terça-feira, 5 de março de 2013

Prefeito pede mediação do TRT para resolver impasse na greve de ônibus em JF

O prefeito Bruno Siqueira solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) a indicação de um mediador para discutir o fim da greve dos trabalhadores das empresas de ônibus de Juiz de Fora, que começou à meia-noite de hoje (5). Em ofício enviado ao desembargador José Murilo de Morais, presidente em exercício do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, Bruno argumenta, principalmente, sobre o fato de a adesão ao movimento ter sido de 100% da categoria, ou seja, nenhum ônibus saiu das garagens no decorrer desta Terça-feira. "A partir da zero hora do dia 5 de março, a população juiz-forana se viu completamente desassistida de um serviço essencial, visto que nem mesmo uma frota mínima e indispensável à continuidade dos serviços foi mantida em operação", afirmou no documento.

Bruno relata que o impasse entre trabalhadores e representantes das empresas de transporte coletivo traz como "decorrência lógica da paralisação do transporte, uma majoração dos transtornos que são impostos ao cidadão". O prefeito destaca que, embora a administração municipal não detenha competência para a negociação salarial entre as empresas e seus empregados, ela tem o dever de zelar pelos interesses dos munícipes.

De Brasília, onde se reuniu com o vice-presidente Michel Temer para discutir justamente mobilidade urbana e investimentos para obras viárias na cidade, Bruno monitorou toda a movimentação da greve e as ações da Prefeitura para minimizar os transtornos à população. O plano foi definido pelo prefeito com assessores em reunião no final da noite de segunda-feira, antes do embarque para a capital federal.

Amanhã, o prefeito se reúne com a presidente Dilma Roussef para viabilizar a inclusão do município no PAC da Mobilidade, Saneamento e Pavimentação. "Não estamos medindo esforços para evitar prejuízos à nossa população. A manifestação pela indicação de um mediador do TRT é consequência da situação que vimos no dia de hoje. Não poderíamos provocar o Judiciário antes que o problema acontecesse", explicou mais tarde.


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