sábado, 7 de abril de 2018

COM TEMA “A IMAGEM DO EXÉRCITO”, SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REÚNE MILITARES, IMPRENSA E ALUNOS.

O Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) realizou o Simpósio de Comunicação Social 2018 de 3 a 5 de abril. A imagem do Exército Brasileiro, o relacionamento da instituição com a imprensa e as atividades do CCOMSEx foram temas de palestras e debates, assim como a comunicação nas operações de garantia da lei e da ordem. Acompanharam as discussões mais de 100 participantes, dentre integrantes do Sistema de Comunicação Social do Exército, profissionais da área e universitários.
O Chefe do CCOMSEx, General de Divisão Otávio Santana do Rêgo Barros, destacou a presença do público acadêmico no evento. “O Simpósio tem por finalidade, além de proporcionar ao nosso pessoal verde-oliva um pouco mais de conhecimento sob o ponto de vista da Comunicação Social, interagir, criar essa sinergia entre o meio acadêmico e a nossa instituição”, afirmou.
Para a estudante de jornalismo Graciely Dias, o evento foi uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o Exército Brasileiro. “Achei muito interessante. As Forças Armadas possuem uma grande influência sobre a sociedade, e a mídia também tem um papel de bastante influência. Acho muito importante essas atividades de divulgação e das campanhas publicitárias para que as pessoas fiquem cientes das atividades do Exército”, ressaltou.
A palestra de abertura foi proferida pelo General Rêgo Barros, que fez um paralelo entre a história do Brasil e a construção da imagem do Exército ao longo dos anos, além de falar sobre o cenário atual da Comunicação Social da Força Terrestre. Também foram palestrantes diversos militares do CCOMSEx, responsáveis por áreas específicas da atuação do Centro; os jornalistas Ana Dubex (Correio Braziliense), Francisco José (Globo Nordeste), Vanessa Lima (TV Record) e a consultora de Comunicação Olga Curado.

Fotos: S Ten Edmilson

http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/8777178

De 1648 a 2018 - O SEU EXÉRCITO NUNCA PARA



O Seu Exército Nunca Para - Vídeo completo



sexta-feira, 6 de abril de 2018

COLUNA CACA SALERMO - EDIÇÃO 06 DE ABRIL DE 2017- DESTAQUES

Dia 21 de abril, feriado de Tiradentes, de 16h até 21h, será realizado no salão social do EC São Carlos o 1º Festival de Chope do JK, com parte da renda beneficente. Música ao vivo. Vendas de convites com Jonathans (98712.8221) ou Silvana (98835.6852). Convites limitados a 200 convidados. Censura 18 anos...

Hoje, sexta-feira, a partir das 10 horas, o comandante do 17º Batalhão e coronel Eric Cardoso dos Santos será o anfitrião durante o almoço, que vai marcar o I Encontro com a Reserva Pró-ativa da Guarnição de Juiz de Fora. A coluna registra o convite...

E no dia 13 de abril no 4º GAC, às 8h30 da manhã, será a solenidade para as matrículas da primeira fase do curso de sargentos. A coluna registra o convite enviado pelo comandante e coronel Marcelo Marques da Silva Brun.

É lamentável o estado de conservação de trechos das calçadas na região central de Juiz de Fora. Na Constantino Paleta, altura do número 180, uma obra está tirando o sossego e segurança. Por mais que o passeio em questão esteja em frente a uma construção, não justifica que o piso esteja todo desnivelado e cheio de entulhos, dificultando a circulação dos pedestres. Cadê a fiscalização?

http://www.cacasalermo.com/coluna-social/juiz-de-fora-6-de-abril-de-2018-sexta-feira

Entrega de espadas a oficiais generais renova compromisso do Exército com o País


Em cerimônia realizada nesta quinta-feira, em Brasília, dezenove novos oficiais generais de Brigada do Exército Brasileiro receberam, simbolicamente, as espadas – réplicas da espada de Caxias – para consolidar o compromisso assumido, como chefe militar, no mais alto posto da carreira. O evento também marcou a promoção de outros dezessete generais, sendo três ao posto de general de Exército e quatorze ao de Divisão.

