Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Roberto Cupolillo (Betão – PT), José Márcio (PV), André Mariano (PMDB) e Jucelio Maria (PSB) e a vereadora Ana do Padre Frederico (PDT) visitaram a Almaviva nesta quarta-feira (16/01) para conhecer o funcionamento e as rotinas de trabalho da empresa. Os parlamentares foram recebidos pelo Superintendente de Operações, Marcelo Machado.
A visita foi motivada por reclamações recebidas pela vereadora em seu gabinete, como pressão psicológica, pagamento de multa por quem está em treinamento caso haja interrupção do contrato e refeições diferenciadas por hierarquia. Ana informou que atua junto aos jovens e realizou várias indicações à empresa, por isso deseja averiguar a situação.
O Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Betão, ressaltou que a Câmara tem responsabilidade pela vinda da empresa para a cidade, já que aprovou a redução da alíquota de 5% para 2%. “Além da visita, iremos conversar com o sindicato para conhecer a realidade desses trabalhadores e avaliar o porquê da alta rotatividade”.
Jucelio argumentou sobre a questão do cumprimento de metas e a necessidade de um gerenciamento interno de informações sem ruído. “Em um grupo tão grande de pessoas a desinformação atrapalha o trabalho”.
Já José Márcio falou sobre a viabilização de um canal para reclamações, como uma Ouvidoria Interna. “É fundamental que as pessoas tenham como repassar ao Superintendente suas insatisfações e proponham melhorias”.
André Mariano reiterou a importância da atuação da comissão para garantia dos direitos dos trabalhadores.
O Superintendente da Almaviva explicou que a empresa integra um grupo italiano com mais de 25 anos de experiência no mercado internacional. A unidade em Juiz de Fora foi inaugurada em agosto de 2011 e conta atualmente com 3200 funcionários, com carga horária diária de 6h20. Além do salário mínimo, são oferecidos plano de saúde, refeição e remuneração extra por produtividade. A maioria deles são jovens no 1º emprego, já que não é exigida experiência.
A rotatividade, segundo Marcelo, é inerente ao setor e muitos colaboradores fazem faculdade e quando se formam optam pela outra carreira. “A rotatividade é do negócio. Pessoas podem não se adaptar, mas podem também permanecer e crescer na empresa. Valorizamos nossos funcionários. Até hoje já recebemos três visitas do Ministério do Trabalho e seguimos o que determina a Legislação”.
Ainda de acordo com o Superintendente, as refeições seguem o modelo da Unidade de Belo Horizonte e a diferenciação é feita de acordo com a carga horária, já que no setor administrativo são 8 horas diárias.
O coordenador de projetos da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, André Zuchi, também esteve presente e destacou a importância do setor para a cidade, com a geração de 6500 empregos e arrecadação municipal de mais de 2 milhões e meio.
Após a visita, os vereadores informaram que darão continuidade ao trabalho, com a ida a outros dois call centers e amplo contato com o sindicato da categoria. Um relatório com as informações obtidas será elaborado e enviado ao Ministério Público caso sejam constatados indícios de irregularidades.
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Mandei essa informação a presidente da Republica eu trabalho na Alma Viva da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais vocês não sabem dessa pressão piscologica que estão dizendo é bem pior estou aguardando que a presidente tome uma ação de correção
ResponderExcluir"Trabalho como representante de atendimento na cidade de Juiz de Fora no estado de Minas Gerais na empresa Alma Viva do Brasil uma empresa origem italiana, nunca faltei o serviço mais meu supervisor começou a me enviar um monte de ameaça no papel como serviço mal feito, perguntei a ele se tinha direito de resposta ele disse que não, isso é certo alguém pode fazer algo pelo que eu sei aqui na cidade essa empresa Alma Viva é muito mal falada, aguardo resposta, se souber de algo espero que tome uma atitude. Obrigado- Igor Gustavo Ribeiro Pinheiro"