segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Presidente da Autoridade Pública Olímpica pede demissão

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General Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO) - Gustavo Stephan / O Globo

BRASÍLIA - O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão nesta sexta-feira em carta entregue no gabinete da presidente Dilma Rousseff. Em nota, a presidente agradeceu “a dedicação e esforços do general pelo desempenho à frente da APO”. Antes de pedir demissão, o general foi recebido pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A notícia do saída do general foi antecipada pela coluna “Panorama Político”, do GLOBO.

O cargo deverá ser usado para acomodar aliados do Palácio do Planalto. O nome mais forte para assumir o posto é o do tesoureiro da campanha da reeleição de Dilma, o petista Edinho Silva. Também são cotados os presidentes da Caixa, Jorge Hereda, e do BNDES, Luciano Coutinho. O general, que presidia a APO desde outubro de 2013, é cotado, agora, para comandar a segurança dos Jogos Olímpicos.

A APO é um consórcio público formado pelos governos federal e estadual, além da prefeitura do Rio, para cuidar das Olimpíadas de 2016. A criação do órgão foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI), durante a candidatura do Rio. A Autoridade Olímpica é responsável por monitorar as obras e pelo serviços necessários à realização dos jogos.

O primeiro presidente da APO foi o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes, que, no entanto, deixou o cargo em meio a indefinições sobre a divisão de responsabilidades dos governos em relação à organização do evento. Ele tinha sido escolhido para o posto após o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles não se interessar pelo cargo.

O general Azevedo ingressou na APO com o apoio do ex-ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pela experiência acumulada na área esportiva. Antes da APO, ele presidiu a Comissão de Desporto Militar do Exército, responsável pela preparação das equipes que disputaram os Jogos Mundiais Militares em 2011, também no Rio de Janeiro. O nome do futuro indicado terá de ser aprovado numa sabatina pelo Senado.

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