Durante a cerimônia – que contou com as presenças do ministro da Defesa interino, Joaquim Silva e Luna e do comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villlas Bôas – o chefe do Estado-Maior do Exército (EME), general Fernando Azevedo e Silva, em nome do comandante da Força, falou aos promovidos.
Em seu discurso, o general Fernando escolheu cinco temas para a data: Caxias, patrono do Exército Brasileiro; os novos chefes militares, se referindo aos generais de Brigada, aos quais lembrou o atributo militar da lealdade; a família militar, para retratar os familiares que compartilham dos desafios e conquistas da carreira; a instituição Exército Brasileiro, com os valores que orientam o preparo e emprego das tropas, onde quer que  atuem; e o compromisso com a Nação Brasileira.

Sobre o último tema, compromisso do Exército com o País, o general Fernando destacou: “nunca nos furtamos ao chamamento da sociedade, com projetos estratégicos implantados, infraestruturas consolidadas, segurança e emprego respeitáveis”. Lembrou ainda que, no século 21, “o soldado verde-oliva passou a receber e solucionar demandas de toda espécie, muito além de suas tarefas constitucionais, a saber: Grandes Eventos, Missões de Paz, socorro às calamidades, segurança nas eleições e defesa do meio ambiente”.
No ano de 2017, segundo o chefe do EME, o Exército conduziu 1.027 Operações na faixa de fronteira, 45 missões de Garantia da Lei e da Ordem, 26 Operações de Varredura em Presídios, assim como distribuiu água e construiu cisternas em 816 municípios do semiárido nordestino. E no início de 2018, atendeu a duas missões: a Força Tarefa de Ajuda Humanitária aos imigrantes venezuelanos na região Norte e a Intervenção Federal no Rio de Janeiro.
“Somos todos nós, brasileiros, responsáveis em garantir que o Exército de amanhã seja melhor que o Exército de ontem e de hoje, junto com a Marinha e a Força Aérea”, foram palavras finais no discurso do general Fernando.
Participaram da cerimônia ministros de Estado, oficiais generais do Alto Comando do Exército e das outras Forças, representantes do Ministério da Defesa, autoridades civis e militares.
A Espada de General

Símbolo que envolve compromisso e tradição, a espada, entregue por ocasião das promoções de oficiais generais de Brigada do Exército, é uma réplica da espada do Marechal Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
A cerimônia ocorre três vezes a cada ano e tem a participação de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), que, com seus uniformes históricos, conduzem as espadas para a entrega.
A presença dos cadetes indica a renovação dos ideais, uma vez assumidos na AMAN, e a preservação das tradições do Exército Brasileiro.
Fotos: Alexandre Manfrim/MD
http://folhamilitaronline.com.br/entrega-de-espadas-a-oficiais-generais-renova-compromisso-do-exercito-com-o-pais/

PERSONALIDADE DA SEMANA- O GEN VILLAS BÔAS

Como o comandante do Exército brasileiro — que postou tuítes bombásticos às vésperas do julgamento da prisão de Lula — descobriu a doença que está tirando seus movimentos.



