A Resolução 333 do Contran exige extintores ABC, à base de pó, no lugar dos da classe BC. Na teoria, o novo produto passa a combater o fogo “sólido”, em materiais como papel, madeira e panos — além de continuar eficiente sobre líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.
A mudança levanta novamente a polêmica quanto ao equipamento. Exigido por lei desde 1968, muitos especialistas questionam a eficiência do extintor no caso de o fogo lamber o carro. E também sua necessidade nesses tempos de alta tecnologia e injeção eletrônica.
O certo é que o consumidor terá que pagar mais caro pelo extintor ABC. Em três lojas pesquisadas no Rio, os preços vão de R$ 70 a R$ 95 para o modelo de 1kg, e de R$ 85 a R$ 98 na versão de 2kg.
A validade era de um ano a dois anos, prorrogada por mais um com a recarga, enquanto os novos têm duração de cinco anos — mas seus cilindros são descartáveis.
Os carros novos já saem de fábrica com o extintor do tipo ABC desde que a nova norma foi estabelecida, em novembro de 2009. Mas, na dúvida, veja se as três letrinhas aparecem no corpo do cilindro.
Andar sem extintor de incêndio no carro é considerado infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro. A multa é de R$ 127,69 com mais cinco pontos na carteira de habilitação.
http://extra.globo.com/noticias/carros-e-motos/carros-deverao-ter-extintor-mais-caro-com-validade-maior-partir-de-janeiro-14841434.html#ixzz3M1WN9FEn
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