quinta-feira, 24 de outubro de 2013

João do Joaninho debate situação de empresas instaladas no município mediante incentivos fiscais

   

A Câmara de Juiz de Fora debateu na tarde da última quarta-feira (23/10), por solicitação do vereador João do Joaninho (DEM), a situação das empresas instaladas no município em decorrência da política de incentivos fiscais para atração de investimentos. 

     Durante a reunião, solicitada pelo vereador João Evangelista de Almeida (João do Joaninho – DEM), foram feitos vários questionamentos em relação ao início das operações, ao número de empregos gerados e ao cumprimento dos protocolos de intenções.

     Como nenhuma das empresas enviou representantes para o evento, coube ao secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda, André Luiz Zuchi, fazer os esclarecimentos. Segundo ele, de forma geral, os empreendimentos instalados no município nos últimos estão correspondendo às expectativas.

     Ele mencionou os casos da Mercedes Bens, que atualmente não tem mais nenhum tipo de incentivo Municipal. No caso da Codeme, há concessão de direito do uso do bem público, com área de 300 metros quadrados. “Hoje ela emprega 300 pessoas e investe na cidade mais de 120 milhões”. 

     A Brafer, por sua vez, está em fase de implantação, com previsão de início das atividades em 2014. “A empresa terá vinculo com a cidade durante 10 anos, serão criados 400 empregos, com um investimento de R$ 87 milhões”.

     No caso específico da Companhia Brasileira de Usinagem (CBU), o secretário relatou que a Procuradoria Geral do Município está estudando uma forma para que a empresa acerte seus encargos com os fornecedores. 

   De acordo com João do Joaninho, seu gabinete tem recebido várias denúncias de fornecedores envolvendo a CBU. Para evitar novas situações dessa natureza, o vereador vai apresentar projeto de lei condicionando os incentivos fiscais à prestação de contas periódicas ao Parlamento.

     João do Joaninho também criticou a ausência das empresas na Audiência Pública. “É uma vergonha para esta Casa o não comparecimento dos empresários. O convite foi feito no dia 20 de março deste ano, ou seja, passaram sete meses e agora os empresários justificam falando de outros compromissos agendados.” 

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