O apartamento na Asa Sul, bairro de Brasília, voltara a ficar cheio. Os irmãos Ticiana, de 39 anos, Marcelo, de 38, e Adriana, de 32, reuniram-se na casa dos pais, Eduardo Villas Bôas e Maria Aparecida Villas Bôas. Com eles, genros e noras haviam ido comemorar com o casal as festas de fim de ano. Faltavam poucos dias para a ceia do Natal de 2016. Casa decorada, comida fervendo no fogão, geladeira abarrotada e a agitação típica de uma família comunicativa. O patriarca serviu-se de uma bebida e caminhou até a cozinha para devolvê-la ao freezer, a fim de evitar que o verão roubasse o frescor da garrafa ainda cheia. Com a mão esquerda, abriu a portinhola mais alta do refrigerador. Com a direita, quis elevar a garrafa e encaixá-la entre os produtos congelados. A mão desobedeceu. Tentou algumas vezes, sem sucesso. Surpreendeu-se com a rebeldia do próprio corpo. O general quatro estrelas, comandante do Exército brasileiro, liderança inconteste de 229 mil homens e subordinados, acabara de ser traído pela habilidosamão direita. A mesma que fizera centenas de gols, durante a juventude, em jogos de polo aquático.
Na ocasião, ele não deu muita importância ao episódio. Atribuiu a falha à sequela de um acidente de motocicleta. Depois que os filhos cresceram, ele convencera a mulher de que estava na hora de retomar a antiga paixão de fazer passeios de motocicleta. Montado numa moto, deixava as armas de lado e transpassava sobre o peito a alça de viola caipira. Com o instrumento colado às costas, saía para tomar aulas de ponteio com um professor particular e reproduzir as canções de alguns de seus ídolos, como a cantora Inezita Barroso (1925-2015). No início de 2012, em um dos seus passeios sobre duas rodas, tomou um tombo feio. Foi operado e incorporou ao corpo placas e pinos.
A fadiga daquela véspera de Natal, no entanto, persistiu. Com o apoio da família, começou uma jornada angustiante de visitas a especialistas, laboratórios e hospitais — primeiro em Brasília, depois em São Paulo. O general não conseguia identificar e explicar aos médicos quando exatamente surgiram os primeiros sinais de fraqueza. Observava, no entanto, que as dificuldades estavam avançando a uma velocidade impressionante. Em um das dezenas de consultórios pelos quais passou, foi atendido por uma especialista. Sentados numa sala gélida, a médica lhe disse que ele estava sofrendo de uma neuropatia: uma doença que afetava de modo irremediável os neurônios ligados à coordenação motora. Ele ainda tentava processar a informação que lhe fora jogada ao colo com o peso de uma bigorna quando a doutora, sem rodeios, achou por bem compartilhar outra informação, polêmica para o momento: “Tive aqui um paciente com essa mesma patologia. Em quatro anos, ele mexia apenas o olho”.
O efeito foi devastador. Quando chegou em sua casa e contou à filha caçula, Adriana, sobre o diagnóstico e sobre o comentário da médica, porém, saiu-se com uma troça: “Uma pena que você não estava comigo na consulta. Na hora, eu só pensava que, se você estivesse comigo, com certeza você iria virar para ela e perguntar: ‘Mas, doutora, ele mexia só um ou os dois olhos?’”. Ambos caíram na gargalhada na tentativa de começar a juntar os cacos.
Até hoje, VB, como o general é chamado pelos amigos, não tem um diagnóstico fechado sobre sua doença. Sabe que a manifestação e as consequências são muito parecidas com as da esclerose lateral amiotrófica (ELA). A família Villas Bôas recebeu a notícia da enfermidade justamente na época em que a patologia passou a ser mais conhecida na sociedade por conta do lançamento do filme A teoria de tudo, sobre a vida do físico Stephen Hawking, e da campanha internacional do balde de gelo que levantou fundos para pesquisas de tratamento da doença.
Os familiares já lidavam com um diagnóstico havia mais de uma década de uma doença rara e incurável da caçula Adriana, portadora de espondilite anquilosante, uma inflamação crônica que causa dores constantes nas articulações — especialmente da coluna vertebral. O diagnóstico de Adriana preparara os parentes para a adversidade. Mas o do general teve um impacto ainda mais arrasador porque, segundo a literatura médica sobre doenças desse tipo, a expectativa de vida gira entre dois e quatro anos.
Ainda que de maneira discreta, já que apenas as pessoas mais próximas foram informadas, o comandante do Exército começou um tratamento intenso na capital paulista, com a patologista e neurologista Beny Schmidt, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e uma das maiores autoridades no assunto no Brasil. Com disciplina, o militar passou a trabalhar pesadamente o corpo com musculação e a subir correndo 20 andares pelas escadas. Mais que avanços na área física, o tratamento devolveu o brilho à vida da família e do paciente. “Não era sobre viver mais. Era sobre viver”, disse a filha Adriana ao relembrar o período em que Schmidt ajudou na preparação inclusive emocional para o que viria pela frente.
