sábado, 25 de abril de 2015

Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afronta os brasileiros

Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afronta os brasileiros ao comparar, em solenidade, o mártir da Inconfidência aos condenados do PT por práticas de corrupção

Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br)
Quando eclodiu o escândalo do mensalão, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, então prefeito de Belo Horizonte, tentou se distinguir dos demais colegas do PT. Para se afastar dos dirigentes envolvidos na denúncia que atingia pela primeira vez o coração do partido, Pimentel dizia pertencer à ala defensora da refundação da sigla. Fatos recentes mostram que, dez anos e uma sucessão de escândalos depois, o PT não mudou. Pimentel, sim. Em sintonia com o discurso atual da maioria dos petistas, o governador de Minas Gerais afrontou os brasileiros e a história do País ao comandar a tradicional solenidade de entrega da medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, no dia 21 de abril. Em discurso, Pimentel lembrou a história de Tiradentes para defender colegas de partido envolvidos nos diversos escândalos de corrupção que abateram a legenda. Afirmou que Tiradentes “foi punido pela conveniência de não se punir mais ninguém. Foi levado ao altar dos sacrifícios para saciar a sede de vingança dos poderosos da época”, referindo-se indiretamente aos petistas que se colocaram como vítimas das “elites”. “Todo réu é inocente até que sejam esgotadas todas as possibilidades de defesa. Isso é um limite contra os desmandos, como aquele que afligiu Tiradentes”, acrescentou ele numa alusão aos petistas implicados no Petrolão, cujos processos ainda não transitaram em julgado.
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“O ministro Levandowski teve a coragem de ir contra os aparentes
consensos, guiado pelo incomparável senso da justiça”

Referência à atuação do magistrado  no julgamento do mensalão,
em que defendeu penas mais brandas
A manifestação em prol dos companheiros de partido não se limitou ao discurso. Revelou-se também na escolha dos homenageados. A maior honraria, o Grande Colar da Inconfidência, foi conferida ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O ministro teve papel de destaque no julgamento do mensalão e ganhou a simpatia dos petistas por representar um dos poucos contrapontos ao ex-presidente da Corte, Joaquim Barbosa, relator do processo e um crítico feroz às práticas de corrupção do partido. A homenagem a Lewandowski poderia se justificar pelo fato de o ministro ocupar atualmente a presidência do tribunal. O governador mineiro, entretanto, fez questão de deixar claro o motivo de ser ele o escolhido para receber a maior honraria mineira: sua posição em defesa de penas mais brandas aos mensaleiros. “O ministro Levandowski já se mostrou fiel a mais sublime e nobre missão de um magistrado. Teve a coragem de ir contra os aparentes consensos, guiado apenas pela solitária e genuína convicção da inocência ou da culpa, mas sem se deixar intimidar pelos clamores de um, de outro, ou de qualquer lado. Guiado, senhor ministro, pelo incomparável senso da justiça e pelo compromisso republicano e democrático que caracteriza Vossa Excelência”, disse o governador.
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A VOZ DAS RUAS
Manifestantes protestaram em Ouro Preto contra a decisão de Fernando
Pimentel de conferir a honraria a "apadrinhados do PT de reputação duvidosa"
Entre os demais 140 agraciados com medalhas da Inconfidência havia outras figuras historicamente ligadas ao PT. A principal delas, João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que há menos de um mês prometeu, atendendo ao chamado do ex-presidente Lula, colocar seu “exército” nas ruas para confrontar os manifestantes que tomaram as avenidas do País contra a corrupção. “O governador mineiro mancha a história daqueles que realmente fizeram jus a esta homenagem”, lamentou o deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM), que vai tentar derrubar a honraria concedida a Stédile na Assembleia Legislativa.
“Tiradentes foi levado ao altar dos sacrifícios
para saciar a sede de vingança dos poderosos”

