Entre os denunciados estão o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, além de 22 pessoas ligadas a empreiteiras.
AE e Terra
O Ministério Público Federal afirmou nesta quinta-feira, 11, que vai denunciar 35 pessoas suspeitas por ligação em um esquema de desvios envolvendo contratos da Petrobras, investigadas na Operação Lava Jato
Entre os denunciados estão o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, além de 22 pessoas ligadas a empreiteiras.
São citadas na denúncia a OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Jr., Engevix e Galvão Engenharia, todas alvo da sétima etapa da Lava Jato. Neste momento, o procurador Deltan Dallagnol apresenta os detalhes da denúncia.
De acordo com o procurador, foram identificados 154 atos de corrupção e 105 atos de lavagem de dinheiro.
O MPF quer o ressarcimento de R$ 971.551.352,28 de contratos que foram alvo de investigação entre 2004 e 2012. As investigações apontam para R$ 286.421.928,74 usados para pagamento de propinas de envolvidos no esquema. Entre as 35 pessoas que vão responder pelos crimes na Justiça, 22 estão diretamente ligadas às principais empreiteiras do País, como Camargo Corrêa/UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior e OAS.
A força-tarefa informou que as empreiteiras pagavam propina de 1% a 5% do preço dos contratos para conseguir vencer os processos licitatórios. O dinheiro era entregue para diretores da Petrobras após serem lavados por operadores do esquema, por meio de contas no exterior ou de presentes dados diretamente aos agentes políticos. Três grupos faziam parte do esquema: os de operadores, formados por doleiros como Alberto Youssef e Enivaldo Quadrado; o de empresários; e dos agentes públicos, como Paulo Roberto Costa.
Confira os denunciados pelo MPF nesta nova fase da Lava Jato:
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Entre os denunciados estão o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, além de 22 pessoas ligadas a empreiteiras.
São citadas na denúncia a OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Jr., Engevix e Galvão Engenharia, todas alvo da sétima etapa da Lava Jato. Neste momento, o procurador Deltan Dallagnol apresenta os detalhes da denúncia.
De acordo com o procurador, foram identificados 154 atos de corrupção e 105 atos de lavagem de dinheiro.
O MPF quer o ressarcimento de R$ 971.551.352,28 de contratos que foram alvo de investigação entre 2004 e 2012. As investigações apontam para R$ 286.421.928,74 usados para pagamento de propinas de envolvidos no esquema. Entre as 35 pessoas que vão responder pelos crimes na Justiça, 22 estão diretamente ligadas às principais empreiteiras do País, como Camargo Corrêa/UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior e OAS.
A força-tarefa informou que as empreiteiras pagavam propina de 1% a 5% do preço dos contratos para conseguir vencer os processos licitatórios. O dinheiro era entregue para diretores da Petrobras após serem lavados por operadores do esquema, por meio de contas no exterior ou de presentes dados diretamente aos agentes políticos. Três grupos faziam parte do esquema: os de operadores, formados por doleiros como Alberto Youssef e Enivaldo Quadrado; o de empresários; e dos agentes públicos, como Paulo Roberto Costa.
Confira os denunciados pelo MPF nesta nova fase da Lava Jato:
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Alberto Youssef
José Humberto Cruvinel Resende
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da Construtora OAS S.A
Carlos Eduardo Strauch Alberto, diretor técnico da Engevix Engenharia S/A
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Construções e Comércio Camargo Correa S.A
Eduardo Hermelino Leite, alcunha ‘Leitoso’, diretor vice-presidente da Camargo Correa S.A., São Paulo, SP
João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida
Sérgio Cunha Mendes, diretor vice-presidente Executivo da Mendes Júnior Trading Engenharia S/A, Brasília-DF
Carlos Alberto Pereira da Costa
Enivaldo Quadrado
Rogério Cunha de Oliveira, diretor da Área de Óleo e Gás (ANOG) da Mendes Júnior Trading e Engenharia
Angelo Alves Mendes, diretor Vice-Presidente da Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A
Alberto Elísio Vilaça Gomes
Antonio Carlos Fioravante Brasil Pierucinni
Mário Lúcio de Oliveira
Ricardo Ribeiro Pessoa, responsável pela UTC Participações S.A.
João de Teive e Argollo
Sandra Raphael Guimarães
Marcio Andrade Bonilho
Jayme Alves de Oliveira Filho, o “Careca”, agente da Polícia Federal
Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades e deputado federal Mário Negromonte (PP-BA)
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da Construtora OAS
Fernando Augusto Stremel Andrade, OAS
João Alberto Lazarri
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia S.A.
Newton Prado Junior, diretor técnico da Engevix Engenharia S/A
Luiz Roberto Pereira, Paulo/SP
Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da divisão de Engenharia Industrial da empresa Galvão Engenharia S.A.
Jean Alberto Luscher Castro
Dario de Queiroz Galvão Filho
Eduardo de Queiroz Galvão
Waldomiro de Oliveira
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