E o que veio e continua vindo não está sendo fácil. A vida do general mudou rapidamente. As viagens recorrentes a São Paulo geraram comentários dentro da corporação, que começou a desconfiar que algo não corria bem com o comandante. Em conjunto com sua equipe de comunicação e chefia de gabinete, ele tomou então a decisão de anunciar em uma entrevista para o site do Exército seu diagnóstico de doença neuromuscular. Soltou a bomba e esperou a repercussão. Ficou surpreso e ao mesmo tempo tocado. Passou a ser abordado por gente de alta e baixa patentes, por civis e por políticos que reiteravam o apoio para que ele continuasse no comando da corporação.
O dia mais difícil, uma prova de fogo, foi o 19 de abril de 2017, em que foi comemorada a data do Exército Brasileiro com uma solenidade com a presença do presidente da República Michel Temer, do ministro da Defesa, Raul Jungmann, milhares de soldados e autoridades das Forças Armadas e toda a imprensa nacional. Semanas antes, Villas Bôas começara um intenso treinamento com uma equipe de fisioterapeutas e treinadores. Ele tinha se dado a missão de se levantar da cadeira, caminhar até o púlpito, ler seu discurso em pé e voltar caminhando a seu lugar. A essa altura, ele já passava boa parte do tempo na cadeira de rodas, mas ainda conseguia andar. Fez e refez com sua equipe exaustivamente esse roteiro. A família e auxiliares mais próximos ficaram contra. Mas respeitaram a decisão.
No dia da solenidade, o comandante do Exército foi chamado ao púlpito. Lentamente, levantou-se da cadeira. Equilibrou-se sobre as pernas. E caminhou até o parlatório. A equipe e a família suavam. Com a voz emitindo sinais de fraqueza e de respiração ofegante, conseguiu ler seu discurso em pé, como se propusera. Ao fim da última palavra, uma sensação de alívio percorreu o Quartel-General do Exército em Brasília. Mas, ao se virar para descer, as pernas não responderam. Villas Bôas caiu na frente de todos. Foi rapidamente amparado por auxiliares que o levaram de volta à cadeira. Mesmo sem expressão de choro, as lágrimas brotaram espontaneamente de seus olhos. Rolaram sobre suas bochechas, que ardiam vermelhas. Michel Temer, a seu lado, inclinou-se para o comandante e comentou: “Comandante, belíssimo seu discurso hoje, não é mesmo?”. Depois desse episódio, relatou aos mais próximos que guardara a noção da deferência e do respeito por sua pessoa, a despeito da doença que passava a portar.
Hoje, está com movimentos cada vez mais prejudicados. Não consegue mais levar um copo à boca e usa canudo para beber. Para saudar as pessoas, pega a mão esquerda e tenta elevar o braço direito à altura do cumprimento. Evita agendas longas e viagens. Quando pega avião, precisa de equipamento de respiração para auxiliá-lo. Entre uma audiência e outra, uma equipe de fisioterapia faz exercícios com ele para abrir o tórax e facilitar a passagem de ar. A mente continua intacta. Sua principal diversão é reunir-se com a família em torno da mesa, para beber alguma dose de sua coleção de cachaças. Ele adora as preciosidades que ganha em suas andanças pelo país, como pingas acondicionadas em garrafas PET de plástico. Acha que cai bem com uma comida encharcada com tempero de limão.
Continua trabalhando, distribuindo ordens e ativo no Twitter. Na terça-feira, dia 4, na véspera do julgamento do habeas corpus para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu uma mensagem de “repúdio à impunidade”. “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente pensa no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais”, disse Villas Bôas em sua conta no Twitter. Na mesma mensagem, reiterou que o Exército está atento ao respeito à Constituição e a suas “missões institucionais”. Os tuítes causaram polêmica e foram interpretados como uma pressão indevida do Exército sobre o STF e uma intromissão incabível dos militares em assuntos políticos que não lhes cabem. O Ministério da Defesa, em nota, refutou essas interpretações e disse que a manifestação de Villas Bôas foi uma “mensagem de confiança e estímulo à concórdia”, na qual ele “mantém a coerência e o equilíbrio demonstrados em toda a sua gestão”. Num país que viveu sob uma ditadura por 21 anos, os tuítes deixaram, porém, mais um sinal de inquietação em uma longa crise política.
https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2018/04/personagem-da-semana-o-general-villas-boas.html