Comparação com os petistas que se colocaram como vítimas das “elites”
A solenidade ocorreu na Praça Tiradentes, mas não foi exatamente pública. O evento ficou circunscrito a uma área cercada. Os que protestavam contra o governador, Lewandowski e Stédile – cerca três mil pessoas – não puderam transpor a barreira. A maior parte dos manifestantes vestia camisas pretas que representavam luto. Erguia uma faixa onde se lia “A Inconfidência é dos brasileiros. Não do PT”. Dizia protestar contra a decisão de conferir a honraria a “apadrinhados do PT de reputação duvidosa”. O minuto de silêncio que caracteriza a solenidade há décadas foi ignorado para evitar que os gritos de protestos ganhassem força. Mesmo assim, no primeiro grande ato público de Pimentel em quatro meses de governo, foi impossível disfarçar o constrangimento com a lamentável tentativa do governador de transformar Minas em um anexo das convicções do petismo.
“Todo réu é inocente até que sejam esgotadas as
possibilidades de defesa. Isso é um limite contra
os desmandos, como aquele que afligiu Tiradentes”

Alusão aos petistas envolvidos no Petrolão, cujos processos não transitaram em julgado
Fotos: Manoel Marques/Imprensa MG; Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press 
http://www.istoe.com.br/reportagens/415305_FORA+DO+EIXO

Léo Pinheiro entrega Lula. Saiba três revelações da matéria de capa da VEJA

25/04/2015
 às 0:45 \ BrasilCultura


VEJA LulaTrês pedaços da bomba atômica de VEJA deste fim de semana já vazaram.
Saboreie como entrada:
1) Induzido por Lula, o empreiteiro Léo Pinheiro, presidente da OAS, mandou reformar o sítio que está em nome de um sócio do filho Lulinha, mas que Lula diz ser seu.
* Veja AQUI.
2) Léo Pinheiro recebeu de um emissário de Lula a missão de arranjar serviço e dinheiro para o marido de Rosemary Noronha, a amante de Lula que ameaçava contar tudo que sabia dos esquemas do petista após ser abandonada.
* Veja AQUI.
3) Léo Pinheiro conta como Lula virou dono do tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), em uma das oito obras assumidas pela OAS depois da quebra em 2006 da Bancoop, então presidida por João Vaccari Neto.
* Veja AQUI.

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/04/25/leo-pinheiro-entrega-lula-saiba-tres-revelacoes-da-materia-de-capa-da-veja/

Mineiros reagem indignados ao insulto do governador Pimentel

O Estado de Minas está vivo! Que bom! No dia 21 de abril, o governador Fernando Pimentel (PT), afrontando o bom senso, a lógica e a história, entregou a Grande Medalha da Inconfidência a João Pedro Stédile, o chefão do MST, um movimento que já não se preocupa nem em esconder os crimes que pratica porque sabe que encontrará interlocução nos gabinetes da República — entre eles, o da Presidência. 
Integrantes da Assembleia Legislativa e representantes do agronegócio, da indústria e do comércio de Minas reagiram à afronta. Parlamentares de oposição protocolaram um projeto de resolução que susta os efeitos do ato que condecorou um homem que nutre notório desprezo pela democracia.
“A rigor, até, se ele, o sr. João Pedro Stédile, possuir alguma notoriedade em seu saber, ela o é criminal”, afirma o líder do Bloco Verdade e Coerência, Gustavo Corrêa (DEM), segundo informa o Estadão.
Pimentel concedeu ainda o Grande Colar da Inconfidência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o que também foi alvo de críticas. Segundo Corrêa, isso “demonstrou, claramente, o alinhamento do governo do Estado com os interesses do Partido dos Trabalhadores”. O que eu acho? Ora, penso que o deputado está certo nos dois casos. Critiquei aqui as condecorações num post do dia 22.
A reação à absurda homenagem feita por Pimentel a Stédile não se limitou à Assembleia. Nesta quinta, os principais jornais do Estado publicaram uma nota de repúdio em nome de seis federações, a saber: da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Federaminas), das Empresas de Transportes de Carga (Fetcemg), das Indústrias (Fiemg) e das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-MG). Assinam ainda o texto a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte; a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas); o Centro Industrial e Empresarial (Ciemg) e o Sindicato e Organização das Cooperativas (Ocemg).
Diz a nota:

