Polícia conclui que morte de sargento do Exército foi por engano

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios, Rodrigo Rolli, conclui nesta quinta-feira (3) o inquérito sobre a morte do pastor João Carlos de Brito, 54 anos, ocorrida no último dia 25, no São Judas Tadeu, Zona Norte. Segundo ele, a vítima foi realmente morta por engano. O inquérito será remetido à Justiça nesta sexta-feira. Segundo Rolli, o resultado das investigações e diligências apontam que o alvo dos autores seria um morador do bairro onde o líder religioso foi morto.

O delegado chegou a ouvir a possível vítima dos disparos, que afirmou não saber se alguém poderia matá-lo. Ele ainda ouviu novamente os policiais que atenderam à ocorrência, fez um levantamento junto à família, à igreja e aos moradores do bairro que declararam não conhecer nenhum desafeto do pastor. Os dois suspeitos capturados no dia do crime pela PM continuam presos no Ceresp e, segundo o delegado, serão indiciados por homicídio qualificado. Rolli chegou a ouvi-los na última quarta, quando negaram a autoria.

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