sábado, 8 de setembro de 2012

FOLHA DE SÃO PAULO - 09.09.12


SAMBA ENREDO DA TURUNAS DO RIACHUELO PARA 2013


Incêndio atinge centro de distribuição das Pernambucanas na Grande SP



Um incêndio de grandes proporções atingia por volta das 19h25 deste sábado (8) o centro de distribuição das Casas Pernambucanas, localizado no número 100 da Avenida Tamboré, em Barueri, na Grande São Paulo, segundo o Corpo de Bombeiros.
Ao menos 20 equipes foram enviadas ao local para combater o fogo. Até as 22h20, não havia informações sobre vítimas e nem sobre o que teria provocado o incêndio.
Segundo a Globo News, o centro de distribuição está em uma área de 7 mil metros quadrados e funciona como depósito para roupas e produtos da empresa. O G1 não conseguiu entrar em contato com a assessoria de imprensa das Casas Pernambucanas.
Incêndio atinge centro de distribuição das Casas Pernambucanas em Barueri  (Foto: Reprodução/TV Globo)Incêndio atinge centro de distribuição das Casas Pernambucanas em Barueri (Foto: Reprodução/TV Globo)http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/09/incendio-atinge-centro-de-distribuicao-das-pernambucanas-na-grande-sp.html

DIÁRIO REGIONAL - 09.09.12


TRIBUNA DE MINAS - 09.09.12


A ORIGEM DO RABO PRESO











Custódio vai à Justiça Eleitoral contra falso perfil no Facebook


Por: Talita Ribeiro

Mesmo com o feriado de 7 de setembro, a Justiça Eleitoral em Juiz de Fora recebeu denúncias e expediu notificações para candidatos por propaganda irregular. A 155ª Zona Eleitoral recebeu a representação da coligação Juiz de Fora no Rumo Certo, atual prefeito e candidato à reeleição, Custódio de Mattos (PSDB), contra o Facebook. Segundo o documento, um perfil falso estaria divulgando informações desrespeitosas sobre o político. A Justiça Eleitoral acatou a representação, e o MP dará prosseguimento ao caso.

A concorrente ao Legislativo  Sueli Reis (PSDB) está envolvida em dois casos de propaganda irregular. As denúncias foram enviadas pela internet para a 154ª Zona Eleitoral. Durante a vistoria, os fiscais constataram que a placa instalada no Bairro Vivendas da Serra excedia a metragem permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A candidata foi notificada para a retirada do material, porém não cumpriu a determinação. Na sexta-feira, a comissão de propaganda fez a retirada da publicidade. O Ministério Público (MP) abriu representação contra a candidata. A outra irregularidade foi relativa à colocação de placa sem a autorização do proprietário.

A 154ª Zona também notificou o candidato Juraci Shaffer (PT) pela colocação de propaganda sem a autorização do proprietário em um terreno do Bairro Grama. Outra denúncia que está sendo investigada é a de aplicação de adesivo propagandístico da candidata à PJF Margarida Salomão (PT) no baú de uma motocicleta de serviço de entrega.

FESTA LITERÁRIA DE GUARATUBA


DE MILICO A PAISANO


Fábio Jardelino


A tão sonhada aposentadoria provavelmente é uma das coisas mais gratificantes para quem passou a vida toda trabalhando. Porém essa não é uma verdade absoluta. Na vida militar, a aposentadoria não é vista, por alguns, com bons olhos. Um dos motivos principais, que se agrega a esse medo de deixar a farda de lado, é a "volta" ao mundo civil.

"Como reincluir na sociedade civil, um militar que passou 30 ou 40 anos sendo treinado para a guerra ou algum conflito?". A pergunta, que aflige grande parte dos militares, foi feita recentemente por um coronel da reserva que, como muitos, dedicou a vida inteiramente ao Exército, mas que agora chegou o momento de parar. "Parar? não. Ainda tenho 56 anos, muita instrução e força. Ainda tenho muito a dar para o exército brasileiro", afirma o roraimense Roberto Nattrodt, com orgulho. A insatisfação diante da iminente aposentadoria é estudada por pesquisadores sociais e psicólogos, tanto no caso do militar que vai para a reserva quanto do militar que volta de um conflito.



