De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a redução de carga esperada é de 5 a 5,5% no horário de demanda máxima (pico) do sistema, e uma queda no consumo total de aproximadamente 0,5%. Com a implantação do horário de verão, há melhor aproveitamento da luz natural, proporcionando uma diminuição na geração de energia elétrica que se destina à iluminação artificial.
Para o setor elétrico, o principal objetivo é a redução da demanda máxima durante o pico, o que traz como consequência o deslocamento do horário em que ocorre a carga máxima. Com o horário de verão, o pico do sistema, que acontece entre 18 horas e 21 horas, é deslocado para o período das 19 horas às 22 horas.
No Estado, ao contrário do resto do País, a demanda máxima de energia tem sido registrada no horário da tarde (entre 14 horas e 15 horas), quando há um conjunto de cargas de refrigeração utilizadas por todos os segmentos de consumo, intensificadas nos dias mais quentes. Este ano, a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) registrou, em 16 de fevereiro, a demanda recorde de 5.961 MW (megawatts), às 14h43, quando a temperatura era de 35ºC.
Para o verão 2012/2013, o Grupo CEEE espera que a demanda máxima atinja aproximadamente 6,3 mil megawatts (MW), entre os meses de janeiro e abril, época em que os termômetros registram temperaturas altas, elevando o consumo de energia.
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