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Moro determina prisão de Lula para cumprir pena

Moro determinou a prisão do ex-presidente Lula (Foto: Kiko Sierich / Futura Press / Estadão Conteúdo)
O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta quinta-feira (5) a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em duas instâncias da Justiça no caso do triplex em Guarujá (SP).
A pena definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado.
Moro pediu para que Lula se apresente voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17h desta sexta-feira (6).
"Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade do cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão".
Os detalhes da apresentação devem ser combinados com a defesa diretamente com o Delegado da Polícia Federal Maurício Valeixo, também Superintendente da Polícia Federal no Paraná, segundo o magistrado. O juiz também vedou o uso de algemas "em qualquer hipótese".
Uma sala foi reservada para Lula na Superintendência da Polícia Federal, conforme o despacho. "Esclareça-se que, em razão da dignidade do cargo ocupado, foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de Sala de Estado Maior, na própria Superintência da Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o ex-Presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física", disse Moro no despacho.
A defesa do ex-presidente tentou evitar a prisão com um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo para que a pena fosse cumprida somente após o trânsito em julgado da sentença.
Mas o recurso foi negado na quinta-feira (5), por 6 votos a 5, depois de 11 horas de votação dos ministros. Com a decisão, o Supremo permitiu que Lula comece a cumprir pena no caso do triplex em Guarujá (SP) após encerrados os recursos no TRF-4.

Decisão do TRF-4

Ao julgar o recurso de Lula contra a condenação imposta por Moro, juiz da Lava Jato na 1ª instância, o TRF-4 aumentou a pena e definiu que o ex-presidente poderia ser preso quando acabassem os recursos possíveis na 2ª instância judicial.
Os advogados de Lula ainda podem recorrer da sentença junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Ele nega todas as acusações e diz ser inocente.
O ex-presidente foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na acusação de ter recebido o imóvel no litoral paulista como propina dissimulada da OAS. Em troca, ele teria favorecido a empresa em contratos com a Petrobras.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Lula recebeu da OAS R$ 2,2 milhões em vantagens indevidas, tirados de uma conta de propinas destinada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
O MPF afirma que a propina foi paga na forma de reserva e reforma do triplex para Lula, cuja propriedade teria sido ocultada das autoridades. Um dos depoimentos que baseou a acusação do Ministério Público e a sentença de Moro é do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, também condenado no processo.

STF nega HC

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta quinta-feira (5), habeas corpus a Lula e permitiu que ele comece a cumprir pena no caso do triplex em Guarujá (SP) após encerrados os recursos no TRF-4.
O julgamento começou no último dia 22, com as manifestações da defesa e do MPF, responsável pela acusação.
A votação dos ministros começou na quarta-feira (4), durou quase 11 horas, e o resultado foi proclamado na madrugada de quinta-feira (5) pela presidente da Corte, Cármen Lúcia.
A defesa de Lula ainda pediu para que a prisão só fosse permitida após o julgamento de recursos no próprio STF, que seriam apresentados contra a decisão desta quinta. Mas esse pedido foi negado por 8 votos a 2.
Para os advogados do ex-presidente a Corte deve considerar a Constituição, que estabelece que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
O Supremo já havia decidido, em 2016, que é possível a decretação da "execução provisória" da pena após condenação em segunda instância, mesmo que o réu ainda tenha condições de recorrer ao STJ e ao STF. Ações em tramitação na Corte, contudo, visam mudar esse entendimento.

Candidatura

Confirmada a condenação e encerrados os recursos na segunda instância judicial, Lula fica inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Entretanto, na esfera eleitoral, a situação do ex-presidente será decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá analisar um eventual registro de candidatura de Lula – o que deve acontecer no segundo semestre deste ano.
O PT tem até 15 de agosto para protocolar a candidatura. Já o TSE tem até o dia 17 de setembro para aceitar ou rejeitar a candidatura de Lula.
O ex-presidente pode ainda fazer um pedido de liminar (decisão provisória) ao TSE ou a um tribunal superior que permita a ele disputar as eleições de 2018. A Lei da Ficha Limpa prevê a possibilidade de alguém continuar disputando um cargo público, caso ainda haja recursos contra a condenação pendentes de decisão.

https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/moro-determina-prisao-de-lula-para-cumprir-pena-no-caso-do-triplex-em-guaruja.ghtml

Após muitas especulações, Bruno Siqueira renuncia à Prefeitura de Juiz de Fora

Foto Fernando Priano

De olho nas eleições de outubro, prefeito oficializa sua saída do Poder Executivo. Ainda não há definições sobre qual cargo emedebista irá disputar.

