- Criado em Terca, 08 Maio 2012 05:52
- Escrito por Ten Mergulhão, Editor
Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Hoje é 8 de Maio, o Dia da Vitória. Comemorado em todo o mundo o dia da rendição alemã. Comemorado também aqui no Brasil em todas as Guarnições Militares.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Mas é para o Rio de Janeiro que convergem todos os olhares, o Ministro da Defesa, os três Comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea... Porque é aqui no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial que repousam os nossos heróis que lutaram contra os veteranos e cansados alemães já com cinco anos de lutas, finalmente acuados e empurrados de volta para sua terra.
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Apesar de grandiosa a comemoração carioca não é a mais bonita ou mais emocionante. Esta ainda fica por conta dos italianos agradecidos com o nosso povo que saiu daqui, atravessou o Atlântico e foi morrer em terras distantes com um sonho de liberdade que nem havia em nossa Pátria naqueles distantes dias da ditadura Vargas...
Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
É de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Mas ainda estou acordando. Daqui a pouco vestirei meu uniforme e junto com velhos companheiros iremos novamente naquele belo monumento no subsolo do qual dormem o sono eterno aqueles que deixaram no campo de batalha seu bem maior: a própria vida.
Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
É de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Cheguei cedo como sempre. É um momento único para rever os Chefes militares, sempre tão ocupados. No estacionamento já me esperava o Paulinho, como é carinhosamente conhecido o Tenente R/2 de Artilharia Paulo Sauuwen, que me antecedeu na presidência da AORE/RJ (Associação dos Oficiais da reserva do Exército) cujo presidente hoje é o Tenente Ruyberto, que não compareceu. Enviou dois representantes, o Ten Alves e o Asp Waldir (Diretor da AORE), ambos em trajes civis, estavam meio deslocados no meio de todos os militares...
Mas os Chefes foram chegando e enumerá-los, alguns serão esquecidos, então, falaremos daqueles mais amigos, da cadeia de Comando enquadrante, os Generais Montezano, Eduardo, Vasconcelos e Santos da área da Educação e Cultura do Exército. General Túlio Cherem Comandante da ESG, General Adriano do CML e Evangelho Comandante da 1ª RM.
Mas não foram apenas Oficiais Generais que encontramos. O Coronel de Infantaria Pinto Sampaio, nosso anfitrião no ENOREX do ano passado em Maceió estava ali, com seu Tenente Porta-bandeira com o Estandarte do 59º BI Mtz que seria agraciado. E um Capitão de Fragata muito amigo mas que não gosta que eu publique seu nome. É eu escrever e ele me telefona pedindo para tirar. Ele agora está em Brasília, é um Fuzileiro de Artilharia como nós (não Fuzileiros, apenas de Artilharia, claro) e no ano que vem será o responsável por todo este cerimonial, então, estava de olho em tudo.
Outro que não víamos Há muito tempo, desde que passara a Chefia e fora para o MD em Brasília, o Brigadeiro Machado, que por dois ENOREX seguidos, os de Cuiabá e de Brasília, foi nosso palestrante na Jornada da FAB.
Também lá estava o General Bergo, Chefe do CEPHIMEx e nossa amiga Comandante da Marinha francesa, Capitão de Fragata Marie-Laure Charles.
Como estou sempre de máquina em punho fotografando, pois, a equipe de redação, todos já conhecem, quando não tenho o apoio da Mergulhinha (que está trabalhando), tenho de chutar e correr para o gol para agarrar. Logo, como eu dizia, como estou de máquina em punho, quem não me conhece passa batido sem nem me olhar. Diferentemente de todos os amigos citados que sempre me honram com a maior das fidalguias.
Um toque de clarim me deu a dica de que o Comandante do Exército estava chegando. Me posicionei na ponta da ala formada pelos lanceiros do Regimento Andrade Neves, foram prestadas as honras militares e o Gen Enzo, e assim que recebeu as apresentações do Comandante do Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra, Coronel Germano Américo dos Santos e do Oficial de Dia do BG, veio direto em minha direção me cumprimentar.
Sempre muito atencioso o General de Exército Enzo Martins Peri. Logo em seguida entraram (pela ala formada pelos lanceiros) vários Oficiais Generais e outro que me cumprimentou foi o Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, Comandante da FAB.
Todos se dirigiram ao local no dispositivo, diante do Monumento ao Soldado Desconhecido no alto da escadaria e foram prestadas as honras militares ao Ministro da Defesa Celso Amorim. Em seguida, entoado o Hino Nacional.
Foi lida uma saudação pelo Dia da Vitória do Ministro da Defesa e os agraciados e paraninfos desceram e tomaram suas posições no dispositivo para a aposição da Medalha da Vitória.
Primeiro o Ministro condecorou três estandartes, um de cada Força, Marinha, Exército e Aeronáutica. Depois os paraninfos começaram a fazer a aposição das Medalhas nos agraciados.
Após todos voltarem a seus lugares, foram colocadas flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, prestado continência enquanto o clarim dava o toque de silêncio e um Navio Patrulha da Marinha nos fundos executava uma salva de 15 tiros e dois Tucanos da Esquadrilha da Fumaça faziam evoluções e davam rasantes.
Com o desfile tendo a frente os veteranos, nossos e dos países amigos, que, como bem velhinhos, iam a bordo dos jipes de colecionadores do Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro, terminou mais esta cerimônia...
Canção do Expedicionário
Letra: Guilherme de Almeida
Música: Spartaco Rossi
Letra: Guilherme de Almeida
Música: Spartaco Rossi
O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, popularmente conhecido como Monumento aos Pracinhas, localiza-se no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro.
O monumento foi projetado pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, vencedores de um concurso nacional, tendo sido inaugurado em 1960.
Abriga e homenageia os restos mortais dos militares brasileiros que haviam sido depositados no Cemitério de Pistoia, na Itália, à época do conflito.
A plataforma elevada, que atinge trinta e um metros de altura, empregou, pela primeira vez no país, o concreto aparente.
O conjunto é integrado por três obras:
- uma escultura em metal, de autoria de Júlio Catelli Filho, homenageando a Força Aérea Brasileira (FAB);
- uma escultura em granito, de autoria de Alfredo Ceschiatti, homenageando os pracinhas das três Armas;
- um painel de azulejos, de autoria de Anísio Medeiros, homenageando os mortos (civis e militares), no mar, datado de 1959.
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