As entidades empresariais de Minas Gerais manifestam sua mais enfática estranheza diante da decisão do governo do estado de outorgar Comenda a quem comanda ações reprováveis de movimentos à margem da lei, particularmente o MST, cujos objetivos, acintosamente, violam os mais elementares princípios democráticos.
Ao renovar o inarredável compromisso com a lei e a ordem, as entidades abaixo assinadas reiteram a disposição de repelir iniciativas dessa natureza e reafirmam a necessidade de respeito à cultura e ao caráter dos homens e mulheres de Minas Gerais.
Reiteram, igualmente, a confiança de que o ideário dos Inconfidentes ­ de justiça, paz e desenvolvimento – prevalecerá sobre o autoritarismo, a violência e a ilegalidade, inspirando as decisões das autoridades constituídas no sentido de construir um país justo e democrático.
Retomo

É evidente que a medalha concedida a Stédile tem de ser cassada. Minas não pode condecorar um homem que, abertamente, não reconhece os fundamentos do Estado de Direito, sobre os quais se sustenta o próprio ente que o condecorou.
Não se trata de ser contra a reforma agrária ou a favor dela — as posições podem se dividir, e todas elas são legítimas. Trata-se de ser contra a prática contumaz e organizada de crimes em nome de tal causa. Ninguém tem licença especial para tanto, até onde se sabe. E muito menos deve ser condecorado por isso.
Ao homenagear Stédile, o governador Fernando Pimentel dá um tapa na cara dos brasileiros — e dos mineiros em particular — que lutam para ganhar a vida honestamente, respeitando as leis do país, democraticamente pactuadas. Pior do que isso, ele também consagra um método de resolução de divergências: a violência.
A reação dos mineiros ao insulto de Pimentel é mais um sinal de que algo de novo está em curso no país. Os petistas, felizmente, ainda não perceberam.
Texto publicado originalmente às 4h28

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mineiros-reagem-indignados-ao-insulto-do-governador-pimentel-que-resolveu-esquartejar-a-memoria-e-a-dignidade-de-tiradentes-e-exigem-que-ele-casse-a-medalha-concedida-a-stedile/

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 25 DE ABRIL

Carlos Alberto Xavier Vilhena

Vilma Braga

Fernando Barbosa



Aluisio José Fernandes


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mudanças no primeiro escalão da UFJF

POR RENATO SALLES

Com reitor de férias, instituição confirma trocas de quatro nomes em duas pró-reitorias.

Medidas foram tomadas por Marcos Chein (Felipe Couri)

Em meio à recorrência de boatos sobre uma possível renúncia do reitor Júlio Chebli do comando Executivo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o cenário político da UFJF permanece agitado. Burburinhos surgidos na última quarta-feira de que poderiam acontecer trocas no primeiro escalão da Reitoria se confirmaram ontem com o desligamento de quatro pró-reitores de seus cargos. Entre os afastados estão Paulo Nepomuceno, pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão; Carlos Elízio Barral Ferreira, pró-reitor adjunto de Gestão; Marcos Aurélio Souza Brito, pró-reitor adjunto de Planejamento Orçamento e Finanças; e Marcus Gomes Bastos, pró-reitor de Graduação. As mudanças foram confirmadas ontem à noite pela assessoria da UFJF por meio de nota, que afirma que a universidade passa por “processo de reestruturação administrativa”.
Ainda de acordo com a Secretaria de Comunicação da instituição, a Pró-Reitoria de Graduação passa a ser comandada pela professora da Faculdade de Letras, Ana Claudia Peters. Para assumir a função, a docente deixará a cadeira de pró-reitora ajunta de Graduação, função que ficará a cargo de Fabiano Leal, ligado à Faculdade de Engenharia. A Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão será comandada interinamente pelo professor do Instituto de Ciências Exatas e atual pró-reitor de Obras, Rubens de Oliveira, que acumulará as cadeiras. Advogado e professor, Washington Luiz Lima Teixeira chega à UFJF e assume a função de adjunto na pasta. A nota da assessoria agradece os quatro afastados, considerando que os agora ex-pró-reitores “foram indispensáveis no desempenho de suas funções durante os sete meses da atual gestão”.
Vice-reitor
As mudanças foram anunciadas durante a passagem do vice-reitor Marcos Vinício Chein Feres pelo comando Executivo da UFJF. Reitor em exercício, Chein comanda a instituição já que Júlio Chebli está de férias até o início do mês que vem. Três dos quatro nomes desligados do primeiro escalão da universidade – Nepomuceno, Barral e Marcus Gomes – desempenharam funções de coordenação, secretaria ou pró-reitoria durante os dois mandatos do ex-reitor Henrique Duque, que esteve à frente da Reitoria entre 2006 e 2014. Duque deixou o cargo em setembro do ano passado, após apoiar a eleição de Chebli, então candidato da situação.
http://www.tribunademinas.com.br/mudancas-no-primeiro-escalao-da-ufjf/

