A segunda reunião para discutir a segurança dos taxistas de Juiz de Fora foi realizada na manhã desta quarta-feira (20). Segundo o presidente do sindicato da categoria, Aparecido Fagundes, o encontro contou com a presença de representantes da Polícia Militar (PM), de duas rádio-táxi locais, da associação dos taxistas, da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) e com o subsecretário de Mobilidade Urbana, Mauro Branco. Na ocasião, foram discutidas novas medidas de segurança para os profissionais.
As discussões foram intensificadas após o assassinado de um taxista no Bairro Santa Rita, no dia 4 de novembro. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha viu o táxi parado na Rua Margarida Soares Dias com as portas abertas e a vítima baleada. Segundo PM, o tiro foi na nuca, perfurando a testa da vítima. No dia 8 de dezembro, um adolescente de 16 anos confessou ter cometido o crime por conta de uma dívida de drogas. A categoria se mobilizou pedindo mais segurança para os taxistas.
De acordo com Aparecido Fagundes, no encontro foram discutidas possibilidades para o aumento da segurança dos motoristas. Foram colocadas em pauta o uso de câmeras de segurança, cabines blindadas, rastreadores e a criação de uma central de controle. "Tudo está ainda em discussão. Temos que analisar os custos e a manutenção desses novos recursos. Vamos organizar um plebiscito com os profissionais para avaliar a viabilidade de cada elemento e se o uso seria obrigatório ou opcional", explicou.
A reunião, que durou cerca de três horas, foi avaliada como positiva pela classe. "A PM passou informações sobre resultados de operações. Tudo está evoluindo bem, as ações já foram intensificadas. Agora, vamos mapear as áreas que consideramos de maior risco e encaminhar aos militares, para que essas sejam prioridade", enfatizou Aparecido. O plebiscito e a próxima reunião ainda não tem data definida.
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