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A Polícia Civil, por meio do 4º Departamento de Juiz de Fora (4º DEPPC) e da 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora – com apoio da Polícia Militar-, deflagrou, na manhã desta terça (22), no Bairro Vila Olavo Costa, operação visando localizar os suspeitos do arrombamento ocorrido na Delegacia de Matias Barbosa, no último final de semana, bem como recuperar os materiais furtados. A força-tarefa que foi montada na delegacia de Matias, com policiais civis da 5ª Delegacia, da Delegacia de Lima Duarte e das Delegacias Especializadas de Repressão a Roubos e de Antidrogas de Juiz de Fora, recuperou todo o material furtado: seis espingardas, quatro revólveres e quatro coletes balísticos.
Segundo o delegado de Matias Barbosa, Luiz Barbosa Puziol, dois homens, de 21 e 24 anos, e um adolescente de 15 anos foram conduzidos até a Delegacia. “Sendo ratificada a prisão dos maiores por furto qualificado, por formação de quadrilha e por corrupção de menor. O menor foi ouvido e liberado, mas responderá por procedimento de ato infracional análogo aos dois primeiros delitos”, informou. Conforme o delegado regional de Juiz de Fora, Dr. Luciano Vidal, as investigações se iniciaram com a localização de um boné branco, da marca Adidas, no local onde os suspeitos teriam entrado na delegacia. “Essa situação foi o que nos levou à primeira linha investigativa”, afirmou. Houve, então, a vinculação desse boné ao suspeito de 24 anos, já que parentes e testemunhas viram o homem rondando a Delegacia e usando o acessório branco. “Então, com base nessas informações e no nosso serviço de inteligência, vinculou-se a participação dele com outras pessoas ligadas ao crime no bairro Vila Olavo Costa”, disse.
Segundo ele, em entrevista preliminar, o jovem confessou a prática do crime. “Confirmou que o boné era dele e que a intenção era vender o armamento e o colete no Bairro Olavo Costa para pessoas envolvidas no tráfico a fim de alimentar o vício de crack e de outras drogas”, explicou, destacando, logo depois, a ação exitosa de uma investigação que se iniciou ontem e que contou, nesta terça, com a colaboração da Polícia Militar na informação sobre a localização dos objetos. “Mas não se trata apenas de um crime de furto comum. Isso é um atentado contra o estado, contra as forças de segurança pública e a Polícia Civil jamais permitirá que fatos como esse permaneçam impunes”, concluiu.
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