NOTA DE FALECIMENTO - CLÁUDIA DAZZINI, DA JUVENTUDE IMPERIAL

Faleceu na tarde de hoje, no HPS, nossa querida e estimada amiga Cláudia Dazzini, moradora do bairro Furtado de Menezes e integrante a Escola de Samba Juventude Imperial.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos desta filha de Ogum e batalhadora do carnaval de Juiz de Fora.


Vá em paz minha amiga, que Deus a receba em seus braços.

Em breve melhores informações sobre o velório e sepultamento.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

CCJ do Senado aprova voto distrital nas eleições para vereadores

Texto vai à Câmara e, para valer em 2016, votação deve terminar até outubro.


Sistema distrital divide cidade em partes e elege o mais votado em cada uma.


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) projeto de lei que institui o voto distrital para vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores.

Com a aprovação pela comissão, a proposta será encaminhada direto para a Câmara dos Deputados, caso não haja nenhum recurso para que o texto seja analisado pelo plenário do Senado. Para valer nas eleições de 2016, a aprovação da matéria no Congresso deve ocorrer até outubro deste ano.
O sistema de votos distritais divide a cidade em partes - distritos - e elege o candidato mais votado em cada uma dessas partes. De acordo com o projeto, a divisão do município em distritos será feira pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
Atualmente, os candidatos a vereador recebem votos de eleitores de todo o município. Os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, sistema no qual os votos recebidos por um candidato podem ajudar a eleger outros do mesmo partido ou coligação. Neste caso, o número total dos votos válidos é o que define a quantidade de vagas a que a legenda terá direito.
O texto aprovado na CCJ prevê que o partido ou coligação poderá registrar apenas um candidato a vereador por distrito e cada vereador terá direito a um suplente.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/04/ccj-do-senado-aprova-voto-distrital-nas-eleicoes-para-vereadores.html?fb_ref=Default

Magistrado devolve Medalha da Inconfidência em protesto

Motivo: indignação por que o líder do MST recebeu a medalha. Professores também protestaram.
O magistrado aposentado, Dr. Mozart Hamilton Bueno, foi homenageado pelo Governador de Minas Gerais, no dia de Tiradentes, em solenidade pública diante do Museu da Incofidência, em Ouro Preto. Ao tomar conhecimento de que o líder do MST, João Pedro Stédile também foi homenageado, devolveu a medalha acompanhada da carta abaixo.

Em Belo Horizonte e na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, o dia também foi marcado por manifestações diversas: contra a terceirização, pelo cumprimento do piso nacional de salário aos professores, contra a corrupção e pelo impeachement de Dilma.

Confira a íntergra da carta do Magistrado indignado:

"Excelentíssimo Senhor Fernando Pimentel
DD. Governador do Estado de Minas Gerais


“Minas Gerais não aceita a paz morna da submissão”
(Governador Itamar Franco)

Senhor Governador,

 

No ano de l982 fui agraciado pelo Governo do meu estado com a Medalha da Inconfidência.
Era então, Diretor do Colégio Tiradentes da Policia Militar sediado em Barbacena e Comandante Geral da mesma Corporação o Coronel PM Jair Cançado Coutinho, sendo Governador do Estado o Dr. Francelino Pereira dos Santos.

 

Por indicação daquele Comandante fui agraciado pelo Governador com esta comenda pelos “relevantes serviços prestados” à gloriosa Polícia Militar e ao seu sistema de ensino.

