e paquera”
Isabel Paiva Fernandes
Miscelânea de memórias
“Na Marechal esquina da Galeria Pio X tinha a Casa das Crianças, uma loja que vendia brinquedos. Além disso tinha uma boite muito badalada onde é hoje o Santa Cruz Shopping, só não me lembro o nome. Tinha também a boite Cuca Legal muito frequentada por jovens da época. Saudades também do colégio São Luiz e colégio São Sebastião na rua Santo Antonio. Do Bierraus na parte baixa da Marechal.”
Júlio Cézar
Acaseg
Muito antes de fit significar alguma coisa nos dicionários brasileiros, os juiz-foranos já se preocupavam sim com a saúde e a boa forma. Quem já era fit e não sabia nos idos de 1980 certamente deve ter puxado uns ferros na Acaseg, uma das primeiras academias da cidade, fundada em 1985 com toda pompa e circunstância, como mostra a foto, que traz o capitão da seleção de 1970, Carlos Alberto Torres, o proprietário Maurício Baptista de Oliveira e o vice de finanças do Fluminense Antônio Barbosa. Na época, a academia servia também como centro de musculação do Tupi. “Malhei lá sim (risos). Foi moda na época, e uma grande novidade, as pessoas nem sabiam direito a dinâmica das academias, mas a Acaseg bombou mesmo. Mas falando sério, foi lá que comecei a me preocupar em me exercitar, ainda adolescente, e nunca mais parei”
Rosângela Vieira
Angu & etc.
O Angu & etc. funcionou em diferentes endereços durante sua vida em JF, na antiga Avenida Independência, no Alto dos Passos e na Rua Antônio Passarela. Mais que um bar, o espaço era difusor da cultura local, com música ao vivo dos artistas locais e lançamentos de livros e aberturas de exposições frequentadas por diferentes gerações entre os anos 1980 e 2000, quando as atividades foram encerradas de vez. Além disso, o tradicional angu com queijo ralado ainda perdura na memória gustativa de muitos que passaram suas noites por lá. “Depois do Balcão, o Angu & Etc foi, na minha opinião, o bar que conseguiu reunir uma nova geração de músicos e artistas na cidade.
Sob o comando da jornalista Welaine Elias, a calçada da avenida Independência (me recuso a chamá-la por outro nome) viveu as mais intensas conversas e discussões sobre o movimento cultural de Juiz de Fora. Fui, como diziam, ‘vassourinha’ do Angu e lá me apresentei como músico por inúmeras vezes. O palco (se é que podemos chamar assim) era mínimo, mas o suficiente pra caber todos os ideais de uma geração que fez (e faz…) acontecer no país.
Por ali passaram Emmerson Nogueira, Adilson Santos, PC Ramos, Cacáudio, Renata Santos, Cristiane Visentim, Marcela Lobbo, Janaína Theodoro, Mirinha Alvarenga, Jac Castorino, Rogério Freitas, Leandro Ramalho, Marcelo Correa, e outros tantos que fogem à memória agora.
No Angu também fiz o lançamento de um livro meu, e ali chorei, conheci novas pessoas, amigos, namorei, tive raiva, fiz fofoca, redesenhei o logotipo, fiquei bêbado, aprendi a cozinhar. Estar na calçada da Independência (e até mesmo poder estacionar nela) de madrugada e poder acenar para um amigo que passava de carro ou mesmo a pé não tinha preço.
E terminar a noite, mesmo que em outro lugar, comendo uma cumbuquinha de angu quentinho, e ainda por cima jogando aquele queijo ralado pra derreter na hora também era impagável.
E o Oswaldo Diniz tirando fotos e mais fotos pro mural do bar, registrando todas as atividades lícitas e ilícitas dos frequentadores…
O Angu foi um bar onde aprendi a respeitar a diversidade cultural, social e sexual das pessoas. Maurício (o melhor garçom de Senador Firmino), Anísio (diretamente da Casa Rosada – vou escrever sobre ela depois), Ligia, Welaine, Dona Maria Helena, Bel, Soninha, Beth, e quem mais não lembro o nome… Valeu cada colherada dessa polenta cultural.”
Luiz Augusto (Knorr)
Suco Bob’s
O Suco Bob’s era tão cool nos anos 1980 que a galeria onde ele estava situado, na Rua Halfeld (a Cathoud, ao lado do Banco do Brasil), era popularmente chamada de “galeria do Suco Bob’s”. Era o ponto de encontro de jovens e adolescentes bem no Centro da cidade, para um suco, um bordejo e um bate-papo. “Devia ter meus 15, 16 anos, e o Suco Bob’s era parada obrigatória para ver a galera ou dar uma paquerada (rs) Muitas vezes o suco mesmo era secundário”
João Paulo Rodrigues
Miscelânea de memórias
“Muito legal, me recordo de quase todos, mais o Front ficou marcado na minha história, eu tinha 15 anos na época e só podia frequentar aos domingos no Front Sunday, eu trabalhava na época da festa de espuma no Front, entregava brindes para as pessoas mais animadas, e o brindes eram da “Pakalolo”, Zimbabwe, acho que essas lojas também ficaram na memória. Parabéns Tribuna de Minas!”
Sabrina Thuler
http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo-2/
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