No caso do Exército Brasileiro, existem algumas "fugas" ou métodos de reintegração à vida civil para esses profissionais que foram para a reserva, seja ele praça, praça-especial (alunos de escola de formação militar e aspirantes-à-oficial) ou oficial. Alguns são os conhecidos Clubes Militares (Círculo militar, clubes de Sargentos ou Oficiais, entre outros) ou as associações de oficiais da reserva, no caso dos CPORs (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) ou NPORs (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva), além da recontratação de alguns desses militares para cargos de confiança do quadro civil do Exército, prestando serviço de assessores especiais da força.

Apesar desses meios, o impacto da vida civil pode ser conflituoso. Desde questões simples do cotidiano, como o linguajar usado pelos "milicos", que se diferencia do utilizado pelos "paisanos", até problemas ideológicos ou simplesmente de convivência. "A relação de trabalho com o funcionário civil é complicada. Você está acostumado em pagar a missão e saber que ela, de um jeito ou de outro, vai ser cumprida. Você sabe que pode confiar que aquele militar vai cumprir a missão que você passou. Isso não acontece aqui fora. E, quando você vai cobrar, sempre vem um dizendo 'Coronel, isso aqui não é quartel não' e eu tenho que ficar calado. É complicado", desabafa Nattrodt, na reserva desde novembro de 2010 e que hoje assume o cargo de presidente do Círculo Militar do Recife.

No caso dos mais jovens, que passaram pouco tempo com a farda, o impacto com a velha realidade que viviam antes da caserna pode até ser pior. "Os garotos saem dos CPORs ou NPORs, vão para a tropa e depois são obrigados a sair com o término dos oito anos, com seus 28 anos, às vezes 30, sem nenhuma experiência profissional. Se ele não tiver se dedicado à sua vida civil, tanto quanto se dedicava à militar, vai sair por baixo, sem nada", completa Nattrodt.

Porém muitos afirmam que, apesar de complicada, a experiência militar é mais do que necessária na vida de uma pessoa. "Era para ser obrigatório. Não o alistamento, que já é obrigatório. Eu digo o serviço militar mesmo.

Todos deveriam servir ao Exército e aprender os valores que aprendemos lá", defende o aspirante da reserva Helder Felipe Oliveira Corrêia, 22 anos.

Hoje estudante de direito, o recifense Oliveira, como era conhecido em seus tempos de militar, relembra os tempos de farda como os melhores de sua vida. "Era muito bom e, quando acabou, demorou pra cair a ficha. Na verdade, eu só comecei a perceber que não era mais militar quando entrei na faculdade de direito. Antes disso, muitas vezes, eu dava um acocho (cobrança) num subordinado no antigo trabalho ou as vezes até no meu irmão mais novo, como se eu ainda fosse militar. Mas a gente sabe que isso é normal", conta Oliveira. "As vezes ele me mandava pagar flexão. Mas eu apoiava por que sabia que ele estava triste. Sair do exército afetou muito ele e isso acabou chegando aqui em casa", explica o irmão de Oliveira, Bruno da Rocha Lima, de 15 anos.



O jovem explica que teve dificuldades na volta à vida civil já que passou a vida toda inserido no "universo militar". "Sempre estudei no Colégio da Polícia Militar e logo depois entrei no CPOR. Quando saí aspirante e deixei a farda de lado, tive que procurar meu espaço no mundo civil", desabafa Oliveira. A situação, apesar de previsível, acaba sendo, em parte, prejudicial para o jovem, normalmente com seus 19 ou 20 anos, ainda em formação. "Eu tive dificuldade de me inserir no mercado de trabalho. Muita gente de empresa vê o militar e pensa 'Ele foi militar, mas o que ele sabe fazer? Ele sabe só sabe marchar, atirar' e não é só isso, sabe? Os militares não são jegues, que usam cabresto", diz o aspirante da reserva.

