General Carlos Sarmento ao lado da chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha | Foto: Divulgação
Na ocasião, seu contingente foi o primeiro a não ser alvejado pelas gangues, que perderam o controle do território para os capacetes azuis da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti). O oficial foi subcomandante do Batalhão Brasileiro (Brabatt) no Haiti.
"Não posso dizer pelo tempo em que não estive aqui. Passei o comando em agosto de 2011. Naquele momento, realmente, eu disse que o Alemão estava um paraíso. Agora, pelas informações que eu tenho, o Alemão continua um paraíso, e agora até com vista aérea", brincou, fazendo referência ao teleférico instalado na área, com seis estações.
O general Sarmento reassume a Força em um momento de tensão, com aumento das hostilidades ao Exército e o princípio da substituição dos militares por tropas da PM, que implantarão UPPs na área.
Ele prometeu manter o intenso patrulhamento de becos e vielas, considerado um dos responsáveis pela intensificação das hostilidades. "O modus operandi será o mesmo, com o foco na população. O patrulhamento nos becos continua", disse Sarmento.
Em seu discurso de despedida, o general Tomás afirmou que a atuação nos complexos é a "missão mais importante do Exército em território nacional" e que a pacificação é um caminho sem volta.
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