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De acordo com o comandante de mar-
e-guerra Eduardo Antônio Pires, que coordenou o treinamento, o Brasil teve um desempenho positivo em relação aos outros países. “O nosso submarino e a nossa tripulação competiram igualmente com as outras nações. Se a guerra fosse real, possivelmente, só os Estados Unidos nos atingiria. É necessário manter sempre uma boa relação diplomática para que isso não aconteça”, ressaltou o comandante.
O Brasil tem cinco submarinos. Quatro deles foram comprados da Alemanha. O mais novo, o Tikuna, foi atualizado com tecnologia nacional. Desde 2006, ele participa de operações militares, com capacidade para 44 tripulantes. Possui 8 tubos lançadores de torpedos. A carcaça mede 62 metros de comprimento e 6 metros de altura, atinge 40 quilômetros por hora e navega numa profundidade que pode chegar a 200 metros.
Como é movido a diesel, o Tikuna precisou atracar em Natal para abastecimento antes de chegar ao seu destino final, a cidade do Rio de Janeiro. A previsão da Marinha é de que, em 2025, o país já tenha um submarino movido a energia nuclear para garantir que o mesmo fique por muito mais tempo submerso.
No interior da embarcação o espaço é reduzido, mas os militares têm à disposição quartos, cozinha e banheiros. A água usada nos banheiros é tratada e devolvida ao mar. Para beber, os equipamentos transformam a água salgada em potável.
O Tikuna fica em Natal até segunda-feira (20). Depois, segue para Salvador, de onde parte para a capital fluminense. O submarino não está aberto ao público para visitação.
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