Além da dificuldade de contato com o paisano, o militar também sofre internamente. Segundo psicólogos, o "mundo militar", meio fechado, é viciante para quem está dentro. É criado um muro, uma barreira, entre as atividades civis e as militares, onde, internamente, existe outro dialeto, outros valores morais e, principalmente, uma outra didática de contato social. Às vezes nem sempre bom e às vezes não de todo mau, é apenas um universo diferente dos que as pessoas "comuns" estão acostumadas. Um estudioso do assunto é o psicólogo Nigian Cardoso, que afirma que a separação da farda é muito complicada para um militar. "Eles passam a apresentar um quadro de solidão. De vazio. Alguns tentam se reaproximar da família, mas isso também é difícil, já que muitos deles viveram distantes dela a vida toda. Por isso buscam o conforto nesses "grupos" ou "reuniões" com outros militares. Lá, eles voltam, um mínimo que seja, ao que eram antes", explica Cardoso.

Em meio a um misto de sentimento de perda e solidão, a separação do militar de sua farda é como o sentimento de missão cumprida. "Estou fora da força, mas, se o Brasil precisar de mim ainda, enquanto eu puder andar e tiver forças, eu estarei à disposição dele", observa Roberto Nattrodt.

Dicionário de termos militares
» Acochambrar
Fazer algo sem vontade, com preguiça, sem ânimo; não fazer algo por moleza ou preguiça; reduzir o esforço em alguma tarefa.
» Agasalha
O mesmo que "deixa para lá"; não se importar, ignorar.
» Alvorada
Momento de despertar para o início das atividades diárias, precedido do toque de corneta correspondente.
» Apagadão
Militar que é apático no serviço.
» Arrego
Interjeição que exprime indignação, tal como "Que é isso!".
» Baixar
Estar impedido de realizar um exercício por motivos de saúde (uso comum: "Fulano está baixado na enfermaria").
» Barro
Fracasso na missão, derrota.
» Bisonho
Sujeito que não faz nada direito ou que não presta atenção na instrução que lhe é dada, por ser principiante ou novato.
» Bizu
Dica, macete ou sugestão (uso comum: "Passar o bizu", "aprende o bizu", "agasalha o bizu".
» Brasil
Excelente, perfeito. Pode ser usado isoladamente ou com expressões como "Brasil, pode deixar comigo".
» Caboclo
Termo indicativo genérico para um sujeito qualquer, tal como "fulano".
» Cagalhão
O mesmo que bisonho.
» Caserna
Ambiente de trabalho militar.
» Chafurdar
Fracassar, falhar no cumprimento de uma missão.
» Chivunck
Última força, a carga final, de um combatente antes de morrer. Semelhante ao "sprint" na corrida.
» Desembocar
Levar adiante alguma tarefa, de modo aproveitável.
» Elucubrar
O mesmo que o popular "encher lingüiça"; inventar conteúdo inútil para determinada situação ou declaração. Também designa um comportamento louco ou de alguém que promove bagunça.
» Embuste
Aparente vantagem ou qualidade superior à dos demais. Motivo de "orgulho" para quem o detém.
» Farândula
Bagunça, agitação, confusão. O mesmo que zaralho.
» Guerreiro
Designativo genérico do militar.
» Laranjeira
Designa os militares que residem nas dependências apropriadas da unidade.
» Melindrado
Elemento medroso, com receio.
» Operacional
Qualidade do sujeito que executa suas tarefas de modo eficaz.
» Paisano
Militar sem o fardamento de serviço ou equiparado à condição de civil.
» Padrão
Muito bom ou ótimo. Também significa aquele que serve de exemplo para os demais.
» Papirar
O mesmo que estudar ("só no papiro" equivale a dizer que se está estudando bastante).
» Peruar
Conseguir, obter, apanhar algo de outrem de modo gratuito. Quem faz isso é chamado de "peruão". Oferecer-se para determinada missão mesmo que involuntariamente.
» Postulão
Termo pejorativo; o mesmo que bisonho. Pessoa que contesta ordens recebidas. Também é aquele que tem uma explicação bem detalhada e teórica para tudo.
» Rolha
Fácil, simples ou de baixa qualidade (uso comum: "Êta servicinho rolha que eu peguei hoje...".
» Sanhaço
Ansiedade por fazer alguma coisa (geralmente, vem na expressão "Estou no sanhaço"). Também pode significar angústia, cansaço, situação de pressão, aflição.
» Safo
Militar esperto, atento ou desenrolado (ver "Tá safo").
» Selva
Excelente, perfeito. Pode ser usado isoladamente ou com expressões como "Selva, pode deixar comigo".
» Sugar
Abusar do esforço físico, exagerar em atividades físicas e fatigar a tropa ou o próprio militar.
» Torar
O mesmo que dormir, tirar um cochilo (uso comum: "Vou torar agora, guerreiro", "só a tora revigora!".
» Xerife
Adjunto, subchefe, responsável por alguma fração de tropa.
» Zaralho
Bagunça, confusão, tumulto, desordem.
» Zumbizado
O mesmo algo bagunçado.

