Exército escolhe área para construir Batalhão em Ji-Paraná.
Terreno de 146 hectares localizado nas proximidades do Anel Viário é a preferida pelo Exército. Em Brasília, comandante do Exército Brasileiro, general Enzo Martins Peri, diz ao senador Acir Gurgacz e ao deputado Marcos Rogério que comecará obra assim que terreno estiver no nome da instituição militar
O general Ubitaran Poty, da 17ª Brigada de Infantaria de Selva ‘Príncipe da Beira’, de Porto Velho, e o coronel Adriano Cabral de Melo Azevedo, Chefe de Estado Maior, acompanhado de uma comitiva de engenheiros, topógrafos e arquitetos do Exército Brasileiro, desembarcam, nesta quinta-feira, 10, às 11h, no Aeroporto Municipal de Ji-Paraná, com a missão de escolher a área para implantação de um quartel do Batalhão de Infantaria na cidade.
Enquanto isso, em Brasília, o senador Acir Gurgacz e o deputado federal Marcos Rogério, ambos do PDT, se reuniam com o general Enzo Martins Peri, comandante do Exército Brasileiro, para tratar das questões legais referentes à liberação da emenda parlamentar de R$ 20,5 milhões que destinaram para execução da obra.O senador Acir Gurgacz disse que a emenda foi assegurada por ele, junto com o deputado Marcos Rogério, e contou com o aval de toda a bancada federal de Rondônia. O valor de R$ 20,5 milhões já está confirmado para o Orçamento da União de 2012 e à disposição do Ministério da Defesa. “Agora falta apenas a definição do terreno e apresentação do projeto para que o empenho seja executado e assim possamos garantir mais essa grande obra para Rondônia”, disse Acir.
Por sua vez, o comandante do Exército Brasileiro, general Enzo Martins Peri, disse ao senador e ao deputado que assim que o documento da área a ser escolhida estiver em nome do Exército será iniciado o projeto arquitetônico e executivo do quartel, bem como aberto processo licitatório para contratação da obra. "A construção desse Batalhão é uma prioridade para o Exército Brasileiro e faz parte de nossa estratégia militar para a Amazônia", frisou o general.O deputado Marcos Rogério destacou que, além da presença militar, que trará mais segurança para o município, a construção do Batalhão de Infantaria em Ji-Paraná também trará impactos positivos para a economia da cidade e da região. "Além disso, os jovens do nosso município poderão se alistar para servir o Exército, o que hoje não ocorre", observou Rogério.
TERRENO
Em Ji-Paraná, o prefeito José Bianco (DEM) destinou duas áreas para análise do Exército. Uma no Segundo Distrito, no setor Capelasso, e outra no Primeiro Distrito, nas proximidades do Anel Viário.O general Ubiratan Poty e o coronel Adriano Azevedo, junto com a equipe técnica do Exército, visitaram as duas áreas e fizeram apontamentos sobre a localização, tamanho, relevo, vegetação, entorno entre outros aspectos relevantes para uma escolha estratégica do comando militar.“O propósito dessa visita é verificarmos ‘in loco’ as duas áreas que estão sendo oferecidas pelo município, para que possamos decidir com mais segurança qual escolher”, disse o general Ubiratan Poty.
A área que mais despertou interesse dos militares está localizada nas proximidades do Anel Viário da cidade, medindo 146 hectares. A decisão final, no entanto, ainda será homologada pelo comando militar.O prefeito José Bianco disse que o município tem grande interesse em destinar essa área para o Exército, e que agora cabe à prefeitura comprar ou desapropriá-la para então fazer a doação. “Agora já conhecemos a expectativa do Exército com relação às áreas que dispomos e vamos trabalhar para efetivar a doação o mais breve possível”, disse Bianco. O prefeito acredita que em 30 dias poderá apresentar a solução para a desapropriação do terreno.
O presidente da Federação do Comércio de Rondônia (Facer), Marcito Pinto, que acompanhou a comitiva militar na vistoria aos terrenos, comemorou a definição prévia do Exército pela área para a construção do batalhão. “O mais importante é que consigamos liberar a área o mais rápido possível para assegurarmos os recursos orçamentários destinados por nossos parlamentares, e para que o Exército inicie as obras”, salientou Marcito.
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