Avaliação reservada é de que medida poderia agravar ainda mais a crise que atinge o partido e o governo Dilma
AE
A cúpula do PT não vai defender o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, preso pela Polícia Federal na 17.ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco. Em reunião da Executiva Nacional do PT, nesta terça-feira, 4, em Brasília, dirigentes mudaram o tom adotado em relação à prisão anterior do ex-ministro, em 2013, após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal, no escândalo do mensalão, e preferiram não ficar ao lado de Dirceu. A avaliação reservada é de que defender Dirceu, neste momento, pode agravar ainda mais a crise que atinge o partido e o governo Dilma, porque ninguém sabe o que está por vir.
Nos bastidores, o argumento de muitos integrantes do comando petista é o de que o ex-ministro da Casa Civil - que presidiu o PT de 1995 a 2002 e foi o homem forte do governo Lula - pode ter montado um esquema para benefício próprio na Petrobras.
Dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Dirceu e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se dividiram sobre a defesa do ex-ministro. Ao final, porém, chegaram à conclusão de que se associar agora a Dirceu poderia representar um abraço de "afogados". Muitos alegaram, ainda, que ele não agiu em nome do partido. Houve observações de que o caso de Dirceu era diferente do de João Vaccari Neto, que era tesoureiro do PT e estava no cargo quando surgiram as denúncias.
Nos bastidores, o argumento de muitos integrantes do comando petista é o de que o ex-ministro da Casa Civil - que presidiu o PT de 1995 a 2002 e foi o homem forte do governo Lula - pode ter montado um esquema para benefício próprio na Petrobras.
Dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Dirceu e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se dividiram sobre a defesa do ex-ministro. Ao final, porém, chegaram à conclusão de que se associar agora a Dirceu poderia representar um abraço de "afogados". Muitos alegaram, ainda, que ele não agiu em nome do partido. Houve observações de que o caso de Dirceu era diferente do de João Vaccari Neto, que era tesoureiro do PT e estava no cargo quando surgiram as denúncias.
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