http://especiais.ne10.uol.com.br/7_setembro/index.html

Comemorações do 7 de setembro reúnem civis e militares em desfiles na região


Cerimônias aconteceram no início da manhã em São João del-Rei e Juiz de Fora

As comemorações do Dia da Independência reuniram civis e militares na manhã desta sexta-feira (07) nas cidades da região.
Clique aqui e veja o vídeo desta reportagem

Em São João del-Rei, o evento começou por volta de 8h30. A concentração aconteceu no Largo Tamandaré, e reuniu autoridades para a cerimônia de hasteamento das bandeiras.

Em seguida, instituições civis deram inicio ao desfile, acompanhados pela Banda Municipal Santa Cecília. Eles percorreram a Avenida Presidente Tancredo Neves. Os militares fecharam o desfile, que foi acompanhado por cerca de 4 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM).

Em Juiz de Fora, a Avenida Rio Branco foi a passarela para o Grupamento de Ações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), os boinas azuis, e também para o Batalhão de Infantaria.

De fora, vieram os alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), de Barbacena, e da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), de Resende, do Rio de Janeiro.

O tradicional desfile ainda contou com a presença dos veículos oficiais, que mais uma vez chamaram a atenção de quem compareceu para acompanhar.

Militar aposentado de Porto Velho só tira a farda para ir à igreja



Sargento Áureo, de 73 anos, construiu minimuseu em sua casa de cor verde.


Mesmo aposentado, militar continua trabalhando e servindo à Pátria.