A renúncia do prefeito Bruno Siqueira (MDB) do cargo de chefe do Executivo municipal é questão de horas. Na tarde desta quinta-feira (5), Bruno convocou todo o secretariado e a executiva municipal do MDB para comunicar sua decisão de disputar um novo cargo nas eleições de outubro. A oficialização do afastamento definitivo deve ocorrer nesta sexta-feira (6), pela manhã, na sede do partido, em entrevista coletiva. O anúncio ocorre 461 dias após o emedebista iniciar seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A renúncia deve ser protocolada na Câmara Municipal e reforçada por publicação a ser veiculada no Atos do Governo do Diário Oficial Eletrônico do Município deste sábado (7). Com a saída de cena momentânea de Bruno, o vice-prefeito Antônio Almas (PSDB) irá assumir a PJF em caráter definitivo e deve ocupar a cadeira até o fim do atual mandato, em 31 de dezembro de 2020. O prefeito ainda não confirmou, mas as informações são de que ele deve pleitear a indicação do MDB para disputar uma das duas cadeiras para o Senado.
Bruno ainda não comentou publicamente sobre seu afastamento, mas ele acontece em meio a diversas especulações que já se arrastam desde o final de 2016. Já na ocasião, às vésperas das eleições em que Bruno confirmou nas urnas seu segundo mandato, as reportagens da Tribuna e da Rádio CBN Juiz de Fora já haviam questionado o prefeito sobre a possibilidade de deixar a função antes de o término de sua segunda gestão. Tal possibilidade, porém, não chegou a ser utilizada por nenhum dos adversários de Bruno durante o último pleito municipal, favorecendo um novo sucesso do atual prefeito nas urnas. Desde então, o emedebista evitou tratar da questão de forma aberta, postergando a decisão até o prazo final.
Conforme a legislação eleitoral vigente, para estar apto a disputar as eleições, o prefeito teria que ter sua desincompatibilização do cargo oficializada até este sábado, 7 de abril, a seis meses do pleito agendado para os dias 7 e 28 de outubro, quando acontecem, respectivamente, os primeiro e segundo turno da contenda que irá definir os ocupantes de cadeiras parlamentares no Senado, na Câmara e nas assembleias legislativas distrital e estaduais, além de governadores e vice-governadores e presidente e vice-presidente. Tal exigência deve ser cumprida com a entrega da carta de renúncia ao Poder Legislativo e a consequente publicação da decisão nos atos do Governo.
Mesmo com a oficialização da renúncia, as especulações em torno do futuro de Bruno Siqueira devem prosseguir pelos próximos meses e prometem se estender, uma vez que o último dia para partidos políticos e coligações apresentarem o requerimento de registro de candidatos é 15 de agosto. Agora ex-prefeito, ele já teve seu nome especulado como candidato ao Senado, a deputado federal e a deputado estadual. Mais recentemente, chegou a ter ventilada a indicação como candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo governador Fernando Pimentel (PT), em caso de uma reedição da dobradinha entre MDB e PT, para viabilizar a reeleição do petista. Todos os cenários, contudo, dependem das articulações partidárias. O MDB tem prévias agendadas para maio.
Caso opte por disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o sucesso nas urnas significaria o retorno do agora ex-prefeito de Juiz de Fora ao Legislativo estadual após seis anos. No final de 2012, Bruno Siqueira deixou a mesma função após disputar e vencer a Prefeitura pela primeira vez, sendo empossado para o primeiro mandato em 1º de janeiro de 2013. À época de sua primeira campanha para o Poder Executivo municipal, o emedebista fez uma campanha muito crítica ao então prefeito Custódio Mattos (PSDB), que tentava a reeleição, mas não obteve sucesso nas urnas, sendo alijado até mesmo do segundo turno da contenda.
Curiosamente, Bruno sai momentaneamente de cena e deixa a PJF sob a responsabilidade do vice-prefeito Antônio Almas (PSDB), quadro próximo ao grupo político de Custódio, uma vez que teve sua indicação apoiada pelo presidente da Câmara, o vereador Rodrigo Mattos, que deixou o PSDB e assinou com o PHS nesta quinta-feira (5). Almas também foi candidato a vice-prefeito pelo PSDB em 2004, exatamente em chapa encabeçada por Custódio Mattos e derrotada em segundo turno na ocasião pelo ex-prefeito Alberto Bejani (PSL), então no PTB.