Não sei se tão relevantes foram esses serviços, mas afirmo que durante os sete anos em que dirigi o referido Colégio entreguei-me de corpo de alma à missão e o fiz despontar, coadjuvado por excelente equipe de Especialistas, Professores e Corpo Administrativo, como Padrão em Minas Gerais, segundo avaliação da Secretaria de Educação, e, sem qualquer dúvida, o melhor de Barbacena.Cheguei à direção daquele Colégio através de uma caminhada pelas fileiras da Corporação, na qual me alistei, em 1.954, com treze anos de idade, como aluno da Escola de Formação Musical do 9º Batalhão, escola essa criada pelo Governador Juscelino Kubitscheck. Nessa caminhada e graças à PMMG logrei alcançar dois cursos superiores, conquistar o primeiro lugar no Estado no Concurso Público para a Cadeira de História, patrocinado pela Corporação e, em seguida, ser nomeado Diretor do referido estabelecimento.

Com dedicação e apoio do saudoso Coronel Walter Rachid Bittar, Chefe do Estado Maior da PMMG e do não menos saudoso Dr. Chrispim Jacques Bias Fortes Secretário de Obras do Estado, edificamos o novo prédio do Educandário, remodelamos a sua administração e implantamos o Serviço de Supervisão Pedagógica.

Foram vinte e oito (28) anos vividos no seio da Corporação, da qual me desliguei para encetar carreira na Magistratura do Estado de Rondônia.
Reconheço, sinceramente, que a comenda a mim conferida, ultrapassa, e muito, os meus méritos, se é que os tenho, mas a recebi com orgulho e a consciência tranquila de quem tudo fez em prol da educação mineira e em especial da juventude barbacenense.

Hoje, assisto no noticiário haver Vossa Excelência conferido igual comenda a um tal Stédile, de quem ouço falar como invasor de propriedades alheias, de incentivador da desobediência civil, da liderança de insurrectos e como comandante de um exército ilegal e nocivo à segurança nacional.

Respeito a escolha de Vossa Excelência por essa atitude, mas me recuso ao nivelamento a que estão submetidos os nomes de grandes brasileiros que também foram distinguidos pelos governadores que lhe antecederam.

No Brasil atual em que a corrupção endêmica é a tônica do noticiário, em que a mediocridade se sobrepõe à criatividade; a esperteza à honestidade, a incompetência à capacidade e o corporativismo partidário aos interesses maiores na nação, sinto quão imerecida se apresenta essa condecoração, eis que grandes nomes do cenário nacional, em todas as áreas da atividade, são ignorados neste momento pelos governantes de plantão.

Prefiro tê-la merecido sem ostentá-la que dividi-la com quem nada fez em prol do Brasil, da ordem pública e muito menos por Minas Gerais onde é ilustre desconhecido.

Nesta oportunidade peço desculpas ao ilustre Coronel PM Jair Cançado Coutinho e ao Governador Francelino Pereira dos Santos por esta atitude, afirmando, contudo que maior que a comenda que me concederam é a gratidão que por eles guardo no recôndito do meu coração.
Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, - berço e sacrário da nossa liberdade - recomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão, com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha consciência.

A medalha, a passadeira e o respectivo Diploma seguem endereçadas ao Cerimonial do seu governo, via SEDEX com aviso de recebimento.

Atenciosamente.
Brasília, 21 de abril de 2015
MOZART HAMILTON BUENO
https://domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=887706

98 FM cria música satirizando entrega de medalha a Stédile

A polêmica envolvendo a entrega da medalha da Inconfidência ao dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, em Ouro Preto, tomou grandes proporções nas redes sociais, veículos de comunicação e na Assembleia Legislativa.

Por meio de carta aberta ao governador Fernando Pimentel (PT), o juiz Mozart Hamilton Bueno, que recebeu a medalha da Inconfidência em 1982, época em que Francelino Pereira dos Santos era governador do Estado, declarou que irá devolvê-la. “A condecoração deixou de ser objetiva e passou a ser partidária. Discordo da condecoração”, criticou Mozart em entrevista ao Hoje em Dia.

A rádio 98 FM criou a música "Dá uma medalha pra mim" em programa humorístico, satirizando a entrega da medalha da Inconfidência a João Pedro Stédile.