Sargento Áureo montou um mini museu em sua casa (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Sargento Áureo montou um minimuseu em sua casa (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
“Bandeira do Brasil eu te amo!” É desta forma que o sargento aposentado Áureo Soares Leite, de 73 anos, recebeu o G1 em sua casa, na Rua Tabajara, Bairro Arigolândia em Porto Velho, para contar um pouco da história de amor dedicado ao Exército Brasileiro.
Enganado pela própria memória, o militar precisa da ajuda do filho para contar a história e relembrar as datas mais importantes da sua vida. Casado há 42 anos com Dulce Silva Leite, de 62 anos, ele tem quatro filhos e oito netos. Segundo ele, a esposa é mulher dedicada, amável, boa mãe e esposa com quem compartilha bons momentos de sua vida.
Parte da família do sargento. Do lado esquerdo o filho Aureo Júnior, do lado direito o neto que quer serguir os passos do avó. O baner ao fundo foi presente de aniversário (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Parte da família do militar. Ao fundo, presente de
aniversário que recebeu de militares
(Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Dulce conta que seu marido só usava os uniformes de militar, mas que aos poucos conseguiu fazer com que ele começasse a vestir roupas civis. “Eu estava cansada de ver ele sempre com roupas do Exército. Aos poucos fui comprando, ele não usava, mas fui pedindo com jeitinho e ele começou a usar”, relata Dulce.
Sargento Áureo conta que por ele só usaria o uniforme que é quase uma segunda pele. “Ela não gosta que eu ande vestido sempre de militar, ela compra roupas pra eu andar vestido de civil. Mas por mim eu andava sempre assim, elegante”, conta o sargento.
Ela não gosta que eu ande vestido sempre de militar, ela compra roupas pra eu andar vestido de civil. Mas por mim eu andava sempre assim, elegante"
Áureo Soares Leite - sargento do Exército
Em 1957, o Exército da cidade de Lorena, SP, recebeu este homem que se orgulha de dedicar amor a pátria brasileira. Em 1966 ele veio para Rondônia e foi servir no 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC). Lá ficou até se aposentar. Sua inspiração é Luiz Alves Lima e Silva, o Duque de Caixas, patrono do Exército Brasileiro.
Honrarias
Sargento Áureo tem recebido muitas honrarias. Ele diz que só tem a agradecer aos generais e comandantes. "No meu aniversário em 2011, o comandante Poti, da 17ª Brigada, me fez uma surpresa. Trouxe a banda dos soldados, o bufê e mais vários amigos do Exército para me homenagear. Chorei de emoção", lembra.
A homenagem foi apenas uma das lembranças que o militar contou. Áureo Júnior relata todo orgulhoso que o pai recebeu cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras curiosos em aprender as regras de apresentação a superiores no Exército. Dentre outras honrarias, é o único que recebe as esposas dos generais. Para qualquer operação oficial que inclua o ministro do Ministério da Defesa, generais de outras localidades Áureo é sempre convidado a participar.
E por sempre ser convidado pelos comandantes para participar de cerimônias, resolveu continuar na ativa. Desta forma, há 15 anos exerce a função de Comandante da Limpeza e Jardinagem, Orientador e Incentivador dos Soldados no Hospital de Guarnição (HGu) do Exército.
O sargento se emociona ao dizer que quando criança se encantava com os desfiles dos militares em comemoração ao Dia da Independência do Brasil. “Quando tocava o Hino Nacional eu sentia aquela emoção no coração que chegava a derramar lágrimas”, relembra.
O militar mostra algusn das peças do seu mini museu (Foto: Ivanete Damasceno/G1)O militar mostra algumas peças do seu
minimuseu (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Presentes
Em sua casa, há um minimuseu montado com coisas que ele ganhou de colegas das forças armadas. “Tem coisas aqui que só eu tenho ninguém mais. Quando eu estava saindo do 5º BEC, eu queria guardar lembranças do tempo em que trabalhei lá, por isso resolvi montar este espaço”.
No  minimusei tem medalhas, capacetes, cadeiras, cacetetes, bandeiras, quadros, fotografias, pratos, cantis, facas e facões, uma espada e uma granada. "Só não pode deixar cair esta granada ou nós explodimos também", avisa Áureo. Mas seu filho avisa que é apenas uma brincadeira dele. "A granada é uma réplica que ele ganhou de um amigo militar. Ele gosta de fazer esse tipo de brincadeira. Muitas pessoas pensam que tem armadilhas de guerra aqui em casa", explica sorrindo Áureo Júnior.
O militar aposentou-se com a patente de sargento porque estudou somente até a 4ª série do ensino fundamental. Ele conta que resolveu ser um homem de ação do Exército. Participou da abertura da BR-364 e BR-319. Trabalhou na segurança do ex-governador Jorge Teixeira e trabalhou com o primeiro comandante do 5º BEC, coronel Carlos Aloysio Weber. "Conheci muita gente, me apresentei a muitos generais e deles sempre ganhei algumas lembranças que tenho guardadas até hoje", lembra.
Incentivador
Herides Leite, neto de 14 anos, pretende seguir os passos do avó. “Ah, desde pequeno que ele me acompanhava nas formaturas, hoje ele já está pensando em seguir a carreira militar”, lembra o avô. Herides diz que sempre se envaideceu do jeito do avô. “Eu o admiro e quero fazer um pouco do que ele faz”.
Seu filho, Áureo Júnior, com quem mora, diz que sente muito orgulho do pai. “Ele é correto e isso sempre foi fonte de inspiração pra mim. Ele não cobra, mas evito fazer coisas que possam causar constrangimentos para ele”, destaca o filho.
Nas comemorações do Sete de Setembro, o sargento Áureo Soares Leite irá desfilar com o símbolo da Guarnição, mostrando porque pode ser Duque de Caxias rondoniense. "Eu amo minha pátria, a bandeira do meu país", finaliza o patriota.