Mandato interrompido de forma antecipada pela 3ª vez

Com sua história na Prefeitura abreviada de forma voluntária antes do fim de seu segundo mandato, Bruno Siqueira teve uma trajetória pública meteórica. Nascido e criado em Juiz de Fora e filho do ex-deputado federal Marcello Siqueira (MDB), o emedebista já se envolveu com as discussões políticas enquanto cursava Engenharia Civil na Universidade Federal de Juiz de Fora e presidiu o Diretório Acadêmico da faculdade. Já em 2000, ainda aos 26 anos, foi eleito pela primeira vez vereador na Câmara Municipal, onde exerceu dois mandatos e meio e chegou a presidir a Casa entre 2009 e 2010.
Em 2010, ainda como presidente da Câmara, Bruno disputou as eleições e foi o candidato a deputado estadual mais votado em Juiz de Fora, onde obteve 43.429 de seus 68.437 votos em todo o estado. Eleito para a Assembleia Legislativa, o emedebista interrompeu pela primeira vez um mandato eletivo em 2011, quando deixou sua cadeira na Câmara e seguiu para Belo Horizonte.
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/05-04-2018/apos-muitas-especulacoes-bruno-siqueira-renuncia-prefeitura.html

JUIZ DE FORA TEM, A PARTIR DE HOJE, MAIS TRÊS CIDADÃOS PROMOVIDOS A GENERAIS

Gen Ribeiro Rocha e família

Turma de 88 Artilharia/AMAN 



NOTA DE FALECIMENTO - LUIZ DE SOUZA, NOSSO QUERIDO BEBÊ


Faleceu na madrugada de hoje nosso amigo e irmão Luiz de Souza, conhecido, por aqueles que tiveram a felicidade e a honra de conviver com ele, como BEBÊ.


O corpo está sendo velado no cemitério municipal e será sepultado hoje, às 15h, na mesma necrópole.

Vá em paz nobre amigo, saudades ficarão, mas quando elas vierem nos lembraremos dos bons momentos vividos ao seu lado, do seu largo sorriso, do amigo batendo palmas, assobiando e gritando MENGOOOO.






quarta-feira, 4 de abril de 2018

Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve se reúne com a imprensa

                                    Foto Fernando Priano

Por Tribuna
03/04/2018 às 20h40

Oficial falou sobre a expectativa de que militares da região sejam enviados para a intervenção federal no Rio.

O comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), general Carlos André Alcântara Leite, recebeu a imprensa, na tarde desta terça-feira (3), para um café na sede do Bairro Mariano Procópio, Zona Sudeste de Juiz de Fora. 

Entre os assuntos abordados, o oficial falou sobre a expectativa de que militares da região sejam enviados para as operações que integram a intervenção federal no Rio de Janeiro. Conforme o comandante, toda a tropa está pronta para seguir para a capital fluminense e há a possibilidade real de ela ser empregada. “A maioria das operações é desenvolvida sob sigilo para que se tenha o efeito surpresa”, pontuou o general. 

Ele destacou ainda a formação das mulheres na linha bélica em Juiz de Fora. Serão cerca de cem sargentos que chegaram na cidade nos últimos dias. A 4ª Brigada de Infantaria Leve é responsável pelos quartéis de Juiz de Fora, São João del-Rei, Santos Dumont e Petrópolis.

https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/03-04-2018/comandante-da-4a-brigada-de-infantaria-leve-se-reune-com-imprensa.html


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