Confira o vídeo no endereço abaixo:

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/turma-da-98-fm-cria-musica-satirizando-entrega-de-medalha-a-stedile-1.313449

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CONSELHO NACIONAL DE OFICIAIS DA RESERVA - 18 ANOS

Em meu nome e de amigos oficiais R/2 de Juiz de Fora/MG, cumprimentamos o Ten Sérgio Monteiro, presidente do Conselho Nacional de Oficiais da Reserva do Exército R/2, diretores e associações integrantes, pela passagem de mais um aniversário de criação, completado hoje, 22 de abril.

Reserva atenta e forte!


ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 22 DE ABRIL

Victor Gomes 

Zé Alcides


ACIDENTE FATAL EM JUIZ DE FORA MATA BEBÊ DE DOIS MESES

Um bebê de 2 meses e um tio da criança, de 34 anos, morreram em um trágico acidente, que também deixou outras quatro pessoas da família feridas, na noite desta terça-feira (21), na altura do Bairro Barbosa Lage, Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, por volta das 19h, a família voltava de uma confraternização pelo Acesso Norte em um Vectra Hatch, em direção ao Centro, quando o veículo chocou-se contra o canteiro central, invadiu a contramão e caiu no Rio Paraibuna, ficando submerso.
Um policial civil e um bombeiro militar que estavam de folga viram o acidente e tentaram prestar os primeiros socorros às vítimas até a chegada do Corpo de Bombeiros. O motorista Alessandro dos Santos foi retirado do carro, mas não resistiu e morreu. Bombeiros mergulhadores realizaram buscas submersas e não encontraram o bebê no interior do Vectra. Durante varredura pelas margens do rio, no entanto, o menino João Pedro Sudré Pereira foi achado nas águas, com o eixo do carro sobre sua cabeça. Conforme a PM, a criança estaria no colo de um dos passageiros e foi projetada para fora do veículo durante o impacto. O óbito também foi constatado no local pelo Samu.
Um adolescente de 15 anos, irmão do motorista, e uma mulher, 24, noiva de Alessandro, foram socorridos pelo Samu e encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Já a mãe do bebê, 25, que também era irmã do condutor, e um homem, 23, que seria companheiro dela, estavam muito abalados e foram levados inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.
Peritos da Polícia Civil realizaram os levantamentos no local, e os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). O carro foi retirado do Paraibuna ainda durante a noite.
Após a necropsia, os corpos seguirão para o Cemitério Municipal, onde serão velados. Os sepultamentos de tio e sobrinho estão marcados para 16h.
http://www.tribunademinas.com.br/bebe-de-2-meses-e-tio-morrem-apos-carro-cair-no-rio-paraibuna/

terça-feira, 21 de abril de 2015

Governador de MG é vaiado ao entregar medalha a líder do MST

Pimentel condecora João Pedro Stédile(Leandro Couri / EM / D.A Press/VEJA)


A entrega da Medalha da Inconfidência, honraria mais importante de Minas Gerais, ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile foi alvo de protestos nesta terça-feira no Estado. Houve atos de repúdio à iniciativa do governador Fernando Pimentel (PT) na cidade histórica de Ouro Preto, local do evento, e em Belo Horizonte, capital mineira. Pela manhã, grupos que protestaram contra o governo Dilma Rousseff e a corrupção nos dias 15 de março e 12 de abril, entre eles o movimento Vem Pra Rua, fizeram um enforcamento simbólico, com uma corda vermelha, de uma estátua do inconfidente Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir do movimento rebelde no Brasil-Colônia e herói nacional. 

Em Ouro Preto, houve um apitaço e um panelaço durante a condecoração de Stédile, do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, entre outros. Havia faixas em apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. A cerimônia é um tradicional momento de manifestações políticas e reuniu também professores da rede estadual insatisfeitos com o governador Fernando Pimentel (PT). Mais de cem servidores, vestidos com camisas pretas e bonés da Central Única dos Trabalhadores (CUT), circularam ao redor da área fechada para a condecoração na Praça Tiradentes. Eles reclamaram do piso salarial dos professores e gritaram "Pimentel traidor". (Felipe Frazão, de São Paulo)

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/governador-de-mg-e-vaiado-ao-entregar-medalha-a-lider-do-mst

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 21 DE ABRIL

Ana Paula Brandão Costa

Maj Gustavo Schiffner