Portal da Transparência divulga nomes de servidores expulsos do Executivo


O site Portal da Transparência, da CGU (Controladoria-Geral da União), passou a divulgar na última quinta-feira (6) os nomes dos servidores expulsos do Executivo federal desde 2005.

A divulgação, segundo o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, complementa o cumprimento à Lei de Acesso à Informação.

O cadastro reúne as penalidades demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo em comissão ou função comissionada de servidotres efetivos ou não.

A lista atual contém 3.027 expulsões aplicadas a 2.552 servidores até o último dia 30 de agosto. Há mais expulsões do que servidores porque cada funcionário pode ter sido punido mais de uma vez.

A atualização do cadastro será mensal, de acordo com o site da CGU.

Além do tipo de punição aplicada, é possível obter informações como data da expulsão, órgão de lotação, unidade da federação e fundamentos legais da expulsão. Também é possível fazer download dos dados.

As informações podem ser consultadas no Portal da Transparência, clicando na aba "Servidores".

Dívidas trabalhista, bancária e fiscal de 15 dos principais clubes brasileiros


As dívidas trabalhista, bancária e fiscal de 15 dos principais clubes brasileiros são de R$ 3,3 bilhões, conforme dados da BDO Brasil, de maio, em reportagem do Super Esportes do Correio Braziliense. O levantamento foi realizado com base nos balanços dos clubes.
Reportagem
Assinada por Braitner Moreira e Vítor Moraes, a reportagem do últio dia 2 se reporta às denúncias que aqui foram feitas mostrando que, mesmo diante de várias tentativas do governo federal para negociar a dívida, os dirigentes dos clubes não honraram os compromissos fiscais -  Imposto de Renda, INSS e FGTS.
DÍVIDA CRESCENTE – Valores em R$ milhões
CLUBE

2007
2011
     AUMENTO
Botafogo
213,9
563,9
163,60%
Fluminense
275,8
404,9
46,80%
Vasconão declarou
386,9
Atletico-MG
207,6
367,6
77,10%
Flamengo
271,3
355,5
31%
Palmeiras
59,1
245,3
315,10%
Santos
115,6
207,7
79,70%
Grêmio
105
198,9
89,40%
Internacional
121,1
197,4
63%
Corinthians
101,5
178,5
75,90%
São Paulo
51,6
158,5
207,20%
Portuguesa
118,3
138,3
16,90%
Cruzeiro
97,7
120,3
23,10%
Coritiba
50,2
111
121,10%
Ponte Preta
43,1
105
143,60%


 Paulistas
Observem que os dois clubes que tiveram maior crescimento da dívida nos últimos quatro anos são paulistas: o Palmeiras, com 315% e o São Paulo FC com 207%.
Mas, há três meses, a diretoria do São Paulo foi a única que respondeu às consultas que fiz apresentando certidões negativas dos credores (Receita Federal, INSS e Imposto de Renda). Isso significa que está em dia com o fisco.
Os demais estão “inadimplentes”, isto é, não podem receber verbas públicas.
Conselheiro
A mesma reportagem do Correio Braziliense (“Sua dívida por uma canetada”) tem artigo de Gustavo Marcondes, onde faz revelação interessante.
O deputado Vicente Cândido (PT/SP), que defende o perdão dessa dívida bilionária, com o apoio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo(PCdoB/SP), é conselheiro do Corinthians, que deve R$ 178 milhões aos cofres públicos. Fora os benefícios do Govero do Estado ao estádio em construção…
Já o deputado baiano, José Rocha, presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, tenta salvar a pátria:
“Se os clubes estão devendo, têm que pagar”, disse aos repórteres do Correio.
Finalmente
O assunto poderá ser levado á consideração da presidente Dilma Rousseff para que ela dê aval ao calote proposto por Cândido.
A presidente que, ontem, em pronunciamento à nação, se orgulhou afirmar que o Brasil é um país bem sucedido graças, também, ao “equilíbrio fiscal” de seu governo.

