NÃO AGUENTOU: Adilson Stolet deixa Secretaria de Saúde

A saída de Stolet foi articulada pela bancada mineira do PMDB, que voltou a ganhar espaço em Brasília (FERNANDO PRIAMO)

O comando da Secretaria de Saúde sofreu a segunda baixa em sete meses. Ontem à tarde, apesar de não haver confirmações oficiais por parte da Prefeitura, fontes ligadas ao Executivo já davam conta de que o médico Adilson Stolet havia se afastado da titularidade da pasta. No início da noite, o desligamento foi confirmado pelo Executivo, e a expectativa é de que a exoneração seja publicada hoje, nos Atos de Governo. Inicialmente, a secretária de Planejamento e Gestão, Elizabeth Jucá, deve assumir a função interinamente até que um novo nome seja anunciado pelo prefeito Bruno Siqueira (PMDB). O afastamento de Stolet teria ocorrido a pedido do ex-secretário. Nos bastidores, a informação é de que o médico pode assumir um cargo no Governo federal. Há duas semanas, os boatos de que ele estaria sondando uma cadeira em Brasília já ecoava nos corredores políticos da cidade.

Stolet foi oficializado na Secretaria de Saúde no final de março. Na ocasião, ele substituiu José Laerte (PSDB) no comando da pasta. À época, o tucano também alegou questões pessoais para o desligamento, além de afirmar ter encontrado “dificuldades que impedem que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja universal”. Quatro meses depois, o tucano assumiu uma cadeira na Câmara após a renúncia de João do Joaninho (DEM), envolvido em investigações de supostos crimes ambientais, envolvendo a matança de três capivaras e um jacu. À época do afastamento de José Laerte, a opção provisória também foi pelo nome de Elizabeth Jucá, que acumulou funções no Planejamento e Gestão e na Saúde por 20 dias.

Há 15 dias

Esta foi a segunda mudança no primeiro escalão do Governo Bruno Siqueira em outubro. No último dia 16, a Prefeitura oficializou o desligamento de Weverton Vilas Boas de Castro do comando da Secretaria de Educação, onde ficou por dois anos e dez meses no exercício da função. Mais uma vez, a exoneração teria ocorrido por questões pessoais. À época, entretanto, a reposição da titularidade do cargo foi rápida, com o pronto anúncio de Denise Vieira Franco – servidora de carreira, professora e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino há 20 anos – para o cargo.

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