Na última quarta-feira (18), o Plenário do Superior Tribunal Militar elegeu a juíza-auditora da Auditoria Militar de Juiz de Fora (6ª CJM), Doutora Eli Ribeiro de Britto, para o cargo de juiz-auditor corregedor da Justiça Militar da União. A magistrada já ocupou os cargos de advogada de ofício da Justiça Militar da União no Rio de Janeiro e de juíza militar em Manaus (AM), em Campo Grande (MS) e em São Paulo (SP). Agora a doutora Eli assume a vaga deixada pelo doutor Alceu Alves que se aposentou neste mês. Veja a seguir entrevista que a magistrada concedeu após a sua eleição.
Quais são as prioridades ao assumir a corregedoria?
A minha prioridade é a integração com os colegas. Nem que seja por meio de videoconferências como ocorreu no “Seminário de Gestão Estratégica e Liderança”, o que foi o maior sucesso. Eu quero falar com todos os meus colegas e pedir para que todos colaborem com suas opiniões e colocar para eles o que eu pretendo fazer e como eu pretendo fazer, sem representações e sem necessidade de coisas inócuas. Não cabe ao corregedor ficar representando, trata-se mais de uma fiscalização que pode ser feita com maior integração entre os colegas. Estou muito otimista.
O que significa ter sido eleita juíza-auditora corregedora para a sua carreira?
Posso dizer que é o ápice da minha vida profissional. Eu já entrei mais tarde porque vim de uma família muito humilde, eu sou órfã de herói de guerra, comecei a estudar tarde e comecei a fazer concurso tarde. Então isso para mim está sendo a coroação da minha carreira, da minha luta, de menina pobre à corregedora da Justiça Militar. Eu acho que o maior desafio é ser eu mesma, continuar a ser eu mesma nesse novo posto.
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