BEM-VINDO À RESERVA, MEU GENERAL!


Foto Sangue Verde Oliva

       Nos últimos vinte anos, com a minha atuação na Associação dos Ex-Alunos do CPOR do Rio de Janeiro - hoje AORE/RJ - e posteriormente, a partir de 1997, com a criação e presidência do Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil, tive a oportunidade de, gradativamente, aprofundar meus laços - já antigos - com o Exército Brasileiro. Convivi com chefes militares de muitas gerações. Aprendi, sobretudo, que a sua formação e aperfeiçoamento profissional é um processo em constante evolução.

        Durante todo esse tempo conheci inúmeros Oficiais-Generais e me tornei amigo de muitos deles. Constatei, inequivocamente, o elevado grau intelectual e profissional de todos eles. Comprovei, de forma inquestionável, o alto espírito cívico que predomina em suas atitudes e norteia suas ações.

        De outro lado aprendi no decurso de uma vida que já vai longa, entre inúmeras lições e ensinamentos, que há pessoas que podem e devem ser reconhecidas como especiais. Em tudo elas se destacam por fazer melhor. Na busca dos ideais e no desejo de realizar sonhos e anseios existenciais, tais pessoas, frequentemente, vão aos seus limites, para até mesmo, num esforço supremo, superá-los. Obstáculos e adversidades são apenas gatilhos que irão disparar sua imensa capacidade de lutar e vencer. A persistência no cumprimento da missão é um traço característico de seu perfil. A nobreza de propósitos é uma constante em suas ações. É fácil reconhecer de imediato essas pessoas. São comandantes. E são líderes.  

        Creio, portanto, que posso, ao saudar o General de Exército Américo Salvador de Oliveira, uma dessas pessoas muito especiais, render as mais efusivas homenagens da Oficialidade R/2 do Brasil - que como presidente do CNOR honrosamente represento - ao ilustre soldado que acaba de deixar a Ativa do nosso Exército.

        A Reserva, entre orgulhosa, renovada, acalentada, esperançosa no futuro, confiante e fortalecida, perfila-se para receber um grande cidadão e General da melhor estirpe. Caxias certamente não hesitaria em incluí-lo entre seus herdeiros.

      Princípios, valores e atributos inerentes à profissão militar foram por ele praticados e vivenciados exemplar e exaustivamente. Sua brilhante carreira, desde o início, teve a marca indelével de um grande personagem: um irmão muito querido, Oficial R/2, foi o grande incentivador da sua escolha pela vida militar. 

      Como chefe, soube ser enérgico quando necessário e na dose certa; foi justo e incentivador dos seus bons subordinados; atento à importância da formação da Reserva, preocupou-se em ampliar os NPOR, tanto em quantidade como em eficácia na preparação dos Aspirantes.

      Ao longo de toda a sua jornada vitoriosa, fez muitos amigos entre os Oficiais da Reserva. Comandante Militar do Planalto, deu um apoio fundamental para o sucesso do 11º ENOREx, realizado em Brasília em 2009; Comandante Militar do Nordeste, apoiou os preparativos para a realização do 13º ENOREx, em Maceió (2011) e convenceu a AORE/RECIFE a sediar o ENOREx deste ano. A seu convite, realizei palestras motivacionais a alunos, ex-alunos e convidados no CPOR do Recife e nos NPOR de Natal, João Pessoa, Maceió, Salvador e Curitiba.

      Foi ele o primeiro comandante a incluir os uniformes do Oficial R/2 (3º A e 3º D), instituídos pelo CNOR, em convites para cerimônias. Ainda agora, disponibilizou vagas numa aeronave da FAB que conduzia autoridades militares à sua passagem de comando do COTER, para que pudéssemos estar presentes ao evento. Em várias oportunidades ouvi, orgulhosamente, suas referências elogiosas aos Oficiais R/2 e ao trabalho do CNOR e suas filiadas, inclusive no seu recente discurso de despedida.

      Um Regulamento implacável colocou o General Salvador na Reserva. Tenho defendido a tese de que as Reservas das Forças Armadas são um importantíssimo mecanismo para a penetração profunda na sociedade do chamado “pensamento militar”. Mas para isso é necessário que tenham voz audível em vários diapasões. Não basta que, passivamente, sejam reconhecidas como heróicas garantidoras da Amazônia e das fronteiras, nem que ocupem algumas favelas. Elas precisam ter um papel ideológico no contexto social.  Os princípios e valores cívico-culturais praticados na caserna são vetores que direcionados e bem conduzidos pela Reserva - tendo como fulcro o exercício da inteligência e da capacidade de mobilizar, agregar e expandir - teriam grande aceitação no meio civil, carente de instituições sérias e condutas ilibadas. Num país como o Brasil, ao qual hoje falta um elemento institucional de integração, de formação cívica e nacional, de instilação de valores básicos, a Reserva é o mecanismo de articulação ideal para fundir, no povo, a idéia da inseparável união das Forças Armadas com o mais sadio espírito nacional.

    Falta-nos, evidentemente, organização e, sobretudo, o afloramento de lideranças entre os integrantes da Reserva. Num contexto onde se destacam tantos antigos chefes militares no auge de sua capacidade intelectual - verdadeiras reservas morais da nação - soldados como o General Salvador ainda têm muito a dar ao Exército e ao Brasil. Mais do que uma esperança, resta-me a convicção que o ilustre General, ao lado de seus pares, conduza a Reserva Ativa como a continuidade de uma importantíssima missão que precisa ser cumprida.

    Seja bem-vindo à Reserva, meu General. E fique certo que, onde estiver, haverá sempre um Oficial R/2 amigo a seu lado.

Fraternal e respeitosamente

Sérgio Pinto Monteiro - 2º Ten R/2 Art
Presidente do CNOR

Boletim e agenda Custódio Mattos


Em 07 de setembro de 2012


Custódio participa de
Desfile Cívico Militar do Dia da Independência


Custódio Mattos acompanhou, na manhã desta sexta-feira, 7, o Desfile Cívico Militar em comemoração ao 190º aniversário da Independência do Brasil. Realizada na Avenida Rio Branco, a parada reuniu representantes do Exército Brasileiro, das Polícias Militar, Civil e Rodoviária de Minas Gerais, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal, além de instituições da sociedade civil.



Durante os desfiles, as bandas da Polícia Militar e do Exército executaram músicas do repertório militar e popular. Sete escolas da Rede Municipal de Ensino também participaram do ato cívico, somando 1.044 alunos. Outras 12 instituições, como APAE, Escoteiros e Legião da Boa Vontade, também participaram. A novidade do desfile deste ano foi a presença de 22 moto clubes da cidade, que participaram das comemorações pela primeira vez.


Custódio conversa com jovens sobre política

Custódio Mattos aproveitou a tarde do feriado de 7 de setembro para um encontro com jovens. Junto com o vice Eduardo Freitas, Custódio se reuniu com os jovens na praça da Igreja Melquita. O tema da conversa foi política.

Custódio contou para os garotos e garotas – alguns acompanhados de familiares – um pouco de sua trajetória política. Também conversou com o grupo sobre a importância da conscientização da juventude e da participação dos jovens na vida da cidade.



Agenda Custódio Mattos

Sábado,  08/09/2012

Manhã:
- gravação para programa eleitoral

Tarde:
- visita a evento cultural promovido pela Prefeitura

Domingo,  09/09/2012

Manhã:
- encontro com produtores rurais

Segunda-feira,  10/09/2012

Manhã:
- caminhada em Filgueiras

Tarde:
- atividades administrativas como Prefeito

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